Na
Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), a deputada estadual Leda Borges (PSDB)
tem combatido ferozmente a opinião daqueles que tentam pregar no Estado o selo
de terra arrasada.
Questionada
pela reportagem se a instalação das Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs)
da Enel e dos Incentivos Fiscais poderia, de fato, afastar investidores, —
conforme dito pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás
(Fieg), Sandro Mabel — Lêda defendeu,
primeiramente, a legitimidade das Comissões.
Em
seguida, a parlamentar considerou que, apesar de legítimas, as CPIs poderão
“trazer mais dificuldades para empreendimentos que, porventura, queiram vir
para nosso Estado”.
Para
ela, o andamento de uma CPI clareia qualquer obscuridade que tenha ocorrido,
porém, “os investidores possuem a energia como um importante instrumento de
expansão de seus negócios. Isso dá uma freada até a entrega do relatório final
das CPIs”.
Em
entrevista, o empresário Sandro Mabel afirmou que duas empresas já desistiram
de vir se instalar em Goiás em 2019 por sentirem insegurança jurídica no
Estado.
De
acordo com Mabel, os empresários questionam a redução de incentivos promovida
por meio da relatoria da Lei de Convalidação de Incentivos Fiscais. Além disso,
o setor estaria preocupado com a instalação das CPIs no Legislativo goiano. Na
visão deles, essas investigações mostram que o ‘terreno’ é temeroso para se
investir.
(Jornal
Opção)
Segunda-feira,
18 de março, 2019 ás 08:19
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