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"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

NÃO DÁ PARA NÃO TER MEDO DE DEFENDER O BRASIL


No Brasil é proibido ser de direita, uma legítima escolha ideológica em qualquer democracia do mundo, pois ela foi demonizada por terroristas, guerrilheiros, corruptos e mensaleiros, com a inestimável ajuda da imprensa, da igreja e das universidades. 

No Brasil também é vedado ser fumante de tabaco, pois o fumo acaba de ser proibido até mesmo em ambientes privados, enquanto o STF libera as marchas a favor da maconha (cujo porte, uso e venda é crime previsto no Código Penal) e universitários protestam, depedram, descumprem ordens judiciais, tentam expulsar a polícia, para que ela seja vendida livremente dentro dos seus campi. 

Por fim, virou acinte ser um proprietário rural no Brasil e, suprema ofensa aos puros e bondosos, ser um representante legalmente eleito por este setor que representa 1/4 do PIB e 1/3 dos empregos do pais. Até foi cunhado um termo pejorativo para quem defende 5.170.000 produtores no Congresso: "ruralista". O parlamentar pode ser ambientalista, mas não pode ser ruralista. 

Fernando Henrique Cardoso, um ex-presidente intelectual, sociólogo, defensor da liberalização da maconha, bradou dias atrás: é um absurdo chamar estudantes da USP de maconheiros. Deveria ter levantado a sua voz tão sábia para afirmar que também é um absurdo criminalizar o homem do campo. FHC não disse porque não lhe convém e porque é um deslumbrado urbano, em busca desatinada de salvar a sua biografia.

Restou a defesa dos brasileiros de mãos calejadas e pele tisnada para a corajosa Kátia Abreu, presidente da CNA e senadora eleita pelo Tocantins, criticando a visão preconceituosa dos "intelectuais urbanos" em relação ao setor agropecuário. Segundo ela, as análises sempre visam ofuscar a importância do agronegócio para a política econômica brasileira, com a  utilização de expressões como "primarização, desindustrialização e nova dependência", quando na verdade é o superávit do agronegócio que reduziu a dependência do capital externo, já que, nos últimos 10 anos, gerou um superavit de mais de U$ 400 bilhões, contra um deficit do resto da economia brasileira que supera os U$ 100 bilhões. 

Por isso, em meio a esta verdadeira perseguição contra o homem do campo, deve ser registrado o comportamento brasileiro e cidadão do comunista Aldo Rebelo, que enfrentou todas as patrulhas possíveis e imagináveis, tansformando-se no símbolo da aprovação do novo Código Florestal. É importante esta homenagem até para não cometermos o mesmo equívoco de demonizar a esquerda como se, dentro dela, não existissem bons brasileiros. Ontem ele declarou, em discurso em que foi ovacionado de pé por mais de 2.000 "ruralistas" que “como legislador, não posso legislar pelos interesses europeus e americanos. Tenho que legislar pelos interesses daqueles que alimentam o povo do meu País”.  

O Brasil, sem dúvida alguma precisa de mais Aldos e mais Kátias, de menos Marinas Silvas e Fernandos Henriques. Para termos mais trigo e menos maconha. Para termos mais comida e menos miséria. Para podermos, independente de rótulos ideológicos, ajudarmos o Brasil a ser um país melhor. 

Blog do Coronel
Quinta-feira. 24/11/2011 ás 13:05h

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

FILHO EM RECUPERAÇÃO NA ESCOLA


O ano letivo já está quase no fim, mas quem não absorveu corretamente o conteúdo e ficou de recuperação não tem muito o que comemorar. O medo tirar notas baixas novamente nas provas e de não corresponder às expectativas dos pais deixam as crianças ansiosas e estressadas.

Mas agora não é hora de cobranças ou broncas. O certo é os pais acompanharem de perto o aprendizado e os estudos dos filhos. “O papel dos responsáveis pela criança em recuperação não é diferente daquilo que esperamos deles durante todo o processo escolar, que é monitorar e cobrar os horários de estudos diários para que efetivamente os filhos estudem para recuperar suas notas”, comenta Marli da Costa Ramos Scatralhe, diretora pedagógica do Colégio Mario Schenberg

Inclusive há escolas que dão todo suporte neste processo. “Nós chamamos os pais para irem ao colégio assim que é detectado algum problema nas notas do aluno, para que eles possam averiguar e orientar as crianças em casa”, explica Cristina Carvalho, pedagoga e coordenadora do ensino Fundamental 1 do Colégio Joana D’arc.

No Colégio Mario Schenberg, por exemplo, os alunos passam por aula de reforço ministrada fora do horário curricular. No segundo ano do ensino fundamental há o grupo de avanço, que estuda fora do horário das aulas curriculares. “Temos também o grupo de monitoria de estudos para o ensino médio, realizado pelos próprios alunos que estão melhores posicionados em algumas disciplinas”, comenta Marli Scatralhe.

Quando os filhos ficam de exame a melhor maneira de prepará-lo para as provas é estabelecer um ritmo de atividade.
“É recomendável que o aluno estude pelo menos duas horas por dia, combinadas com os pais. Conforme a prova de recuperação se aproxima, nossa escola envia material especial e de pesquisa para que o aluno aprofunde seu conhecimento e se prepare melhor para o exame”, diz Cristina.

As duas pedagogas não recomendam a contratação de um professor particular. “A presença de um professor particular na vida escolar de um estudante só se justifica a partir de algumas situações especiais”, defende Marli.
 Ele deve ser uma das últimas alternativas. É melhor que o próprio docente e a escola façam um acompanhamento individualizado com o aluno. Eles o conhecem e podem identificar os pontos em que ele tem mais dificuldade”, completa Cristina.

Outra medida adotada pelo Colégio Joana D’Arc, desta vez pró-ativa, é incentivar o professor a realizar atividades especiais dentro da própria sala de aula com o aluno que não entendeu plenamente o conteúdo.

Quarta – feira. 23/11/2011 – 19:40h

RANDOLFE: “A LIBERDADE DE IMPRENSA ESTÁ AMEAÇADA”


Senador classifica as ações movidas em bloco por servidores do Senado contra o O site Congresso em Foco como “um crime contra a democracia”. E convida Marina Silva a entrar no Psol

Críticas seguidas ao trabalho da imprensa, acusações de golpismo, sugestões de controle do conteúdo publicado. Há, no entender do senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP), um perigoso conjunto de ações que coloca em risco a liberdade de expressão no Brasil. E a decisão de 43 servidores do Senado que ganham vencimentos que ultrapassam o teto constitucional de ingressar com ações individuais na Justiça contra o site Congresso em Foco é uma expressão desse risco. Por isso, Randolfe pensa em propor uma audiência pública no Senado para discutir, a partir do caso do Congresso em Foco, os riscos impostos hoje à liberdade de imprensa no país. “A liberdade de imprensa é uma conquista da sociedade brasileira consagrada no texto constitucional que não pode de modo algum ser ameaçada”, pondera Randolfe.

Para o senador mais jovem da República (Randolfe tem 39 anos), a atitude dos servidores que ingressaram com ação contra o Congresso em Foco é “arbitrária, indevida e fere a liberdade de imprensa”. Tudo o que envolve a administração pública, entende Randolfe, deve ser transparente. O servidor não pode invocar constrangimentos pela revelação dos seus vencimentos, cujos valores são públicos. “Constrangida fica a Constituição e a democracia”, rebate o senador.

Da mesma forma, Randolfe condena as críticas que têm sido feitas ao trabalho da imprensa nas denúncias contra os ministros do governo Dilma Rousseff. Por conta dessas denúncias, cinco ministros foram afastados e o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, enfrenta agora processo semelhante. Políticos e partidos ligados ao governo criticam tal trabalho jornalístico, alegando que a sua intenção é política, com um propósito desestabilizador e golpista. “Quem não deve, não teme”, considera Randolfe. Para o senador, o que vale é a verdade: se as denúncias publicadas não forem verdadeiras, elas não se sustentarão. Randolfe condena qualquer iniciativa de controle social da imprensa que tenha por intenção limitar o conteúdo das publicações. “Controle social – da sociedade, não do Estado – para o que é público, como a destinação das concessões de rádio e TV, é válido. Mas nunca para determinar o conteúdo do que é publicado”, defende.

Quarta – feira. 23/11/2011 ás 16:05h

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

SEXO É A CHAVE PARA UMA APOSENTADORIA FELIZ


Cientistas descobriram que existe uma ligação direta entre o número de vezes que pessoas com mais de 65 anos têm relações sexuais e suas chances de uma vida e de um casamento contentes.

Pessoas mais velhas que se envolveram em atividade sexual mais de uma vez por ano eram cerca de 50% mais propensas a se descrevem como “muito felizes”, do que aquelas que eram celibatários por pelo menos um ano.
“Este estudo vai ajudar a despertar o interesse no desenvolvimento de abordagens diferentes para lidar com questões que limitam ou impedem os adultos mais velhos de ter atividade sexual”, diz a autora do estudo, Adrienne Jackson.

Segundo os pesquisadores, destacar a relação entre sexo e felicidade ajuda no desenvolvimento e organização de intervenções específicas de saúde sexual para este crescente segmento da nossa população – os idosos.

No estudo, pesquisadores entrevistaram 238 pessoas casadas com mais de 65 anos nos Estados Unidos. Eles descobriram que a frequência de atividade sexual foi significativamente relacionada com a felicidade geral e conjugal.

Quase 60% dos que tiveram relações sexuais mais de uma vez por mês estavam “muito felizes” com sua vida em geral, em comparação com apenas 40% daqueles que não faziam sexo há mais de um ano.

Da mesma forma, 59% dos que não relataram atividade sexual nos últimos 12 meses estavam “muito felizes” com seu casamento, ao contrário de quase 8 em 10 que tiveram relações sexuais mais de uma vez por mês.

A associação permaneceu mesmo após os cientistas levarem em conta fatores como idade, sexo, estado de saúde e satisfação com a situação financeira.

O novo estudo apoia várias outras pesquisas que apontam o sexo como fazendo parte uma aposentadoria feliz.

Um estudo na Califórnia concluiu que mulheres entre as idades de 60 e 89 anos que desfrutavam de uma vida sexual ativa tinham uma melhor qualidade de vida e eram mais felizes. Também, um relatório constatou que a geração baby boomer era mais satisfeita com sua aparência e vida sexual do que as pessoas mais jovens. 60% disseram que o sexo era mais satisfatório depois dos 50 anos. [Telegraph]

Segunda – feira, 21/11/2011 ás 17:05h

Juiz ingênuo: faceta ignorada do Poder Judiciário


Ingênua é a pessoa pura, simples, sem malícia. Regra geral, seres humanos bons, que evitam falar de coisas desagradáveis, vêem em todos pessoas maravilhosas e seguem crendo piamente no ser humano.

Por vezes, pessoa com este tipo de perfil psicológico torna-se magistrado. Sempre por concurso, pois os que entram nas vagas do quinto constitucional, ou por indicação nos Tribunais Superiores, podem ser tudo menos ingênuos.

A ingenuidade costuma ser mais forte entre os jovens juízes. Dedicados aos estudos rigorosos para as provas, via de regra trazendo na bagagem profissional nada mais do que um ou dois estágios, eles não foram marcados pela vida. Mas a regra não é absoluta. Há muitos magistrados sexagenários que permanecem impolutamente puros, em estágio de pré-adolescência, porque durante toda a vida protegeram-se das investidas da realidade. Como se tivessem ao redor da mente uma camada impermeável contra as más notícias.

Nos concursos para a magistratura não há como aferir se alguém é ou não ingênuo. Contudo, o exame psicotécnico poderá revelar características da personalidade que revelam inadequação ao cargo. Isto, dependendo do valor que o Tribunal dá ou não ao referido exame, pode influir na nomeação. Porém é possível afirmar que no estágio atual dos certames não existe preocupação com o grau de vivência do candidato.

Mas como a ingenuidade poderá influenciar na função? A resposta é múltipla. De variadas formas. Vejamos exemplos, sempre baseados em casos reais.

Assumindo o cargo no interior, será o jovem magistrado procurado por pessoas simpaticíssimas, que se disporão a resolver todos os seus problemas, até buscar em sua cidade natal, distante 600 km, o piano de cauda que pertencia à sua mãe. E assim, gentileza aqui, afago ali, ficará o magistrado envolvido com alguém que tirará bom proveito de sua amizade.

Em um passo adiante, já em uma zona de mais perigo, poderá aceitar convite para uma animada festa em uma chácara, onde algumas coelhinhas farão um strip. Ambiente animado, risos, todos alegres, presentes pessoas de destaque local (por exemplo, o gerente do banco). E uma filmadora registrando tudo. Aí pode encerrar-se a carreira de um ingênuo não vitaliciado.

Na carreira vai tendo oportunidades de exteriorizar seus bons propósitos. Sempre com uma característica. Beneficia o particular, sem preocupar-se com o geral. O dó é pessoal, a preocupação nunca é com o público, o coletivo. Na sua ótica o estado é o eterno vilão e as pessoas, anjos.

Focado nesta visão, não hesita em conceder liminares a candidatos em caríssimos e complexos concursos públicos, por vezes reexaminando se a questão é certa ou errada, não tem dúvida em ignorar os péssimos antecedentes de um réu pelo fato dele não ter uma sentença condenatória transitada em julgado (que pode demorar uma década), não pensa duas vezes para conceder a busca e apreensão de uma criança, pelo fato principal de ter sido visitado não apenas pelo advogado, mas também por um pai ou mãe em lágrimas.

Mas a ingenuidade não é só deste lado. Pode estar do outro. Por exemplo, deixando-se influenciar pela autoridade policial ou pelo agente do Ministério Público, que lhe relatam fatos revoltantes. Por vezes, imbuído dos melhores propósitos, estará deixando a condição de juiz e a indispensável imparcialidade, para assumir o papel de coadjuvante na acusação. Em outras, ingênuo das mazelas administrativas, poderá estar prestigiando a má conduta e exigência indevidas do mau administrador.

Um dia chega à segunda instância. No Tribunal, o poder é maior. Na jurisdição, o precedente pode criar jurisprudência. Na administração, persiste no pessoal contra o interesse público. Por exemplo, aprovado em concurso, o funcionário assume no interior. Três meses depois pede remoção para a capital, por isto ou aquilo (falta de bom médico é uma opção muito adotada). Ele defere, sem pensar um momento sequer nos milhares de jurisdicionados que pagarão o preço do atraso no andamento de seus processos.

Assim irá o ingênuo, do começo ao fim. Às vezes ele é confundido com o mal intencionado. Como está sempre concluindo que cada parte é vítima disto ou daquilo, suas decisões podem ser mal interpretadas. Pode ser visto como um magistrado desonesto, o que não é o caso. E acaba sofrendo muito, como a realidade tem se encarregado de mostrar.

De tudo isto duas conclusões podem ser tiradas. A primeira delas é a de que não é fácil ser magistrado. Restrições a cada passo. O que quase todos fazem (por exemplo, comprar três garrafas de uísque no Paraguai) a ele não é permitido. Limitação de vida a todo instante. A quem isto não agrada, o melhor é procurar outras carreiras que, além de mais livres, dão atualmente mais vantagens pecuniárias.

A segunda é a de que os ingênuos, querendo fazer o bem, acabam fazendo o mal ao todo, ao conjunto, ao interesse público. São pessoas boas, quiçá com uma carência afetiva que os leva, inconscientemente, a conceder benesses a todo momento, como forma de tornarem-se queridos. Pura ilusão, óbvio.

Enfim, este é mais um ângulo da administração da Justiça a merecer análise. Sobre ele, a psicologia tem mais a dizer do que as Ciências Jurídicas.

Nisto tudo, certamente a melhor posição é a de Voltaire, o filósofo iluminista, “um adversário do otimismo metafísico que propugnava a idéia de que o homem vive no melhor dos mundos possíveis e do qual está excluída a existência do mal” (Enciclopédia Abril, v. 12, p. 4979). No entanto, para ele o mal poderia ser superado pelo trabalho e pelas luzes da razão.

Vladimir Passos de Freitas
Segunda – feira, 21/11/2011 ás 7:05h