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"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

“SERVO DO PRESIDENTE BOLSONARO”, “COVARDE E DESONESTO”

 


Pré-candidata à presidência, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) aproveitou a audiência pública da Comissão de Direitos Humanos, desta quarta-feira (16/2), no Senado Federal, para cobrar a Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre as últimas declarações de Augusto Aras, em entrevista ao canal CNN.

 

O procurador-geral alegou que os senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid não apresentaram provas de irregularidades cometidas por autoridades, no caso da pandemia.

 

Diante desse posicionamento, Simone Tebet acusou Aras de ser “servo do presidente da República” ao esquecer o papel da Procuradoria-Geral da República e não dar prosseguimento às investigações de indícios de crimes elencados no relatório final da CPI – o documento aponta 80 indiciamentos, incluindo o nome de ministros do presidente e o próprio Jair Bolsonaro, acusado de ter cometido ao menos 9 crimes.

 

“Se nós conseguimos em seis meses levantar tudo isso (provas), como é que em 120, 115, dias a Procuradoria-Geral não o faz? Não o fez por inércia, não o fez por omissão, não o fez por parcialidade. Porque ele. que representa o órgão máximo de fiscalização e controle pela Constituição, que é o Ministério Público, ele simplesmente esquece o seu papel, a sua atribuição, e vai ser mero servo do presidente da República”, criticou a senadora.

 

Ao fazer a crítica sobre a omissão da cúpula do Ministério Público Federal, a senadora Simone Tebet classificou Augusto Aras de “covarde e desonesto” por suas declarações e defendeu a possibilidade de discutir um possível impeachment do atual procurador-geral da República.

 

Além disso, a pré-candidata do MDB à Presidência da República sugeriu que Augusto Aras fosse convocado a prestar esclarecimentos sobre sua atitude na mesma da Comissão de Direitos Humanos, no Senado Federal.

 

*Correio Braziliense

Quinta-feira, 17 de fevereiro 2022 às 17:08


 

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

MORO CONTRARIA PESQUISAS E DIZ NÃO VER 'DOMÍNIO LULISTA' NO NORDESTE

 

Sergio Moro, presidencial eplo Podemos 19

O pré-candidato à presidência da República Sergio Moro (Podemos) disse nesta quarta-feira que não vê "domínio Lulista" na região Nordeste. A fala de Moro contraria as recentes pesquisas eleitorais. De acordo com o levantamento PoderData divulgado em 1º de fevereiro, Lula (PT) tem a preferência de voto de 51% dos nordestinos, enquanto Bolsonaro (PL) tem 26% e Moro, 6%. No cenário geral, Lula lidera com 41%.

 

"Não tenho visto esse domínio lulista aí no Nordeste. O que tem são pessoas muito insatisfeitas com o governo atual e, portanto, acabam pensando no Lula. Mas também é um governo que deu errado no passado, então não é uma boa alternativa”, disse Moro em entrevista à rádio Rio FM, de Aracaju.

 

“As pessoas já me advertiram que não se pode tratar o Nordeste como uma coisa só, e eles tão certos. Cada estado tem as suas peculiaridades”, continuou o ex-juíz.

 

O ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro ainda disse que é contra a reeleição de presidentes e defendeu o fim do foro privilegiado.

 

 “E se for aumentar para cinco anos, joga para o próximo presidente, porque não se pode, presidente em exercício, aumentar o mandato dele. É um negócio muito esquisito”, opinou.

 

“Chega de blindar político que faz coisa errada, e chega de tratar político como se fosse melhor que o cidadão comum.”

*iG Último Segundo

Quarta-feira, 16 de fevereiro 2022 às 19:44

 

terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

TSE FECHA PARCERIA COM PLATAFORMAS PARA COMBATER DESINFORMAÇÃO NAS ELEIÇÕES

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fechou e renovou nesta terça-feira parcerias com as maiores redes sociais e plataformas digitais de envio de mensagens e vídeos com o objetivo de definir uma atuação coordenada de combate à disseminação de informações falsas durante as eleições deste ano.

 

Em um evento virtual, o TSE assinou memorandos de entendimento com o Facebook (que detém o Instagram), o WhatsApp, o Twitter, o TikTok, o Kwai e o Google no qual se comprometem a adotar medidas para fazer frente a eventual desinformação na disputa.

 

O presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, afirmou que o tribunal se empenha em “combater o ódio, a criminalidade difundida online e teorias conspiratórias de ataques às democracias”.

 

“As plataformas digitais e os aplicativos de mensagens instantâneas se tornaram hoje um grande espaço público, apesar de serem empresas privadas, por onde trafega boa parte das informações, opiniões, ideias e notícias”, disse ele.

 

O Telegram –uma das plataformas mais usadas por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro– não tem acordo nesse sentido com a Justiça Eleitoral brasileira. No TSE, há discussões sobre a adoção de medidas mais enérgicas contra essa rede.

 

Nesta terça, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que pretende levar à votação no plenário da Casa na próxima semana um projeto de lei das chamadas fake news, que tem por objetivo aperfeiçoar a legislação brasileira sobre a liberdade e transparência no uso da internet, fazendo questão de ressaltar que a proposta não será uma “disputa nacional pelo Telegram”.

 

“Não vamos fazer disso uma questão de disputa nacional pelo Telegram. Se tiver algumas questões que precisam ser analisadas, lógico (que serão analisadas)”, disse ele.

 

“Não vamos fazer uma lei para determinado caso, determinada pessoa ou determinado objetivo. Tem que ser uma lei moderada”, acrescentou.

(Reuters)

Terça-feira, 15 de fevereiro 2022 às 19:30