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segunda-feira, 18 de maio de 2020

GRUPO DE EX-MINISTROS DIZ QUE O MITO “PERDEU A CONDIÇÃO DE GOVERNAR”


Comissão Arns afirma que Messias está ‘imune ao sofrimento humano’ e endossa que pedidos de impeachment sejam analisados

“É hora de dar um basta ao desgoverno”. A frase vem de um manifesto assinado por ex-ministros de estado e outros membros da sociedade civil organizados na Comissão Arns, grupo que debate pautas relacionadas aos direitos humanos lançado em 2019.

Na carta, publicada nesta segunda-feira (18/05), os ex-ministros afirmam que o presidente Jair está “com toda certeza imune ao sofrimento humano” pelos estímulos constantes à manifestações antidemocráticas, por falas exaltando a volta prematura ao trabalho nos estados sob quarentena e, também, pela falta de solidariedade com as mais de 16 mil pessoas que já foram vítimas do coronavírus.

Assinam José Carlos Dias, presidente da Comissão Arns de Defesa dos Direitos Humanos e ex-ministro da Justiça (governo FHC), Claudia Costin, ex-ministra de Administração e Reforma (governo FHC), José Gregori, ex-ministro da Justiça (governo FHC), Luiz Carlos Bresser-Pereira, ex-ministro da Fazenda (governo Sarney), ministro da Administração e Reforma do Estado e ministro da Ciência e Tecnologia (governos FHC), Paulo Sérgio Pinheiro, ex-ministro da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos (governo FHC), Paulo Vannuchi, ex-ministro de Direitos Humanos (governo Lula).

“Jair Bolsonaro perdeu todas as condições para o exercício legítimo da Presidência da República, por sua incapacidade, vocação autoritária e pela ameaça que representa à democracia. Ao semear a intranquilidade, a insegurança, a desinformação e, sobretudo, ao colocar em risco a vida dos brasileiros, seu afastamento do cargo se impõe. ”, diz o texto.

O pedido de um impeachment de Bolsonaro se soma a pelo menos outros 26 pedidos protocolados no Congresso Nacional que pedem pela saída do presidente. Entre os argumentos, estão as mais recentes alegações de interferência na Polícia Federal, a participação em atos que exaltam o AI-5 e o fechamento do Congresso, e o desrespeito às medidas de isolamento para conter a disseminação da covid-19.

Até agora, no entanto, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não parece interessado em analisar os pedidos que aparecem em sua mesa.

Em uma resposta enviada ao ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello, que notificou o presidente de um pedido que queria obrigar Rodrigo Maia a dar uma resposta a um dos pedidos de impeachment protocolados, o parlamentar afirmou que a deposição de Bolsonaro seria uma “medida extrema” que paralisaria outras funções do Legislativo.

“O impeachment é uma solução extrema: o primeiro juiz das autoridades eleitas numa democracia deve ser sempre o voto popular. A Presidência da Câmara dos Deputados, ao despachar as denúncias contra o chefe do Poder Executivo, deve sopesar cuidadosamente os aspectos jurídicos e político-administrativos envolvidos”, escreveu.

*Carta Capital

Segunda-feira, 18 de maio, 2020 ás 11:00

quarta-feira, 4 de março de 2020

Álvaro Dias: “Moro é o candidato mais forte à Presidência”



O líder do Podemos no Senado, Álvaro Dias, destacou que Sergio Moro se mantém como a figura pública mais popular do Brasil e pode alçar voos maiores em 2022.

“Obviamente, hoje, Moro é o candidato mais forte à Presidência da República. Não há ninguém que possa duvidar disso porque nós temos de reconhecer o que as pesquisas indicam”, afirmou à Folha o candidato derrotado ao Planalto em 2018.

“Temos de ter humildade suficiente para entender que há alguém que se projetou de forma excepcional, e ninguém pode retirar esse mérito pelo papel que cumpriu. ”

Alvaro Dias disse, por outro lado, que o ministro da Justiça não tem total liberdade para trabalhar no governo de Jair Bolsonaro.

“O que vimos é que não [tem liberdade]. Para dar um exemplo, logo no início, ele quis o Coaf no Ministério da Justiça. […] E, logo a seguir, foi desautorizado, o coordenador foi demitido, o Coaf foi transferido [para o Ministério da Economia]”, afirmou o senador.

Segundo Álvaro Dias, Moro “foi desautorizado várias vezes” e, mesmo assim, mantém a popularidade em alta. “Eu creio que está demonstrando uma capacidade de sobrevivência incrível, muito mais em função do patrimônio adquirido como juiz do que um eventual patrimônio recentemente adquirido como ministro. ”

(O Antagonista)

Quarta-feira, 04 de março, 2020 ás 11:00