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"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

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terça-feira, 29 de abril de 2014

CHIP ANTI-ESPIONAGEM PARA SMARTPHONES, TABLES E COMPUTADORES CHEGA AO BRASIL.



O chip anti-espionagem TrustChip da FGX chega ao Brasil. Ele é fabricado pela KoolSpan, que é uma empresa americana que desenvolve aplicações de criptografia e de segurança baseados em hardware para proteção de dados, além de comunicações de voz sobre dispositivos conectados na internet,.

Com ele, informações importantes podem ter uma maior segurança, uma vez que a privacidade é essencial no acesso a computadores, tablets e smartphones. De acordo com a companhia que o produz, o chip é capaz de codificar a voz e os dados, criando chaves dinâmicas que mudam a todo momento, o que dificulta o risco de invasão.

O presidente da FGX, Fábio Guimarães explicou o funcionamento do chip.
"É um chip com padrão militar, usado por agências do governo norte-americano. Há softwares similares, mas o chip tem melhor proteção e otimiza o consumo de bateria. Quando se fala de software, há certificados e chaves expostas à vulnerabilidades.”

Esse serviço pode ser encontrado com mensalidades de R$ 150 e a empresa estima vender 5 mil chips em 2014.

O TrustChip está inserido em um cartão MicroSD e poderá ser colocado em dispositivos com esse tipo de entrada. Desta maneira, com o chip em seu aparelho, o usuário poderá realizar chamada de voz e enviar mensagens.

Para a garantia de segurança, de acordo com o presidente da empresa, o ideal é que a pessoa que liga e quem recebe a chamada tenha o chip. 

G1

Segunda-feira, 29 de abril, 2014.


terça-feira, 22 de abril de 2014

SENADO APROVA MARCO CIVIL DA INTERNET. TEXTO SEGUE PARA SANÇÃO DE DILMA




Projeto de lei que estabelece regras de uso da rede é aprovado às pressas na véspera de encontro mundial que acontece no Brasil

Após três anos de tramitação no Congresso Nacional, o Senado aprovou nesta terça-feira, em votação simbólica, o projeto de lei que regulamenta a web brasileira. O Marco Civil da Internet estabelece direitos e deveres de cidadãos, provedores e governo no ambiente virtual e foi aprovado às vésperas do Encontro Multissetorial Global sobre o Futuro da Governança da Internet, evento que reunirá autoridades de todo o mundo nesta quarta e quinta-feira, em São Paulo. O texto segue para a sanção da presidente Dilma Rousseff.

Enquanto na Câmara o Marco Civil passou por uma série de discussões e teve o texto alterado após pressão de deputados, no Senado a matéria tramitou a toque de caixa: foi aprovada sem debates por duas comissões nesta manhã e levada ao plenário após uma manobra de senadores governistas que garantiu que o tema fosse colocado como o primeiro item da pauta. Não houve alterações ao texto da Câmara.

A agilidade dos senadores atende a apelo do Palácio do Planalto, que, após as denúncias de espionagem norte-americana, não quis chegar de mãos vazias no evento sobre governança da web. A presidente Dilma, acompanhada pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, participará da cerimônia de abertura.

Com a aprovação do projeto, o usuário brasileiro de internet sai beneficiado. Foi assegurada a neutralidade de rede, um dos grandes nós da disputa em torno do Marco Civil e considerado pelo governo um dos pontos mais caros do projeto. O dispositivo obriga os provedores de conexão a tratar de maneira igual toda informação que trafega na rede, sendo proibidas distinções em razão do tipo, origem ou destino dos pacotes de dados. O princípio impede, por exemplo, que os donos da infraestrutura da rede privilegiem alguns serviços (seus ou de terceiros ou os que podem pagar mais) em detrimento de outros, minando a concorrência e a inovação com uma espécie de pedágio discriminatório.

É a neutralidade, portanto, que pode assegurar que novos produtos briguem com gigantes digitais estabelecidos sem serem prejudicados na linha de largada. Com essa garantia, o melhor tem a maior chance de vencer. A regulamentação da neutralidade dependerá de consulta prévia ao Comitê Gestor da Internet (CGI) e à Anatel – inicialmente, a proposta previa que a regulamentação se daria via simples decreto do Executivo, mas o governo teve de ceder nesse ponto para viabilizar a votação.

Marcela Mattos, de Brasília.

Terça-feira, 22 de abril, 2014.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

REUNIÃO SOBRE INTERNET VAI CONDENAR ESPIONAGEM E DEFENDER LIBERDADE




Wikileaks vazou documento sobre encontro mundial que ocorrerá no Brasil.
'A internet deve continuar sendo uma rede segura', diz o texto.

Um encontro internacional sobre governabilidade na Internet condenará este mês no Brasil a espionagem online dos Estados Unidos, mas não cairá na tentação de aumentar a influência dos governos sobre a rede, segundo o esboço do documento vazado nesta terça-feira (9) pelo site WikiLeaKs.

O encontro NetMundial foi convocado pelo Brasil depois das revelações de que a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA) havia espionado a presidente Dilma Rousseff e outros líderes mundiais, como a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto.

"A vigilância massiva e arbitrária mina a confiança na Internet e a confiança no ecossistema da governança da Internet", de acordo com o esboço do documento.

"Como recurso universal e global, a Internet deve continuar sendo uma rede segura, estável, resistente e confiável", acrescenta. "A eficácia em administrar a segurança depende de uma forte e constante cooperação entre as partes."

Funcionários brasileiros confirmaram à Reuters a autenticidade do esboço do documento publicado pelo WikiLeaks (Veja aqui).

O Brasil considera a reunião, a ser realizada em 23 e 24 de abril em São Paulo, como ponto de partida de um debate para redefinir o conceito de governança na Internet.

O documento esboça princípios como liberdade de expressão e direito à privacidade online. Também recomenda uma maior participação de todos envolvidos na tomada de decisões sobre a Internet e cooperação internacional em matéria de políticas públicas.

"Nós próximos dias haverá um redesenho da governança e essa reunião é a semente que vai dar a largada para essas mudanças", disse o presidente do NetMundial, Virgilio Almeida.

Atores múltiplos

Indignada com a espionagem da NSA, Dilma propôs em setembro na Assembleia-Geral das Nações Unidas criar um "marco global" para a governança e o uso da Internet.

Isso levantou o temor de que alguns governos buscassem um maior controle sobre a Internet, comprometendo as liberdades individuais e também os multimilionários negócios online.

Mas o esboço do documento do NetMundial parece dissipar algumas das preocupações do setor. O texto defende como central o conceito de "atores múltiplos" na governança da Internet, quer dizer, a participação de governos, empresas, sociedade civil, comunidade técnica, academia e usuários.

"A governança da Internet tem de ser aberta, participativa, com múltiplos atores, tecnologicamente neutra, sensível aos direitos humanos e embasada em princípios de transparência, responsabilidade e inclusão", diz o documento.

(Da Reuters) 

Quinta-feira, 10 de abril, 2014.


sábado, 29 de março de 2014

ENTENDA COMO O MARCO CIVIL AFETARÁ A VIDA DOS INTERNAUTAS NO BRASIL




Veja a seguir os principais pontos do texto e suas consequências para o usuário comum.
1 – Neutralidade
O texto do Marco Civil garante a neutralidade da rede. Na prática, isso garante que os provedores não podem interferir deliberadamente na velocidade ou capacidade de acesso a qualquer site ou serviço da internet. Os provedores poderão continuar a diferenciar seus pacotes por velocidade, mas não por tipo de conteúdo (por exemplo, planos restritos a alguns sites, planos mais caros para acesso a sites de vídeo).

As exceções à essa regra serão apenas de caráter técnico. Por exemplo, dados de chamadas VoIP podem ter maior prioridade do que dados de texto, já que qualquer atraso em uma chamada com voz é mais prejudicial do que um leve atraso no carregamento de uma página.

2 – Privacidade
O Marco Civil garante o direito ao sigilo e inviolabilidade das comunicações dos internautas. Apenas uma ordem judicial pode fazer com que empresas de internet vasculhem dados pessoais de seus usuários e os repassem a terceiros, salvo mediante consentimento do usuário nos termos de uso do site.
3 – Qualidade de serviço
O Marco Civil estabelece que apenas a falta de pagamento pode ser usada como razão para o corte de conexão de um usuário. O texto estabelece ainda que os provedores de acesso devem fornecer informações claras nos contratos, incluindo detalhes sobre proteção de dados pessoais.
4 – Exclusão de conteúdo
A exclusão de conteúdo de sites, blogs e outros serviços poderá ser pedida apenas por meio de ordem judicial. Assim, empresas de conteúdo podem excluir conteúdo caso achem adequado e esteja previsto nos termos de uso do site. Mas, caso a empresa se recuse a excluir alguma foto, texto ou vídeo, o usuário terá que procurar a Justiça.
O texto abre uma exceção para casos de “revenge porn”, quando alguém divulga imagens particulares de conteúdo sexual envolvendo outras pessoas. Nesses casos, os provedores serão obrigados a retirar o conteúdo do ar assim que receberem uma notificação da pessoa envolvida ou de seu representante legal.
5 – Armazenamento de dados
Provedores de acesso e sites terão que guardar informações como IP e horário de navegação de seus usuários por um ano. Essa prática já é adotada por muitas empresas, mas com prazos variados. Por um lado, a medida diminui a privacidade. Mas é importante para auxiliar em investigações criminais.

Fonte: IG

Sábado, 29 de março, 2014.

terça-feira, 25 de março de 2014

CÂMARA APROVA MARCO CIVIL ASSEGURANDO NEUTRALIDADE DE REDE


Usuário ganha com o texto do projeto de lei aprovado, que fortalece fundamentos essenciais ao desenvolvimento da internet no Brasil. Governo sofre derrota em uma de suas principais bandeiras: os data centers
Após cinco anos de discussão pela sociedade e quase três pelo Congresso, o projeto de lei 2.126/11, batizado Marco Civil da Internet, foi aprovado em votação simbólica nesta terça-feira pela Câmara dos Deputados (confira no quadro abaixo os principais pontos). O texto — que estabelece direitos e deveres de cidadãos, provedores de acesso e de aplicações e também governo no ambiente virtual — segue agora para o Senado e, se aprovado, será finalmente encaminhado para a sanção da presidente Dilma Rousseff.

O usuário brasileiro de internet ganha com o texto aprovado pelos deputados. Foi assegurada a neutralidade de rede, um dos grande nós da disputa em torno do Marco Civil (e a regulamentação desse dispositivo dependerá de consulta prévia ao Comitê Gestor da Internet e à Anatel, e não de simples decreto do Executivo). Além disso, terminou derrotada a proposta governista que queria obrigar empresas estrangeiras que atuam no Brasil (caso de Facebook, Google e Netflix, entre muitas outras) a instalar data centers para guardar dados de usuários brasileiros. 

O Marco Civil proíbe ainda que provedores de conexão à rede (empresas como Oi, Vivo, GVT e NET) armazenem registros de navegação de usuário. Por fim, entre as grandes disposições, o projeto de lei ordena provedores de serviços web a excluir definitivamente dados do usuário quando este encerra sua conta. Dessa forma, ficam protegidos fundamentos essenciais ao florescimento contínuo da internet brasileira — como concorrência, inovação, competitividade —, ao mesmo tempo em que o usuário ganha maior proteção no ambiente virtual.

Leia a matéria: (Clic aqui)


Com informação VEJA.

Terça-feira, 25 de março, 2014.