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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

“SERVO DO PRESIDENTE BOLSONARO”, “COVARDE E DESONESTO”

 


Pré-candidata à presidência, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) aproveitou a audiência pública da Comissão de Direitos Humanos, desta quarta-feira (16/2), no Senado Federal, para cobrar a Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre as últimas declarações de Augusto Aras, em entrevista ao canal CNN.

 

O procurador-geral alegou que os senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid não apresentaram provas de irregularidades cometidas por autoridades, no caso da pandemia.

 

Diante desse posicionamento, Simone Tebet acusou Aras de ser “servo do presidente da República” ao esquecer o papel da Procuradoria-Geral da República e não dar prosseguimento às investigações de indícios de crimes elencados no relatório final da CPI – o documento aponta 80 indiciamentos, incluindo o nome de ministros do presidente e o próprio Jair Bolsonaro, acusado de ter cometido ao menos 9 crimes.

 

“Se nós conseguimos em seis meses levantar tudo isso (provas), como é que em 120, 115, dias a Procuradoria-Geral não o faz? Não o fez por inércia, não o fez por omissão, não o fez por parcialidade. Porque ele. que representa o órgão máximo de fiscalização e controle pela Constituição, que é o Ministério Público, ele simplesmente esquece o seu papel, a sua atribuição, e vai ser mero servo do presidente da República”, criticou a senadora.

 

Ao fazer a crítica sobre a omissão da cúpula do Ministério Público Federal, a senadora Simone Tebet classificou Augusto Aras de “covarde e desonesto” por suas declarações e defendeu a possibilidade de discutir um possível impeachment do atual procurador-geral da República.

 

Além disso, a pré-candidata do MDB à Presidência da República sugeriu que Augusto Aras fosse convocado a prestar esclarecimentos sobre sua atitude na mesma da Comissão de Direitos Humanos, no Senado Federal.

 

*Correio Braziliense

Quinta-feira, 17 de fevereiro 2022 às 17:08


 

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