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"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

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domingo, 23 de maio de 2021

14,5 MILHÕES DE FAMÍLIAS BRASILEIRAS VIVEM NA EXTREMA POBREZA

Em abril deste ano, 14,5 milhões de famílias registradas no CadÚnico (Cadastro Único do governo federal) viviam em extrema pobreza. Esse é o maior patamar da miséria no Brasil desde o início dos registros disponíveis do Ministério da Cidadania, agosto de 2012, e representa mais de 40 milhões de pessoas. Antes da pandemia, em fevereiro de 2020, havia 1 milhão a menos: 13,4 milhões.

 

Segundo o Governo Federal, é considerada família vivendo em extrema pobreza aquela com renda per capita de até R$ 89 mensais. No geral, são pessoas que vivem nas ruas ou em barracos de favelas.

 

Além desse expressivo grupo, 2,8 milhões de famílias vivem em pobreza, com renda entre R$ 90 e 178 per capita mensais.

Para o professor de economia popular da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) Cícero Péricles de Carvalho, o aumento do número de famílias na extrema pobreza pode ser explicado pela recessão e baixo crescimento da economia, além dos limites das políticas sociais do governo.

 

"A situação atual do mercado de trabalho explica parte desse crescimento: são 14 milhões de desempregados, 6 milhões de desalentados [trabalhadores que desistiram de procurar emprego] e mais 7 milhões de subocupados, num total de 27 milhões de brasileiros sem renda ou com renda parcial do trabalho. Esse conjunto tem quase o mesmo número das famílias inscritas no CadÚnico [29,6 milhões]", comenta Péricles de Carvalho.

 

Segundo professor, o aumento da extrema pobreza também amplia a desigualdade social do Brasil. "Temos ainda mais 2,8 milhões de famílias pobres, ou seja, mais 8,5 milhões de brasileiros com uma renda entre R$ 89 e R$ 178. Parece algo incompreensível, no sentido econômico, para um país que é a oitava economia mundial", diz.

 

O professor acredita que uma possível melhora nos números de mortes e infectados da pandemia poderia aliviar a situação.

 

"Espera-se que, na economia da pós-pandemia, ocorra um período de crescimento das atividades que sejam grandes empregadoras, como a construção civil, agricultura familiar, comércio, serviços e indústrias intensivas de mão de obra. E espera-se também o crescimento dos negócios das micro e pequenas empresas, geradores da maioria dos empregos no Brasil, e não apenas os microempreendedores, na sua ampla maioria trabalhadores penalizados pelo desemprego", Péricles de Carvalho.

 

* Com informações do UOL.

Domingo,23 de maio, 2021 ás 12:27


 

sábado, 22 de maio de 2021

BRASILEIRAS GARANTEM VAGA NO SKATE DOS JOGOS DE TÓQUIO

 


As brasileiras Dora Varella, Isadora Pacheco e Yndiara Asp garantiram vaga na próxima edição dos Jogos Olímpicos. As integrantes da seleção de skate, na modalidade park, garantiram, na última sexta-feira (21/5), presença em Tóquio, ao terminarem o Dew Tour (última oportunidade de classificação para as Olimpíadas) entre as 20 primeiras colocadas do evento realizado em Des Moines (Estados Unidos).

 

Após a classificação, a catarinense Yndiara Asp destacou (em depoimento à Confederação Brasileira de Skate) os desafios de garantir a vaga em meio ao contexto da pandemia do novo coronavírus (covid-19): “Estamos desde 2018 nessa corrida olímpica. Muita coisa aconteceu. Pandemia. Ficamos um ano inteiro sem competir. De repente surge essa competição como a última classificatória. Foi um mix de emoção, de tensão, de nervosismo […]. E consegui. Nossa, deu um alívio e uma felicidade muito grande de fazer o que eu vim fazer, o meu propósito”.

 

O Brasil continua participando do Dew Tour, tendo ainda a possibilidade de classificação para os Jogos de Tóquio no park masculino e no street, tanto no masculino como no feminino. (ABr)

Sábado,22 de maio, 2021 ás 18:27


 

quinta-feira, 20 de maio de 2021

OMS DEFENDE ISOLAMENTO MESMO COM EFICÁCIA DE VACINAS CONTRA VARIANTES

 

O escritório regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a Europa disse, nesta quinta-feira, 20, que ainda é necessário ter prudência com viagens internacionais não essenciais, mesmo que as vacinas aprovadas contra a covid-19 sejam eficazes contra "todas as variantes" do coronavírus. Para a OMS, a persistência da doença e alto potencial de transmissão do vírus são pontos de alerta.

 

“As vacinas podem ser a luz no fim do túnel, mas não podemos ser cegados por essa luz”, disse o diretor regional da OMS para a Europa, Hans Henri Kluge, em conferência de imprensa sobre a evolução da pandemia.

 

Kluge recomendou evitar viagens e se mostrou cético quanto à possibilidade de passaportes de imunização - que liberam a circulação de pessoas já vacinadas -, embora reconheça que o turismo é uma forma de renda vital para algumas regiões.

 

A chefe das Emergências da OMS na Europa, Catherine Smallwood, defendeu a manutenção dos requisitos para viagens, como testes e quarentenas em determinadas situações. Para Smallwood, ainda é necessário ser “extremamente cuidadoso", sobretudo em um momento de "alta transmissão" como o atual, apesar da queda regional da incidência.

 

A OMS está monitorando de perto a evolução das quatro variantes mais proeminentes que foram identificadas na Europa e que classifica como "preocupanes”. A que predomina na região é a cepa que foi primeiro identificada no Reino Unido, mas a indiana já foi registrada em 26 dos 53 países que compõem a região europeia da OMS. Segundo a Organização, a variante da Índia se espalhou sobretudo devido a viagens internacionais, embora a transmissão comunitária também tenha sido detectada. / EFE

*msn

Quinta-feira,20 de maio, 2021 ás 10:57