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"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

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terça-feira, 3 de novembro de 2015

APLICATIVO VAI MONITORAR MENSAGENS DE ÓDIO E RACISMO NAS REDES SOCIAIS



Um aplicativo na internet vai monitorar postagens nas redes sociais que reproduzam mensagens de ódio, racismo, intolerância e que promovam a violência. Criado pelo Laboratório de Estudos em Imagem e Cibercultura da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), o instrumento será lançado este mês e permitirá que usuários sejam identificados e denunciados.

De acordo com o professor responsável pelo projeto, Fábio Malini, os direitos humanos são vistos de maneira pejorativa na internet e discursos de ódio tem ganhado fôlego. “É preciso desmantelar esse processo”, defende. Por meio da disponibilização dos dados, ele acredita que é possível criar políticas públicas “que amparem e empoderem as vítimas”.

Encomendado pelo Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, o Monitor de Direitos Humanos, como foi batizado o aplicativo, buscará palavras-chaves em conversas que estimulem violência sexual contra mulheres, racismo e discriminação contra negros, índios, imigrantes, gays, lésbicas, travestis e transexuais. Os dados ficarão disponíveis online.

A blogueira e professora universitária Lola Aronovich relata ser vítima frequente de agressões e até ameaças de morte pela internet, por defender dos direitos das mulheres. Nos fóruns de discussão em que participa, várias mensagens de ódio são postadas.

Para a blogueira, o monitoramento dos ataques, a investigação e a punição dos autores são importantes para frear crimes, que chegam a extrapolar o mundo virtual. "Mensagens nas redes têm estimulado mortes e suicídios no mundo real", disse. “Não podemos mais fingir que não acontece”, acrescentou.

Quem não expõe ideias na rede, não está livre de violência. Para a jovem Maria das Dores Martins dos Reis bastou ser negra e postar uma foto no Facebook ao lado do namorado, que é branco, para ser alvo de discriminação. A foto recebeu dezenas de comentários racistas e foi compartilhada em grupos criados especialmente para agredi-la.

“É como se fosse uma diversão para ele. Só que para quem sofre não é legal. Isso dói e machuca”, revelou, que, mesmo após ter denunciado o caso, não viu agressores condenados.

No último sábado (31), a atriz Taís Araújo foi alvo de mensagens racistas nas redes sociais. A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, por meio de nota, informou nessa segunda-feira (2) que a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) vai instaurar inquérito para apurar o crime. A atriz será ouvida e os autores identificados serão intimados a depor. O racismo é crime no Brasil e, por lei, quem praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional pode ser condenado a reclusão de um a três anos e pagamento de multa.

Fonte: Agência Brasil

Terça-feira, 03 de novembro, 2015

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

ATENÇÃO, O HORÁRIO DE VERÃO COMEÇA NESTE DOMINGO




O horário de verão começa neste domingo (18) e vai até o dia 21 de fevereiro. Brasileiros dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal, a partir da meia noite terão que adiantar seus relógios em uma hora.

De acordo com Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) a intenção da medida é aproveitar a intensidade da luz natural e assim a reduzir a demanda no período de ponta, entre às 18h e às 21h.

Dados do Ministério de Minas e Energia (MME) demostram que o horário de verão representa uma economia, em média, de 4% a 5% do consumo de energia. No período entre os meses de outubro a fevereiro os dias tem maior duração.

Francine Marquez

Quarta-feira, 14 de outubro, 2015

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

OS MELHORES E PIORES PAÍSES PARA COBERTURA DE 4G; BRASIL MOSTRA LIMITAÇÕES





País ocupa 51ª posição entre 68 países em cobertura da rede, mas tem melhor desempenho em velocidade de conexão.

Popular em países desenvolvidos, a cobertura 4G ainda não é realidade em grande parte do Brasil, segundo um estudo recém-divulgado por um site de mapeamento que monitora o sinal de telefonia móvel no mundo.

De acordo com o novo relatório State of LTE ("Estado de Evolução de Longo Prazo", em tradução livre), publicado trimestralmente pela OpenSignal, o Brasil ocupa a 51ª posição entre 68 países com cobertura da rede 4G.

O site diz que há 140 países com pelo menos uma rede comercial de 4G. Mas o estudo incluiu apenas as operadoras das quais obteve um volume de dados considerado suficiente.

O levantamento revela que usuários de smartphones no Brasil só conseguem ter acesso à rede em 50% do tempo ─ contra 97% na Coreia do Sul, que libera o ranking de cobertura global.

"Quando se analisa a cobertura, o mais importante é onde os usuários estão na prática passando seu tempo, especialmente para LTE. Por isso, em vez de mapear áreas geográficas específicas onde o sinal está disponível, nossa métrica observa a proporção de tempo que um usuário acessa à rede", explica a pesquisa.

No quesito velocidade de conexão, o país obteve um desempenho melhor, aparecendo em 23º lugar. A colocação, no entanto, está ligada à abrangência – como há menos pessoas usando a rede, a velocidade média tende a ser maior.

O levantamento também identifica quais operadoras de telefonia celular que oferecem a tecnologia 4G tem maior cobertura e velocidade de conexão.

Em termos de abrangência, a Vivo e a Claro aparecem juntas em primeiro lugar, cobrindo 51% do território, seguidas por Nextel e TIM (50%). A Oi está na lanterna, com 42% de cobertura.

Já em relação à velocidade de conexão, a Claro ocupa a liderança (20 Mbps), seguida por Vivo (18 Mbps), Oi (14 Mbps), TIM (10 Mbps) e Nextel (3 Mbps).

O levantamento foi feito entre junho e agosto deste ano com cerca de 325 mil donos de smartphones cadastrados no banco de dados da consultoria. As informações foram enviadas por meio de um app baixado pelos usuários.

Comparação internacional
Segundo o levantamento, a Coreia do Sul foi o país com a maior cobertura 4G (97%), seguida por Japão (90%), Hong Kong (86%), Kuwait (86%), Cingapura (84%) e Uruguai (84%).

O Brasil está na 51ª posição, atrás, inclusive, de outros países latino-americanos, como Bolívia (67%), Peru (61%), México (60%), Venezuela (56%), Colômbia (56%).

Entre os últimos colocados, aparecem Indonésia (43%), Argentina (42%), Filipinas (39%), Equador (39%) e Sri Lanka (38%).

Já no quesito velocidade, a Nova Zelândia é o país com a conexão mais rápida (36 Mbps), seguido por Cingapura (33 Mbps), Romênia (30 Mbps), Coreia do Sul (29 Mbps) e Dinamarca (26 Mbps). Na lanterna, estão Bolívia (6 Mbps), Arábia Saudita(4 Mbps), Paquistão(4 Mbps), Costa Rica (3 Mbps) e Irã (3 Mbps).

(BBC)

Quinta-feira, 1º de outubro, 2015