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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

RANDOLFE: “A LIBERDADE DE IMPRENSA ESTÁ AMEAÇADA”


Senador classifica as ações movidas em bloco por servidores do Senado contra o O site Congresso em Foco como “um crime contra a democracia”. E convida Marina Silva a entrar no Psol

Críticas seguidas ao trabalho da imprensa, acusações de golpismo, sugestões de controle do conteúdo publicado. Há, no entender do senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP), um perigoso conjunto de ações que coloca em risco a liberdade de expressão no Brasil. E a decisão de 43 servidores do Senado que ganham vencimentos que ultrapassam o teto constitucional de ingressar com ações individuais na Justiça contra o site Congresso em Foco é uma expressão desse risco. Por isso, Randolfe pensa em propor uma audiência pública no Senado para discutir, a partir do caso do Congresso em Foco, os riscos impostos hoje à liberdade de imprensa no país. “A liberdade de imprensa é uma conquista da sociedade brasileira consagrada no texto constitucional que não pode de modo algum ser ameaçada”, pondera Randolfe.

Para o senador mais jovem da República (Randolfe tem 39 anos), a atitude dos servidores que ingressaram com ação contra o Congresso em Foco é “arbitrária, indevida e fere a liberdade de imprensa”. Tudo o que envolve a administração pública, entende Randolfe, deve ser transparente. O servidor não pode invocar constrangimentos pela revelação dos seus vencimentos, cujos valores são públicos. “Constrangida fica a Constituição e a democracia”, rebate o senador.

Da mesma forma, Randolfe condena as críticas que têm sido feitas ao trabalho da imprensa nas denúncias contra os ministros do governo Dilma Rousseff. Por conta dessas denúncias, cinco ministros foram afastados e o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, enfrenta agora processo semelhante. Políticos e partidos ligados ao governo criticam tal trabalho jornalístico, alegando que a sua intenção é política, com um propósito desestabilizador e golpista. “Quem não deve, não teme”, considera Randolfe. Para o senador, o que vale é a verdade: se as denúncias publicadas não forem verdadeiras, elas não se sustentarão. Randolfe condena qualquer iniciativa de controle social da imprensa que tenha por intenção limitar o conteúdo das publicações. “Controle social – da sociedade, não do Estado – para o que é público, como a destinação das concessões de rádio e TV, é válido. Mas nunca para determinar o conteúdo do que é publicado”, defende.

Quarta – feira. 23/11/2011 ás 16:05h

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