Mensagem

"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

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terça-feira, 1 de novembro de 2016

COMISSÃO REALIZA NESTA TERÇA PRIMEIRA AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE MUDANÇAS NO ENSINO MÉDIO





A Comissão Mista que analisa a Medida Provisória de reformulação do Ensino Médio (MP 746/16) inicia, terça-feira(1º), as audiências públicas para debater o assunto, que ganhou destaque nos noticiários nos últimos dias. O encontro será no Plenário 6, do Anexo II do Senado Federal, a partir das 14h30 e receberá oito profissionais da área de Educação.

Para o presidente da Comissão, deputado federal Izalci (PSDB-DF), apesar de o assunto estar sendo debatido há alguns anos no Congresso, as audiências são importantes para que todas as opiniões sejam ouvidas. “É um tema fundamental para a Educação no Brasil e vamos trabalhar para que a votação ocorra depois de um amplo e democrático debate”, disse.

A MP ainda será debatida em mais seis encontros que já estão marcados para os dias 8,9,16,22,23 e 29 de novembro de 2016, com a presença de professores, coordenadores, pesquisadores, secretários e ex-ministros da Educação, como Aloizio Mercadante e Fernando Haddad.

Convidados da audiência pública (1° de novembro):

·         Alessio Costa Lima - Presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime)

·         Eduardo Deschamps - Presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação  (Consed)

·         João Antônio Cabral de Monlevade - Consultor Legislativo do Senado Federal

·         José Francisco Soares - Presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educaçã (CNE)

·         Maria Helena Guimarães de Castro - Secretária-Executiva do Ministério da Educação (MEC)

·         Maria Inês Fini - Presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)

·         Heleno Araújo - Coordenador do Fórum Nacional de Educação

·         Rossieli Soares da Silva - Secretário de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC)

Terça-feira, 01 de novembro, 2016

‘ESPÓLIO’ DO PT É PULVERIZADO NAS ELEIÇÕES POR 25 SIGLAS

O “espólio” do PT, principal derrotado nas eleições municipais de 2016, foi pulverizado por 25 partidos. Esse é o total de legendas que, a partir de 2017, vai comandar cidades conquistadas por petistas em 2012 e perdidas neste ano.

Nenhum partido teve desempenho muito distante de sua média nacional nas ex-cidades petistas. Em números absolutos, os maiores avanços foram feitos pelo PMDB (106 prefeituras) e PSDB (95). Mas eles também foram os dois maiores vencedores no conjunto de todos os municípios, e sua taxa de sucesso foi similar nas áreas governadas pelo PT ou não.

Há quatro anos, candidatos petistas venceram eleições em 638 municípios – o melhor resultado da história do partido. Dessas cidades, o partido só conseguirá se manter no poder em 109, ou 17%. No caso do PSDB, essa taxa de continuidade será o dobro (34%). Os tucanos venceram em 695 municípios há quatro anos, e conseguiram repetir a dose em 235 delas.

O recuo petista fica ainda mais evidente quando se analisa o tamanho do eleitorado que o partido perderá no conjunto das 638 cidades. De um total de 28,7 milhões de eleitores, o PT só continuará governando 1,9 milhão – uma perda de 93%.

Uma em cada dez ex-cidades petistas foi conquistada por um partido “nanico”, de baixa expressão eleitoral. Enquadram-se nessa categoria as legendas que, na eleição de 2014, obtiveram menos de 2% dos votos para a Câmara dos Deputados, em termos nacionais e em pelo menos metade das unidades da Federação.

Balanço

A derrota do PT nas sete cidades em que disputou o segundo turno, no domingo, 30, foi encarada por líderes do partido como algo muito grave, mas já esperado. Em conversas mantidas nesta segunda-feira, 31, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o quadro não mudou em relação ao primeiro turno. Segundo interlocutores de Lula, o ex-presidente tem dito que o fracasso histórico do PT nas urnas reforça, juntamente com outros fatores, a necessidade urgente de uma reformulação radical do partido.

Palavras como “catástrofe” e “fundo do poço” foram usadas por petistas, em caráter reservado, para descrever a situação eleitoral da legenda. No discurso oficial, entretanto, dirigentes preferem encarar a derrota como um fato normal.

“Não aconteceu nada muito diferente daquilo que a gente imaginava”, disse o secretário nacional de Organização, Florisvaldo Souza, responsável por fazer os balanços pré-eleitorais do partido. “Foi ruim.”

Segundo ele, o alto índice de ausências e de votos em branco e nulos registrado em diversas cidades é fruto da “criminalização” da qual o PT seria vítima. “O PT é vítima de um golpe, de um longo processo de criminalização. Por isso houve tanta abstenção. As pessoas perdem a fé na política”, disse Florisvaldo, da corrente majoritária Construindo um Novo Brasil (CNB).

Já o ex-ministro Miguel Rossetto, da Mensagem ao Partido, principal corrente da esquerda petista, citou o Marquês de Pombal, sobre o terremoto que devastou Lisboa em 1755, para resumir a situação: “Agora é enterrar os mortos, cuidar dos vivos e tocar a vida.”

Na avaliação de interlocutores de Lula, o desastre eleitoral reforça a posição da esquerda petista, defendida também pelo ex-presidente, de que a nova direção e a reformulação programática do PT devem ser feitas por meio de um congresso de delegados. A CNB é a favor de um processo de eleições diretas (PED), conforme manda o estatuto petista. (AE)

Terça-feira, 01 de novembro, 2016

MULTAS DE TRÂNSITO AUMENTAM ATÉ 244% A PARTIR DESTA TERÇA


A partir de terça-feira(1º), as multas e trânsito ganharão um aumento considerável de até 244% para todos os tipos de infrações, bem como punições mais rígidas para os motoristas infratores. A mudança faz parte da alteração no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) pela Lei 13.281/2016, sancionada em maio deste ano. Os valores das multas passarão a ser reajustados a cada ano de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

A mudança na lei também fará “doer no bolso” do motorista que usar o celular ao volante, pois caso seja visto segurando ou manuseando o aparelho (mesmo parado no trânsito ou no semáforo), será punido com 7 pontos na CNH e nada menos que R$ 293,47 de multa – o valor anterior era de R$ 85,13.

Há também uma nova infração para quem se negar a fazer o teste do bafômetro ou exame clínico para constatar a embriaguez. Com a recusa, o condutor será multado em R$ 2.934,70 e terá a habilitação suspensa pelo período de um ano. Parar em vaga reservada para pessoa idosa ou com deficiência também vira infração gravíssima, tabelada em 7 pontos e R$ 293,47.

A penalidade ficou mais rígida também para quem interrompe, restringe ou perturba o trânsito na via sem qualquer tipo de autorização do órgão de trânsito. Tal conduta agora é considerada gravíssima, tendo como agravante o valor da multa multiplicado em 20 vezes, alcançando a cifra de R$ 5.869,40.

Embora algumas infrações tenham ficado mais severas, os parlamentares estranhamente excluíram do CTB o parágrafo que previa pena mais rigorosa para os autores de homicídio culposo ao volante que mataram ao dirigir embriagados ou disputando racha.

Por fim, a partir de hoje o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) terá um Sistema de Notificação Eletrônica. A novidade possibilitará o recebimento das infrações de trânsito por meio eletrônico, bem como um desconto de 40% no valor original da multa para quem optar por esse novo sistema. (A/E)
Terça-feira, 01 de novembro, 2016


TRIBUNAL DE CONTAS INVESTIGA CALOTE DE ESTADOS EM BANCO PÚBLICO
 

O Tribunal de Contas da União (TCU) vai investigar a explosão das garantias dadas pelo Tesouro Nacional a empréstimos contratados por Estados que já estavam em péssimas condições financeiras e tinham maior risco de dar calote. Contrariando recomendação da corte de contas, o Tesouro adotou uma política de garantias facilitadas, concentrando os avais justamente para Estados com as piores notas de classificação de risco: C e D.

Entre 2012 e 2015, a União garantiu R$ 73 bilhões em operações de crédito para os governos estaduais com rating C ou D, enquanto os Estados com menor risco de inadimplência tiveram aval para obter R$ 44,9 bilhões em novos financiamentos, segundo dados revisados nesta segunda-feira, 31, pelo Tesouro Nacional.

Antes, o boletim oficial do órgão mostrava R$ 5 bilhões em avais para Estados com elevado risco de inadimplência em 2015, mas o Tesouro procurou a reportagem nesta segunda-feira para retificar o dado nesse período, quando o ministro da Fazenda era Joaquim Levy, para zero.

A manipulação das garantias é uma das vertentes da maquiagem nas contas dos Estados, que foram irrigados com recursos do BNDES, Caixa e Banco do Brasil. A consequência foi o agravamento da crise financeira dos Estados e a necessidade agora de o Tesouro honrar dívidas que começam a não ser pagas.

O calote chega a R$ 1 bilhão em apenas cinco meses deste ano. Rio de Janeiro e Roraima foram os dois Estados que não quitaram parcelas de empréstimos nesse período, mas o governo já admite que outros podem seguir o mesmo caminho.

Os bancos têm ligado para o Tesouro quando percebem o risco de inadimplência dos Estados para se certificar de que as garantias serão efetivamente honradas. Ao quitar a dívida, o órgão bloqueia recursos do governo estadual que deu o calote para compensar o prejuízo.

Excepcional

Assim como nas pedaladas fiscais, que permitiram o atraso no pagamento de subsídios do Tesouro aos bancos públicos, as garantias para os Estados com nota C e D foram possíveis graças a uma portaria desenhada para burlar as regras de boas práticas prudenciais e fiscais. Editada em 10 de setembro de 2012, a portaria dá poderes ao ministro da Fazenda, em “caráter excepcional”, de autorizar Estados com rating mais baixo a contratar empréstimos com aval da União.

O problema é que dali em diante houve uma explosão de garantias concedidas pelo ex-ministro da Fazenda Guido Mantega com a dispensa do cumprimento de exigências. Até mesmo depois da mudança da equipe econômica, no segundo mandato da ex-presidente Dilma Rousseff, a prática continuou. O Tesouro diz que a gestão Levy não recorreu a esse expediente, mas em 2016, já sob o comando de Nelson Barbosa, a Fazenda deu novamente aval a Estados com notas baixas.

O maior beneficiado com essas operações foi o Rio de Janeiro. Em 2013, o Estado recebeu aval para R$ 6,2 bilhões em empréstimos captados no Brasil e outros US$ 660 milhões no exterior. Na época, o Rio, governado por Sérgio Cabral, um dos principais aliados políticos do governo petista, tinha nota C-. No ano seguinte, a nota caiu para D, e mesmo assim o Estado obteve novas garantias para empréstimos de R$ 8,3 bilhões.

O TCU informou que vai investigar se as garantias dadas pela Fazenda geraram o calote. A possibilidade de punir os responsáveis está sendo avaliada. O tribunal já está fazendo, a pedido do Congresso, um pente-fino nas operações de crédito que foram autorizadas e aquelas negadas desde 2001.

Um dos senadores mais críticos a essas operações, Ricardo Ferraço (PSDB-ES) avalia que o governo Dilma violou regras ao autorizar Estados e municípios a realizar operações de crédito sem que tivessem capacidade financeira para tanto. “Contraíram empréstimos sem a devida análise”, afirma. (AE)

Terça-feira, 01 de novembro, 2016

domingo, 30 de outubro de 2016

COMO SABER SE SEU COMPUTADOR FOI HACKEADO E O QUE FAZER




 Seu computador pode ser uma espécie de cofre: estão guardadas nele informações valiosas, como senhas e dados de contas bancárias. No entanto é como se este cofre não fosse totalmente seguro, pois está sujeito a ataque de hackers.

O último exemplo de uma grande ação de hackers aconteceu na sexta-feira, em um dos ataques mais graves a atingir os Estados Unidos nos últimos dez anos. A ação mirou em sites como Spotify, Airbnb e o Twitter e afetou milhões de usuários.

Mas nem todos os ataques são tão óbvios. Em alguns casos, usuários têm suas senhas roubadas e compartilhadas com outras pessoas ou grupos, o que permite furtar suas identidades digitais e até dinheiro. Quando percebem o que aconteceu, já é tarde.

A BBC consultou especialistas para saber como descobrir se o seu computador já não é mais seguro e o que fazer diante de um ciberataque.

Ataques silenciosos

Jim Wheeler, diretor de ciberoperações da Protection Group International (PGI), uma companhia de segurança com sede na Grã-Bretanha, explicou que qualquer computador ou conta digital pode ser hackeada.

O problema é que os usuários domésticos e empresas muitas vezes não sabem que estão sendo atacados. "Em 60% dos casos, as vítimas só ficam sabendo depois e por meio de uma terceira pessoa (a quem transmitiram o vírus) ou por uma instituição (como o banco)", disse Wheeler.

Segundo o especialista, em alguns casos, os usuários só percebem quando tentam acessar uma conta e não conseguem ou quando o computador fica mais lento. Geralmente, é difícil notar.

Ángel Bahamontes, especialista em informática forense e presidente da Associação Nacional de Avaliadores e Peritos Judiciais Informáticos da Espanha, concorda com Wheeler.

"Algumas coisas podem ser medidas e outras, não. Muitos ataques são silenciosos (como os cavalos de troia), e, quando você tenta solucionar o problema, o dano já está feito", explicou.

Mudança de senhas

O erro mais comum é usar a mesma senha (que muitas vezes já não é muito segura) em vários sites. E os hackers se aproveitam disso. Mas existe uma forma de conter os danos até depois de um ataque: mude a senha imediatamente.

O cientista da informação Jeremiah Onaolapo e seus colegas do University College de Londres chegaram a esta conclusão depois de uma experiência na qual criaram cem contas do serviço de email do Google, o Gmail, e compartilharam estas contas em sites onde elas poderiam ser hackeadas.

Eles descobriram que os piratas não agem imediatamente, mas esperam alguns minutos. Este tempo é muito importante para que o usuário possa se proteger ao alterar a senha.

"É fundamental que o usuário inclua letras e números. Quanto mais longas e complexas, melhor", explicou Wheeler.

Mas aí surge outro problema: como lembrar de senhas tão complicadas?

Uma boa ideia pode ser usar o gerenciador de senhas, um programa que permite armazenar todas de forma segura. Uma das sugestões de Wheeler é o LastPass, que é grátis.

Claudio Chifla, perito judicial em informática, afirma que "não devemos facilitar para ninguém (o acesso) a nossas senhas. E as que usamos não devem ter dados pessoais (como o nome do bicho de estimação ou a data de nascimento).

O especialista conta que é "recomendável que as senhas sejam formadas por letras e números que não se repitam e que ao menos uma das letras seja maiúscula. Também use pelo menos um símbolo".

Sem riscos desnecessários

"Entre outras medidas importantes, está usar sistemas de verificação de identidade em duas etapas e manter seu sistema atualizado (o computador e o navegador)", alertou Wheeler.

"É preciso utilizar sempre programas com licenças originais adquiridos e baixados de páginas oficiais, de fontes de confiança", acrescentou Chifla. De acordo com o especialista, também é melhor "evitar abrir emails estranhos e não clicar em links e páginas desconhecidas".

"Normalmente, percebemos que fomos hackeados porque nossos contatos recebem algum email estranho de nossa caixa de emails. Outro sinal clássico é quando o rendimento de nosso computador cai ou páginas de publicidade começam a abrir de forma aleatória."

"Um grande perigo é que nosso aparelho seja usado sem nosso conhecimento para cometer crimes."

Para que isso não aconteça, Wheeler lembra de outra medida importante: não publicar muita informação pessoal nas redes sociais.

"Pense nisso como se você estivesse expondo seus dados para todo mundo em um centro comercial", explicou.

Prudência

Bahamontes acredita que muitos ataques de hackers só acontecem devido à falta de prudência.

"As pessoas fornecem dados sem verificar quem está pedindo - por exemplo, em apps gratuitos -, baixam programas que colocam em risco o computador e depositam o dinheiro em contas de PayPal que conseguiram participando de promoções falsas", explicou.

"Grande parte dos ataques poderia ser evitada com algum cuidado e bom senso", garante Bahamontes. Para o especialista, também é importante "se informar sobre cibersegurança, com conhecimentos básicos", para evitar os ataques.

"É importante que as pessoas tenham mais consciência dos riscos. Na maioria das vezes, nem o usuário e nem o criador do site onde ocorreu o ataque percebem que os hackers estão agindo", explicou Wheeler. "Não é preciso ser um gênio para fazer um ciberataque. Até um menino de 14 anos consegue."

Os sinais

Segundo a Associação Nacional de Cibersegurança e Perícia Tecnológica (ANCITE) em Madri, na Espanha, um dos principais sianis de alerta é o comportamento diferente do computador, com programas que param de funcionar, arquivos com conteúdo trocado, flutuações repentinas na conexão com a internet ou erros ao acessar um serviço com sua senha.

Outro é o aparecimento de barras de ferramentas adicionais no seu navegador (pode ser um software malicioso). Fique atento caso janelas de publicidade apareçam com frequência enquanto você navega. Ou se o programa antivírus ou antimalware para de funcionar ou parece ter sido desabilitado.

Quando alguns de seus contatos recebem emails falsos ou com publicidade vindos de sua conta, também é um sinal de falha na segurança. E, quando você nota que aumentou o consumo de dados no seu plano de internet no celular, tome cuidado: pode ser malware.

O que fazer?

A ANCITE recomenda que os usuários façam periodicamente cópias de segurança de seus arquivos. Se você guarda tudo isso na nuvem, coloque senhas e não confie em serviços gratuitos.

Use programas antivírus e antimalware e os mantenha atualizados. Se você acha que algum hacker está usando seu computador remotamente, desconecte imediatamente da internet.

No caso de smartphones, não instale aplicativos que não venham de sites oficiais do seu sistema operacional. Mude suas credenciais para acessar os sites afetados.

Habilite a verificação em duas etapas para aumentar a segurança. Nunca use a mesma senha em serviços diferentes de internet e mude estas senhas sem usar dados pessoais e públicos. (G1)

Domingo, 30 de outubro, 2016