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terça-feira, 12 de março de 2019

Liberação R$1 bilhão em emendas é obrigatória, mas já é atribuída a reforma


O governo de Jair Bolsonaro (PSL) liberou na terça (12/03) R$ 1 bilhão em emendas parlamentares, seguindo a nova legislação que tornou obrigatória a liberação, mas o fato passou a ser interpretado como “moeda de troca”, em razão da reforma da Previdência.

Bolsonaro negou enfaticamente o toma lá, dá cá: “Informo que não há verbas sendo liberadas para aprovação da Nova Previdência como veículos de informação vem divulgando. Seguimos o rito constitucional e obrigatório do Orçamento Impositivo, onde é obrigatório a liberação anual de emendas parlamentares”, escreveu Bolsonaro em sua conta do Twitter.

O líder do governo na Câmara, deputado Vitor Hugo, afirmou que o governo vai liberar o estoque de emendas. Segundo ele, a intenção era pagar o total pendente, de R$3 bilhões, mas apenas parte – que representam R$ 1 bilhão – tinham cumprido todos os requisitos. O restante pode ser liberado ainda neste ano.

Esse estoque se refere a recursos que deveriam ter sido liberados desde 2014.

Como o Orçamento é aprovado pelo Congresso, os parlamentares podem destinar verba para obras e ações em suas bases eleitorais. Esses atos são chamados de emendas, que podem ser apresentadas por deputados e senadores (individuais) ou pelas bancadas.

O governo trabalha para ampliar sua base de apoio à reforma no Congresso, em especial na Câmara, onde a proposta começa a tramitar esta semana.

Pelas contas de auxiliares de Bolsonaro, há um apoio de cerca de 260 deputados, número ainda muito abaixo dos 308 votos necessários para que o texto seja aprovado. (DP)

Terça-feira, 12 de março, 2019 ás 11:43

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