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quarta-feira, 20 de março de 2019

Governo vai pesquisar dados demográficos e sociais de municípios do entorno



O Governo do Distrito Federal (GDF) quer conhecer a realidade dos municípios do entorno para traçar políticas públicas que melhorem a qualidade de vida dos moradores das cidades limítrofes ao Distrito Federal e diminuam a pressão que a falta de estrutura dos municípios provoca sobre os serviços públicos do DF. Ao longo do ano, a Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) vai aplicar a Pesquisa Metropolitana por Amostra de Domicílios (Pmad), que não é feita desde 2013.

Serão pesquisados 12 mil domicílios de 12 cidades goianas próximas ao DF: Santo Antônio do Descoberto, Alexânia, Planaltina, Formosa, Cristalina, Cidade Ocidental, Luziânia, Novo Gama, Valparaíso, Cocalzinho, Padre Bernardo e Águas Lindas. A pesquisa de campo será feita de maio a agosto, devendo os resultados do levantamento ser divulgados em novembro.

A Pmad vai pesquisar dados demográficos e sociais, como número de moradores e perfil da população (idade, sexo, cor), migração, condições sociais e econômicas (escolaridade e situações de trabalho e renda, características do domicílio), condições de infraestrutura urbana, entre outras informações, com o objetivo de oferecer um diagnóstico detalhado da situação atual dos municípios.

Segundo o vice-governador, Paco Britto, os resultados apurados servirão para o desenvolvimento da Região Metropolitana. “A partir dos dados compilados pela Codeplan podemos refinar ainda mais nossos programas para desenvolver o DF e o entorno”, explica. “Durante a campanha eleitoral, o governador Ibaneis e eu percorremos cada canto do DF e conversamos com milhares de pessoas para entendermos os problemas que afligem nossa população e decidir como podíamos fazer um governo melhor. Várias sugestões foram dadas e subsidiaram muitas propostas no nosso plano de governo e as ações tomadas durante o governo de transição. Mas este trabalho poderia ser ainda melhor se pudéssemos contar com dados precisos sobre a população do Distrito Federal. E é exatamente isso que nos oferece a Pdad [Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios] e vai oferecer a Pmad”, acrescenta.

(Agência Brasília) 

Quarta-feira, 20 de março, 2019 ás 17:08





segunda-feira, 18 de março de 2019

Leda Borges acredita que CPIs podem “frear” investidores


Na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), a deputada estadual Leda Borges (PSDB) tem combatido ferozmente a opinião daqueles que tentam pregar no Estado o selo de terra arrasada.

Questionada pela reportagem se a instalação das Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) da Enel e dos Incentivos Fiscais poderia, de fato, afastar investidores, — conforme dito pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel —  Lêda defendeu, primeiramente, a legitimidade das Comissões.

Em seguida, a parlamentar considerou que, apesar de legítimas, as CPIs poderão “trazer mais dificuldades para empreendimentos que, porventura, queiram vir para nosso Estado”.

Para ela, o andamento de uma CPI clareia qualquer obscuridade que tenha ocorrido, porém, “os investidores possuem a energia como um importante instrumento de expansão de seus negócios. Isso dá uma freada até a entrega do relatório final das CPIs”.

Em entrevista, o empresário Sandro Mabel afirmou que duas empresas já desistiram de vir se instalar em Goiás em 2019 por sentirem insegurança jurídica no Estado.

De acordo com Mabel, os empresários questionam a redução de incentivos promovida por meio da relatoria da Lei de Convalidação de Incentivos Fiscais. Além disso, o setor estaria preocupado com a instalação das CPIs no Legislativo goiano. Na visão deles, essas investigações mostram que o ‘terreno’ é temeroso para se investir.

(Jornal Opção)

Segunda-feira, 18 de março, 2019 ás 08:19

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quarta-feira, 13 de março de 2019

Com tragédia em Suzano, governo e prefeituras de Goiás ligam alerta para escolas



A tragédia ocorrida na escola estadual Raul Brasil, em Suzano, São Paulo, na manhã de quarta-feira (13/03), deixou ao menos oito vítimas fatais, além dos dois ex-alunos responsáveis pelo ataque armado, que cometeram suicídio após o ato. Crimes desse tipo geram cautela e preocupação não só ao Estado, mas também em cada cidade goiana.

Região metropolitana

Em Aparecida de Goiânia, conforme a secretaria de Educação e Cultura, há uma política de segurança rígida nas 59 Escolas Municipais e 32 Centros Municipais de Educação Infantil, com o intuito de garantir a segurança dos estudantes durante o período escolar. “Para isso os portões de entrada são fechados com cadeados durante o período da aula, sendo abertos apenas na entrada e saída dos alunos”, disseram.

Segundo a pasta, desta forma, para uma pessoa adentrar na unidade escolar, é necessário tocar campainha ou mesmo chamar alguém do administrativo. “Além disso, as unidades são dotadas de câmeras de videomonitoramento ligadas 24h à Central e a Ronda Escolar da Guarda Civil Municipal, que faz um serviço preventivo nas imediações de todas as unidades.”

Da mesma, forma, a prefeitura de Anápolis, por meio da Secretaria Municipal de Educação, informou já ter tomado medidas para a proteção das crianças. Em nota, foi afirmado que, desde 2017, a pasta tem realizado uma campanha intensa de combate ao bullying, cyberbullying e de promoção da paz nas unidades escolares municipais, por meio de materiais de conscientização e projetos pedagógicos.

“Em 2018 o tema institucional ‘Bullying: Brincadeira sem graça!’ foi discutido durante o ano de forma interdisciplinar tanto na Educação Infantil, de forma lúdica, quanto no Ensino Fundamental, onde foram realizadas rodas de conversas nas escolas com a mediação de psicólogos.” Os resultados do trabalho de inclusão e promoção da paz, segundo informações da secretaria, são nítidos e viraram destaque nacional, “quando uma turma inteira aprendeu a linguagem de sinais para se comunicar e incluir uma aluna com deficiência auditiva”.

Estado

O governador do Estado, Ronaldo Caiado (DEM), também se manifestou sobre o tema pelas redes sociais. “Toda minha solidariedade aos familiares das vítimas desse crime bárbaro em Suzano (SP). Temos que ter uma atenção redobrada na segurança das escolas.”

Em contato com a Secretaria de Estado da Educação, a mesma ficou de enviar uma nota sobre o assunto, mas ainda não o fez. A secretaria municipal de Educação e Esporte de Goiânia também foi procurada, mas não se pronunciou até o momento.

Mais repercussões

Via Twitter, o presidente Jair Bolsonaro lamentou o ocorrido. “Presto minhas condolências aos familiares das vítimas do desumano atendado ocorrido hoje na Escola Professor Raul Brasil, em Suzano, São Paulo. Uma monstruosidade e covardia sem tamanho. Que Deus conforte o coração de todos.” Da mesma forma, o vice-presidente, Hamilton Mourão (PRTB) se disse “profundamente entristecido com a ocorrência da  tragédia com vítimas inocentes na Escola Estadual Raul Brasil, em #Suzano. Deus conforte os corações de familiares, alunos e funcionários da Escola”.

O senador goiano, Vanderlan Cardoso (PP), afirmou: “Recebi com muita tristeza a notícia do covarde assassinato a crianças da escola estadual Professor Raul Brasil, em Suzano-SP. Me solidarizo com os familiares e todos os atingidos por essa tragédia. Esperamos explicações sobre o ocorrido. Vamos orar pelos feridos.”

Vítimas fatais

Jorge Antonio de Moraes, comerciante, morto antes da entrada dos assassinos na escola

Marilena Ferreira Vieira Umezo, coordenadora pedagógica

Eliana Regina de Oliveira Xavier, funcionária da escola

Pablo Henrique Rodrigues, aluno

Cleiton Antonio Ribeiro, aluno

Caio Oliveira, aluno

Samuel Melquíades Silva de Oliveira, aluno

João Vitor Ramos Lemos, aluno

(Jornal Opção)


Quarta-feira, 13 de março, 2019 ás 17:32

terça-feira, 12 de março de 2019

Liberação R$1 bilhão em emendas é obrigatória, mas já é atribuída a reforma


O governo de Jair Bolsonaro (PSL) liberou na terça (12/03) R$ 1 bilhão em emendas parlamentares, seguindo a nova legislação que tornou obrigatória a liberação, mas o fato passou a ser interpretado como “moeda de troca”, em razão da reforma da Previdência.

Bolsonaro negou enfaticamente o toma lá, dá cá: “Informo que não há verbas sendo liberadas para aprovação da Nova Previdência como veículos de informação vem divulgando. Seguimos o rito constitucional e obrigatório do Orçamento Impositivo, onde é obrigatório a liberação anual de emendas parlamentares”, escreveu Bolsonaro em sua conta do Twitter.

O líder do governo na Câmara, deputado Vitor Hugo, afirmou que o governo vai liberar o estoque de emendas. Segundo ele, a intenção era pagar o total pendente, de R$3 bilhões, mas apenas parte – que representam R$ 1 bilhão – tinham cumprido todos os requisitos. O restante pode ser liberado ainda neste ano.

Esse estoque se refere a recursos que deveriam ter sido liberados desde 2014.

Como o Orçamento é aprovado pelo Congresso, os parlamentares podem destinar verba para obras e ações em suas bases eleitorais. Esses atos são chamados de emendas, que podem ser apresentadas por deputados e senadores (individuais) ou pelas bancadas.

O governo trabalha para ampliar sua base de apoio à reforma no Congresso, em especial na Câmara, onde a proposta começa a tramitar esta semana.

Pelas contas de auxiliares de Bolsonaro, há um apoio de cerca de 260 deputados, número ainda muito abaixo dos 308 votos necessários para que o texto seja aprovado. (DP)

Terça-feira, 12 de março, 2019 ás 11:43