Mensagem

"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

Ja temos 2 membro, seja o terceiro do

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

FILHO EM RECUPERAÇÃO NA ESCOLA


O ano letivo já está quase no fim, mas quem não absorveu corretamente o conteúdo e ficou de recuperação não tem muito o que comemorar. O medo tirar notas baixas novamente nas provas e de não corresponder às expectativas dos pais deixam as crianças ansiosas e estressadas.

Mas agora não é hora de cobranças ou broncas. O certo é os pais acompanharem de perto o aprendizado e os estudos dos filhos. “O papel dos responsáveis pela criança em recuperação não é diferente daquilo que esperamos deles durante todo o processo escolar, que é monitorar e cobrar os horários de estudos diários para que efetivamente os filhos estudem para recuperar suas notas”, comenta Marli da Costa Ramos Scatralhe, diretora pedagógica do Colégio Mario Schenberg

Inclusive há escolas que dão todo suporte neste processo. “Nós chamamos os pais para irem ao colégio assim que é detectado algum problema nas notas do aluno, para que eles possam averiguar e orientar as crianças em casa”, explica Cristina Carvalho, pedagoga e coordenadora do ensino Fundamental 1 do Colégio Joana D’arc.

No Colégio Mario Schenberg, por exemplo, os alunos passam por aula de reforço ministrada fora do horário curricular. No segundo ano do ensino fundamental há o grupo de avanço, que estuda fora do horário das aulas curriculares. “Temos também o grupo de monitoria de estudos para o ensino médio, realizado pelos próprios alunos que estão melhores posicionados em algumas disciplinas”, comenta Marli Scatralhe.

Quando os filhos ficam de exame a melhor maneira de prepará-lo para as provas é estabelecer um ritmo de atividade.
“É recomendável que o aluno estude pelo menos duas horas por dia, combinadas com os pais. Conforme a prova de recuperação se aproxima, nossa escola envia material especial e de pesquisa para que o aluno aprofunde seu conhecimento e se prepare melhor para o exame”, diz Cristina.

As duas pedagogas não recomendam a contratação de um professor particular. “A presença de um professor particular na vida escolar de um estudante só se justifica a partir de algumas situações especiais”, defende Marli.
 Ele deve ser uma das últimas alternativas. É melhor que o próprio docente e a escola façam um acompanhamento individualizado com o aluno. Eles o conhecem e podem identificar os pontos em que ele tem mais dificuldade”, completa Cristina.

Outra medida adotada pelo Colégio Joana D’Arc, desta vez pró-ativa, é incentivar o professor a realizar atividades especiais dentro da própria sala de aula com o aluno que não entendeu plenamente o conteúdo.

Quarta – feira. 23/11/2011 – 19:40h

Nenhum comentário:

Postar um comentário