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"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

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sábado, 17 de dezembro de 2011

VÍDEO MOSTRA O QUE ACONTECE NO CÉREBRO DA MULHER DURANTE O ORGASMO


Pesquisadores americanos fizeram um vídeo em 3D mostrando o que acontece no cérebro de uma mulher durante o orgasmo. 

A animação, feita com imagens de ressonância magnética de uma voluntária (que se masturbou em laboratório), mostra a atividade cerebral crescente em 80 regiões distintas, até culminar no clímax sexual. 


O vídeo foi apresentado em conferência da Society for Neuroscience, em Washington, Estados Unidos, e divulgado pelo site The Visual MD. A notícia foi publicada na edição on-line da revista americana "Time". 

Segundo Barry Komisaruk, psicólogo da Universidade Rutgers, Nova Jersey, e um dos coordenadores do estudo, o mapeamento do orgasmo pode ajudar mulheres que não conseguem chegar lá. Além disso, revela mecanismos de prazer que futuramente podem ajudar em pesquisas sobre depressão ou dependência química. 

SEQUÊNCIA DE CORES
O vídeo usa uma escala de cores quentes que começa no vermelho escuro, muda para laranja e amarelo e termina no branco, quando o nível de atividade cerebral é mais alto. 

No início da estimulação sexual, são "ligadas" áreas sensoriais que mapeiam os órgãos genitais. Aumenta a atividade de regiões envolvidas no processamento de emoções, como a ínsula, o cingulado anterior e a amígdala. 

Em seguida, o hipocampo, que processa memórias, é acionado. De acordo com os pesquisadores, isso pode estar relacionado com a lembrança de fantasias sexuais ou com a gravação da experiência. 

A estimulação atinge, então, o córtex pré-frontal, envolvido no planejamento e no pensamento abstrato. São ativados locais relacionados com o movimento corporal e a tensão muscular típica do orgasmo. 

Em seguida, o hipotálamo libera oxitocina, o "hormônio do amor", importante para a criação de vínculos emocionais. No auge, há uma grande atividade do núcleo acumbente (chamado de "centro do prazer"), que termina com a liberação de dopamina, neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar. Só então a atividade cerebral diminui. 

A CIÊNCIA DO ORGASMO
Não é a primeira vez que o orgasmo feminino intriga cientistas. Algumas pesquisas, inclusive, já questionaram sua existência e elaboraram várias teorias sobre o assunto. 

Uma das teses mais aceitas diz que o orgasmo feminino existe só porque o masculino precisa existir. O prazer sentido pela mulher seria um subproduto da evolução --elas sentem prazer pelo mesmo motivo que eles têm mamilos. 

Há outras hipóteses, como a de que a sensação de prazer serviria de incentivo para a mulher repetir o sexo. Ou, então, que a contração do útero ajuda os espermatozoides a chegarem até o óvulo.

JULIANA VINES
Sábado 17/12/2011 ás 18:15h

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

DEPRESSÃO PÓS-PARTO ESTÁ RELACIONADA À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA


No estudo, uma em cada seis mães relatou sofrer violência emocional
Por trazer uma série de complicações para a mulher, a depressão pós-parto é alvo de investigação de especialistas a fim de encontrar formas de preveni-la e combatê-la. Um estudo publicado (16/12/2011), pelo International Journal of Obstetrics and Gynaecology, mostra que a violência doméstica é muito comum entre mães que relatam depressão pós-parto. Das mulheres analisadas que apresentaram sintomas depressivos, 40% relataram atos violentos dentro de casa.

Conduzida pelo Murdoch Childrens Research Institute, na Austrália, a pesquisa teve o recrutamento de 1.305 mulheres em seis hospitais públicos. Todas estavam entre seis e 24 semanas de gestação. Elas responderam a um questionário no momento da adesão ao estudo e depois aos três, seis e doze meses após o parto. As informações sobre depressão foram coletadas em todos os momentos, enquanto a informação sobre violência íntima foi coletada apenas aos 12 meses após o nascimento. 

Os pesquisadores observaram que 60% das mulheres relataram sintomas de depressão nos 12 primeiros meses após o parto. Sintomas associados a essa doença incluíam abuso emocional, abuso físico, depressão na gravidez e desemprego no início da gestação. Uma em cada seis mães relatou violência doméstica no primeiro ano após o nascimento do bebê. Violência emocional foi mais comum que violência física (14% versus 8%). 

Esses achados indicam que as mães devem ser acompanhadas pela equipe de saúde por mais tempo, já que a maioria não faz seguimento clínico após seis meses do nascimento do bebê, período em que, segundo o estudo, as chances de depressão pós-parto são maiores. 

O papel da família na depressão pós-parto

Segundo o ginecologista Aléssio Mathias, especialista do Minha Vida, o apoio familiar é essencial para que a mãe enfrente a fase pós-parto sem grandes riscos de depressão. ?As novas tarefas exigidas pela maternidade, às vezes, são exaustivas em um primeiro momento, deixando a mulher estressada e confusa sobre seus sentimentos?, conta. Portanto, o papel da família é tranqüilizar a nova mamãe, assegurando que a fase de estranhamento e estresse seja transitória.

Após o nascimento do bebê, a mulher se mostra mais fragilizada devido à mudança hormonal e à nova situação familiar. O fato de não contar com o parceiro, seja porque ele trabalha muito ou é ausente, pode interferir nesse momento, pois normalmente filhos são frutos de um projeto do casal. Se a expectativa feminina é a de ter o companheiro presente, ela deve conversar com ele a respeito de suas necessidades. O apoio familiar e de amigos é bem-vindo, mas não substitui a falta ou a expectativa que ela se sente em relação ao cônjuge 

Atenção aos sintomas

Os sintomas da depressão pós-parto variam de leves a graves. ?Eles são inúmeros e podem se iniciar com choro sem motivo, irritabilidade, intolerância ao marido e familiares, insônia, inapetência, agressividade e passividade?, conta Aléssio Mathias. 

A mulher em depressão pós-parto, raramente apresenta alteração na capacidade de cuidar do seu bebê. Ou seja, ela não o abandona a própria sorte. Essa dificuldade acontece somente nos casos mais graves. Nessas circunstâncias, os médicos podem indicar a introdução da medicação até a situação ser normalizada. 

Sexta – feira 16/12/2011 ás 6:05

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

PLANEJAMENTO PARA 2012


Final do ano não é só sinônimo de festa natalina e troca de presentes. Nessa época, muitas pessoas param um momento para refletir seus atos, tanto pessoais quanto profissionais, e traçar metas de como aprimorá-los ou mudá-los.

Mas, para ser sincera, não há um período específico do ano para se iniciar um planejamento. “A grande pergunta, considerada o pontapé deste procedimento é: ‘o que eu quero?’ As pessoas estão muito acostumadas a dizer o que elas não querem. Então para uma boa traçada de metas é necessário fugir do negativismo e priorizar o que se quer alcançar”, explica Malu Monteiro, coach integrante da Sociedade Brasileira de Coaching que atua na região do ABC, Grande São Paulo.

Definiu o que quer? Então é hora de fazer um cartão de objetivos, que nada mais é do que passar para o papel a meta que você deseja alcançar (aumento de salário, mudança de emprego, um cargo novo...). Segundo Malu, 60% das pessoas que escrevem seus planos no papel têm mais chances de conseguir o que desejam. “É como se o objetivo começasse a se materializar”, explica.

Feito isso verifique se este objetivo é alcançável. Por exemplo: se você deseja mudar de emprego e conquistar uma vaga numa grande empresa de vendas, precisa verificar quais as habilidades necessárias, se você as tem e, se não possui, qual a possibilidade de passar a possuí-las. Depois, verifique se seu objetivo é realizável, ou seja, tente visualizá-lo. “Um objetivo bem trabalhado precisa de tempo. E o tempo que vai levar para alcançá-lo depende de cada pessoa”, ressalta.

Resumindo: o seu plano de ação deve responder às seguintes perguntas: O que eu quero (especificamente)? Como isso vai acontecer? Quanto vai custar? (tempo e dinheiro, porque você pode precisar fazer cursos, contratar um coach e ou ter disponibilidade para mandar currículos, pesquisar...) Quando vai acontecer? (coloque dia, mês e ano) Quem vai responsável pela tarefa?

Pronto, agora é caminhar e batalhar pelo sonho. Se for necessário fazer cursos de atualização, já procure uma boa escola. Quer comprar um bem? Então pesquise o valor e comece a poupar. “Coloque sua carta de objetivos sempre à vista. Inclua matérias de jornal, fotos, enfim, o que for necessário para manter sua motivação”, sugere Malu. Aproveite também para comentar seu planejamento com pessoas de confiança. Fique de olho no mercado e busque informações para aprimorar seu plano de ação.

Malu lembra que quando estamos próximos do fim do ano as pessoas percebem que muito tempo se passou e então começam a avaliar suas realizações. Fazem promessas de que o próximo ano vai ser melhor e correm contra o tempo. Entretanto, a coach ressalta que quem faz essa reflexão a qualquer época olha de maneira diferente para o fim do ano.

“Esses indivíduos dão continuidade às metas alcançadas em 2011, provando que não ficaram paradas, pensando no que fazer quando o outro ano começar. Elas correram atrás, caminharam em busca de seus objetivos”, afirma. E você, a qual grupo pertence?

Quinta – feira 15/12/2011 ás 12:05

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Guia de Ética e Autorregulamentação Jornalística


 O Grupo RBS, que publica o jornal gaúcho Zero Hora, lança, nesta sexta-feira (9), o Guia de Ética e Autorregulamentação Jornalística, durante o "Painel RBS". O evento contou com a presença do vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Carlos Ayres Britto, para falar sobre "Liberdade de Expressão e Transparência Pública".

Durante o "Painel", o ministro será entrevistado pelos colunistas de política do Grupo, Rosane de Oliveira e Moacir Pereira, com mediação da jornalista Carolina Bahia, diante de uma plateia composta por representantes dos três poderes, e entidades do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Elaborado por um comitê editorial, que segue diretrizes da Unesco, o "Guia de Ética e Autorregulamentação Jornalística do Grupo RBS", com 52 páginas, traz definições sobre a linha editorial da empresa, os princípios éticos que orientam a produção jornalística dos veículos e a conduta dos profissionais. Além disso, aborda temas atuais, como comunicação digital e a relação com a publicidade.

"Nosso novo Guia de Ética e Autorregulamentação Jornalística foi elaborado como uma ferramenta para avançarmos ainda mais na transparência com o público e na forma como fazemos comunicação e jornalismo, numa síntese da linha editorial da empresa, dos princípios e valores que a RBS defende, sempre sob a perspectiva do interesse público e coletivo", disse o presidente do Grupo, Nelson Sirotsky.

Leia no site (Guia de ética)
 Segunda - feira 12/12/2011 ás 16:05

BOLETIM AWAY YAHOO BRASIL

Hoje Gil comenta sobre: esportes e divorcios. Veja o video e divirta-se

GUARANÁ E CARNE DE BODE


Por que a Eta Bebidas do Nordeste, uma fabriqueta de guaraná em copo, não gaseificado, com sede em Pernambuco, pagou R$ 130 mil de consultoria a Fernando Pimentel? Por que a Eta negou o contrato e, no dia seguinte, voltou atrás? O que Pimentel sugeriu como estratégia, já que a fábrica está em processo de liquidação? Por que o superconsultor Pimentel resolveu dar um gás numa bebida de R$ 0,50 que fazia propaganda no Ratinho e contratava meninas em jogo do Sport com o Santa Cruz? Afinal, ele assessorava a Federação das Indústrias de Minas e os consórcios de construtoras que farão obras na Copa.

Pimentel é um ministro elegante. É peso-pesado, por ser tão próximo de Dilma, desde os tempos de luta em que a presidente tinha aquela carinha bonita da foto que ÉPOCA divulgou na semana passada. Ele não vocifera. Não esbraveja. Não chora em público como outro colega ameaçado, Mário Negromonte, das Cidades, que se gaba de ter comido “muita carne de bode”. Não se mete com festas em motéis, não constrange Dilma com declarações de amor. Tem mais classe que o bloco dos destituídos de 2011.

Se algo emerge dos escândalos, é o baixo nível do alto escalão. Enquanto os ministros estavam ali quietinhos no Planalto, mamando nas tetas do país, sem dar entrevista, não se imaginava que eles mal soubessem falar. São esses personagens os mais altos representantes do governo brasileiro? Depois há quem reclame que a presidente perca a paciência.

Pimentel não silenciou sobre seus clientes de consultoria como Palocci, o enigmático ex-chefe da Casa Civil que entrou mudo e saiu calado. Não foi acusado, como Rossi, da Agricultura, de contratar lobista nem bandido para sua pasta. Não pesam contra ele denúncias de desvio de dinheiro público, propinas ou convênios irregulares com ONGs. Assim foram derrubados Nascimento, dos Transportes, Novais, do Turismo, Silva, do Esporte, e Lupi, do Trabalho. Ufa!

O que poderia tirar Pimentel do bichado ministério de Dilma é algo mais sutil. Chama-se tráfico de influência. É aquele terreno pantanoso das relações entre o poder público e o capital privado. Até agora, nada do que foi levantado contra Pimentel é ilegal, por não ter sido praticado no exercício do cargo. Não o ajuda, porém, o pedido de demissão de seu ex-sócio na empresa de consultoria, Otílio Prado, que continuava como assessor especial do prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda. Otílio se sente culpado de quê? Também não é bom para Pimentel que sua empresa de consultoria continue aberta, embora inativa. Mas, se nada de mais grave surgir, dificilmente ele cairá. Pimentel está na cota de Dilma. Ela vai protegê-lo.

O problema deixou de ser Pimentel ou Negromonte. Há uma desconfiança geral no sistema. Quando o governo federal precisa explicar por escrito aos Estados que verba de Saúde tem de ser gasta na Saúde, e não desviada para outros fins. Quando o líder do governo na Câmara, Candido Vaccarezza, acha a coisa mais normal do mundo ser “funcionário fantasma” e não aparecer para trabalhar. Quando políticos não veem nada antiético em embarcar em jatos de empresários ou comprar votos. Quando o mérito deixa de ser um critério e perde para o apadrinhamento. Quando nada acontece com corruptos.

O povo não quer mais pagar pela farra pública, presidente Dilma. A Câmara prepara aumentos de R$ 386 milhões. O que fazem os 10 mil secretários parlamentares nos gabinetes da Câmara? O que faz essa gente? São 1.200 cargos especiais, com salários de até R$ 12 mil. A verba de gabinete de cada deputado é de R$ 60 mil por mês e pode subir para R$ 90 mil. Como se justifica isso para o contribuinte? Por que essas pessoas podem aprovar aumentos para si mesmas com nosso dinheiro?

Como, numa recessão mundial, o Executivo poderá manter 39 ministérios e 23.500 assessores de confiança? Dilma, se sua maior qualidade for mesmo a gestão responsável, aí está a oportunidade de fazer história – e não só faxina.

( RUTH DE AQUINO)
Segunda – feira 12/12/2011 ás 13:05h