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"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

NOVA BANDEIRA DO BRASIL



Senhor, tende piedade de nós!
Pelo Marcos Valério e o Banco Rural 
Pela casa de praia do Sérgio Cabral 
Pelo dia em que Lula usará o plural 

Senhor, tende piedade de nós!
Pela jogada milionária do Lulinha com a Telemar 
Pelo dia em que finalmente Dona Marisa vai falar

Senhor, tende piedade de nós!
Pela "queima de arquivo" do Toninho(de Campinas) e Celso Daniel
Pela compra do dossiê no quarto de hotel
Pelos "hermanos compañeros" Evo, Chaves e Fidel

Senhor, tende piedade de nós!
Pela volta triunfal do "caçador de marajás"
Pelo Duda Mendonça e os paraísos fiscais
Pelo Galvão Bueno que ninguém aguenta mais 

Senhor, tende piedade de nós!
Pela família Maluf e suas contas secretas
Pelo dólar na cueca e pela máfia da Loteca
Pela mãe do presidente Lula, única mulher que nasceu analfabeta

Senhor, tende piedade de nós!
Pela invejável "cultura" da Adriane Galisteu
Pelo "picolé de chuchu" (Alkmim) que esquentou e derreteu
Pela infinita bondade do comandante Zé Dirceu

Senhor, tende piedade de nós!

Pela eterna desculpa da "herança maldita" 
Pelo "chefe" Lula abusar da birita 
Pelo  penteado da companheira Benedita 

Senhor, tende piedade de nós!
Pelo Ali Babá e sua quadrilha 
Pelo Zé Sarney e sua filha 

Senhor, tende piedade de nós! 
Para que possamos ter muita paciência 
Para que o povo perca a inocência 
E proteste contra essa indecência 

Senhor, dai-nos a paz!

(Autor desconhecido)

domingo, 16 de outubro de 2011

O ABORTO

FALÁCIA PODE SER CONSIDERADA COMO UM RACIOCÍNIO ERRADO - QUE ENGANA.
 
Segue abaixo um exemplo que se tornou popular:
 
Se você conhecesse uma mulher grávida, que já tivesse 8 filhos.
Dois dos quais eram surdos, os outros dois cegos e um que era retardado, e
ela tivesse sífilis, ¿você recomendaria que ela fizesse um aborto?
 
Se você disse sim acabou de matar Beethoven !!!
 
Uma análise desta falácia:
Considerando que gênios como Beethoven correspondem a uma infinitésima
fração da população e que a probabilidade de que a criança, gerada pelo
exemplo acima, venha a ter sérios problemas de saúde; ¿quem assumiria a
quase certeza de gerar milhões de surdos, cegos e retardados na esperança
incerta de que um deles se torne um gênio?
Mas a falácia acima quer induzir que todas as pessoas que nascem sobre tais
circunstâncias se tornariam gênios como Beethoven.
 
Muito cuidado com as "verdades" que querem lhe empurrar!
 
Para deixar mais claro o absurdo da falácia acima, considere as seguintes
suposições:
 
Supondo que você encontre uma menina de 13 anos pela rua e se resolva a
estuprá-la; e ela engravide; e dê a luz a um gênio da medicina que daqui há
uns 30 anos venha a descobrir a cura para todas as doenças. ¿Você sairia por
aí estuprando menininhas? Ou você 'mataria' este gênio da medicina?
 
Supondo que lhe dê uma vontade inexplicável de matar seu vizinho, mas você
resiste; e no outro dia seu vizinho enlouquece e mata toda a sua família.
¿Você sairia por aí matando seus vizinhos antes que eles enlouqueçam e
resolvam matar sua família?
 
Supondo que sua namorada engravide e vocês ainda não tenham condições de ter
um filho; mas, para não cometer o 'pecado hediondo' do aborto, vocês levam
adiante a gravidez.
 
A criança é criada com toda dificuldade - vocês têm que abrir mão de
estudos, sonhos, etc.
Quando adolescente seu filho se torna um drogado delinqüente - mesmo sendo
criado com todo cuidado e carinho - e rouba, e vende tudo que vocês têm em
casa para sustentar o vício do crack. Num acesso de fúria, durante uma
discussão com a sua esposa e seus pais, ele pega uma arma e mata toda sua
família e depois se mata. Você não está em casa e sobrevive...
Parabéns! Sua defesa intransigente da 'vida' levou à desgraça de sua
família.
 
No seu caso é apenas uma suposição. Mas tenha certeza de que muitas
famílias sofrem pela falta de opção em fazer um aborto...
 
Abaixo está um estudo sobre o assunto:
 
O IMPACTO DO ABORTO SOBRE A CRIMINALIDADE
 
(Resumo de estudos dos economistas John J. Donohue e Steven D. Levitt -
Publicado no Quarterly Journal of Economics, vol. CXVI, em maio de 2001)
 
Oferecemos evidências de que a legalização do aborto contribuiu
significativamente para a recente redução dos índices de criminalidade nos
EUA. A incidência de crimes começou a declinar cerca de dezoito anos após o
aborto se tornar legal em alguns Estados...
 
A conclusão é simples: filhos indesejados geralmente provém de famílias
pobres que têm maiores dificuldades em oferecer boas condições de vida e a
atenção necessária para uma boa educação. Estas dificuldades levam a uma
criação deficiente onde as crianças passam por dificuldades e carência de
atenção e afeto; e, por isso mesmo, apresentam maior predisposição ao
crime...
 
Para finalizar, deixo o texto abaixo:
 
COLOCANDO EM ORDEM AS IDÉIAS SOBRE O ABORTO
 
Depois de discutir este assunto por meses, resolvi fazer aqui uma síntese
das conclusões a que cheguei.
 
Deixando de lado os motivos que uma mulher pode ter para fazer um aborto -
já que estes podem ser muitos e diversos - vamos analisar os motivos para
que a sociedade impeça uma mulher de fazer um aborto e a obrigue a ter um
filho indesejado:
 
O principal argumento levantado contra o aborto é que ele 'mata' um 'ser
humano' 'indefeso'.
 
Esta é uma argumentação puramente apelativa ao sentimentalismo. Como se o
ser humano não 'matasse' milhões de espermatozóides e centenas de óvulos,
que não são fecundados, durante a sua vida - na verdade são suprimidos
naturalmente, assim como a vida de um feto fora do corpo da mãe; como se o
ser humano não 'matasse' quase tudo que ele come; como se a morte não
fizesse parte da vida...
 
O termo 'ser humano' é usado de forma incorreta, porque um feto é um
organismo em formação e está longe de se tornar um ser humano completo; e
muito mais longe ainda de tomar qualquer decisão sobre nascer ou não
nascer - se pudesse optar por nascer, não escolheria uma mãe que não o
desejasse. O nascimento de um filho deve ser uma opção dos pais - mais
especificamente da mãe. Mas, na argumentação contra o aborto, o feto não só
é colocado como 'ser humano', como é endeusado como uma coisa sagrada, que
está acima da vontade da mulher que poderá lhe trazer ao mundo. Esta sim, um
ser humano completo, que deve ter a capacidade de decidir; que tem uma vida
pela frente; e que não pode ser condenada a dedicar esta vida a um filho que
não foi fruto do seu amor, e que poderá se tornar o fruto do seu ódio. É
claro que a mulher - assim como o homem - deve estar preparada para assumir
uma sexualidade responsável; ¿mas por quê teria que pagar tão caro, junto
com um filho que não pediu para nascer, por algum descuido inconseqüente? Já
não bastaria contrariar a sua própria natureza de mãe, se submetendo a um
aborto?
 
A palavra 'indefeso' também é usada de forma puramente apelativa, já que não
é o fato de um ser humano estar indefeso, ou não, que justificaria, ou não,
a sua 'morte' - termo usado erroneamente na argumentação. No entanto o apelo
sentimentalista o faz tão coitadinho que parece exigir da sociedade uma
defesa contra o 'monstro' que é a mulher que quer lhe 'matar cruelmente' -
como se um aborto, feito por profissionais especializados, arrancasse o feto
do útero de qualquer maneira e o matasse a pauladas.
 
Se excluirmos os apelos sentimentalistas, o aborto não passa de uma simples
interrupção de um processo biológico de gestação; muito semelhante ao
obstáculo imposto ao espermatozóide de fecundar o óvulo, quando se usa um
preservativo. E o resultado é exatamente o mesmo. Isto é: não acontece a
gestação de um filho indesejado.
 
Agora vamos fazer uma análise do ponto-de-vista material/espiritual:
Se o feto não tem um espírito (inteligência, aura, alma, ou como quiserem
chamar isso que nos faz pensar) - que o distinguiria dos animais
irracionais - ele se iguala a qualquer feto de qualquer animal; como um ovo
de galinha que compramos no mercado e comemos no almoço.
Se o feto tem um espírito: a interrupção do desenvolvimento do mesmo só o
faria migrar para o próximo óvulo fecundado. Ou seja, ele só seria filho de
uma outra família que o desejasse.
Assim como a morte não atinge quem morre, o aborto também não pode atingir
quem ainda nem nasceu.
Então, não existe nada, do ponto-de-vista material/espiritual, que possa
condenar o aborto como algo errado. A não ser a crença em 'leis divinas'
absurdas (criadas por quem?), que querem nos fazer escravos dos 'deuses' -
mas isso é para quem quer acreditar nelas...
 
CONCLUINDO: não existe nenhuma justificativa plausível que possa impedir uma
mulher de optar pelo aborto; a menos que ela mesma não queira fazê-lo.
 
Está mais do que na hora de colocar esta decisão nas mãos de quem é a mais
interessada e afetada por tal decisão: A MULHER.
 
Enviado por: Celso Afonso Brum Sagastume

E-Mail: celsoabs@plugnet.psi.br

Domingo,16/10/2011 ás 21h:05 

A CONSCIÊNCIA DEVE PRECEDER A ATITUDE, SEMPRE!


É comum as pessoas querer fazer alguma coisa para ajudar os outros, ou para melhoraralguma coisa; como também é comum as pessoas não saberem bem o quefazer e acabarem por fazer coisas inúteis ou até indevidas - que ao invés de ajudar acabam atrapalhando...
 
Não sabendo bem o que fazer, a maioria segue a maioria, sem pensar muito sobre a eficiência do que esta maioria está fazendo. Exemplos disso são os repasses de e-mails - recebi e estou repassando... - também os movimentos de massa - todo mundo tá indo protestar contra a corrupção e eu também vou...
 
Quem pára para pensar pode perceber que a maioria das pessoas muitas vezes faz coisas inúteis - que nada resolvem. Mas, para chegar a esta conclusão não basta apenas parar para pensar, também é necessário estar sempre bem informado sobre o que é útil e o que inútil; o que funciona e o que não funciona - ou: o que já funcionou e o que nunca funcionou.
 
É preciso ter consciência de que uma atitude será boa ou ruim, antes de agir. Depois, não adianta reclamar o tempo perdido nem lamentar os resultados que não vieram.
 
O problema é que parar para pensar e se informar não é uma qualidade muito comum do ser humano...
 
Porém, se você parou para ler este texto, é sinal que está no caminho certo. Podes seguir em frente, mas nunca esqueça de parar, de vez em quando, e pensar sobre suas atitudes, sempre! (Celso Afonso Brum Sagastume)
 
Domingo,16/10/2011 ás 18h:05

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

UMA HISTÓRIA DE SUPERAÇÃO


Chegou o dia da jovem Danila Dands gravar seu tão sonhado CD, “a voz da liberdade” , em (13/10).  Ela  solta a voz para dizer: CRACK TÔ FORA!”.

Danila tem 25 anos e cumpre pena há cinco anos no Presídio Feminino do Distrito Federal, (Colméia). A história de vida de Danila é intrigante. Ela nasceu dentro do presídio, quando sua mãe cumpria pena por tráfico de drogas. Aos seis meses de vida ela deixou o presídio para viver com sua avó materna, em uma cidade do interior de Goiás.

Danila recebeu da avó princípios cristãos e morais fortes, sobre os quais viveu até seus 11 anos, quando sua avó morreu. Diante da situação Danila retornou a Brasília para viver com sua mãe, que segundo ela, vivia em Ceilândia dentro de uma “boca de fumo”.

O cenário estava pronto, triste com a perda da avó, em um ambiente novo e desconhecido, envolto em cenas do submundo do crime, desabrochando para juventude, Danila foi tragada para o mundo que a levaria para trás das grades.

Viu no primeiro namorado a chance de ter aconchego, carinho e proteção, diante do medo, próprio de criança,  ao testemunhar, como ela mesma relata, assassinatos por acertos de contas e muitas maldades, praticadas pelos criminosos que a cercavam. O álcool foi o companheiro para anestesiar as dores da nova vida.

Aos 13 anos foi mãe de seu primeiro filho, e veio o segundo e  o terceiro e maus tratos do marido, que logo foi preso por tráfico de drogas. Ao visitar o marido na cadeia, veio o pedido para que ela levasse drogas para ele. Danila disse que pensou por muitos dias, mas decidiu fazer o que o marido havia pedido. Nervosa e trêmula, Danila foi presa em flagrante por porte de drogas em área de segurança. Começava aí uma sequência de tragédias na vida da moça. 

Dois anos em regime fechado, período em que Danila não recebeu uma visita sequer, nem de amigos, nem de familiares. Trancada e  longe dos filhos amargou a solidão da vida atrás das grades. “Minha companhia era a música, nunca parei de cantar”, conta Danila, que se separou do pai de seus três filhos por meio de uma carta que escreveu.

Veio a liberdade condicional. Danila tinha a chance de reescrever a sua história. Mas para onde ir? Ex-presidiária e sem emprego? A única alternativa era voltar para casa mãe lá, na “boca de fumo”.

Danila livre,  conheceu um homem, trabalhador e disposto a mudar a vida da jovem. Apaixonados faziam planos para o futuro. Mas, para Danila as coisas não parecem fáceis. Uma batida policial na casa da mãe e drogas por todo lado. “A droga era da minha mãe, mas tive pena dela, que já estava velha e não ia agüentar a prisão, então decidi assumir e disse que era tudo meu. Voltei para cadeia, dessa vez presa em flagrante por tráfico de drogas”, relata Danila.

Novamente atrás das grades, a jovem descobriu que estava grávida. O  pai da criança que era funcionário da Companhia Energética de Brasília (CEB),  passou a visitá-la, deu assistência e acompanhou a gravidez. Aos nove meses de gestação, com a expectativa da chegada do bebê, Danila passa por mais uma perda. O pai da criança prestes a nascer, morre eletrocutado, quando realizava serviços elétricos em via pública.

Desolada, 20 dias depois da tragédia, Danila deu à luz a um menino, que viveu com ela dentro do presídio até os seis meses de vida. “Sofri muito quando meu filho foi levado pela avó paterna dele, mas me enchi de forças e esperança de sair daqui, mudar de vida e poder criar meus filhos com dignidade”, disse.

Danila se apegou à música e cantava as letras que ela mesma compunha. Até que em agosto de 2011 foi descoberta pelo produtor musical Carioca, que decidiu dar uma oportunidade aquela moça de olhar triste, mas forte, que traz no peito o desejo de alçar novos vôos que a levem rumo à liberdade e ao sucesso.

É com a música “Crack tô fora”, que Danila grava seu primeiro CD e inicia uma campanha de enfrentamento a essa droga que cresce desenfreadamente por todo o Brasil. “Sei o que o crack faz na vida das pessoas, tenho companheiras de prisão que são dependentes da droga, uma delas teve filho na mesma época que eu e não tinha leite, amamentei o meu filho e o dela.

Tem mulheres aqui dentro que abrem mão de qualquer coisa por uma pedra de crack. Quero levar minha música e os relatos que ouvi aqui dentro, para alertar as pessoas aí fora, que qualquer um está sujeito a dar o primeiro passo rumo ao crack e na maioria das vezes é um passo sem volta. É uma droga que destrói famílias inteiras e agora está pegando as crianças, que trocam a infância pelo vício. É preciso parar o crack e isso é urgente”, explica.

O G1, portal de notícias da globo.com divulgou vídeo com música de Danila, que pode se tornar um hino da campanha de enfrentamento ao crack no Brasil. Veja o vídeo aqui.

Sexta – feira, 14/10/2011 ás 7h:05