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quarta-feira, 18 de maio de 2022

PRESIDENTE ENTRA COM AÇÃO CONTRA MINISTRO DA SUPREMA CORTE

 

Alvo de investigações no STF, inclusive por divulgar mentiras sobre o processo eleitoral, presidente acusa ministro da Corte de abuso de autoridade.

 

O presidente Jair Bolsonaro apresentou na terça-feira (17/05) uma ação contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes alegando abuso de autoridades. Esse é o mais novo capítulo da ofensiva do presidente contra o STF.

 

Moraes é relator de investigações contra o presidente, entre elas o chamado inquérito das fake news, aberto em 2019 para investigar ataques e mentiras divulgadas sobre ministros do STF. Além de Bolsonaro, diversos aliados do presidente são alvo desta investigação.

 

Moraes também é alvo frequente da ira de Bolsonaro por ter anulado uma série de decretos inconstitucionais.

 

Na ação apresentada ao STF, Bolsonaro alega que o inquérito das fake news é "injustificada" e diz que não há fato ilícito para ser apurado. "O intuito do Presidente da República, por óbvio, não era o de divulgar informações inconsistentes ou algo que o valha, mas sim o de promover um debate sobre o tema, propondo, inclusive, uma visão crítica sobre ele. Algo normal dentro de um espaço democrático, como o que se vive no Brasil", afirma o texto.

 

O presidente também critica a decisão do ministro de, após encerrar o inquérito dos atos antidemocráticos a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), abrir uma nova investigação para apurar fatos semelhantes.

 

Bolsonaro acusa Morares de cinco delitos previstos na lei de abuso de autoridade, entre eles abertura de investigação sem indício de crime e prestar informações falsas sobre o procedimento judicial.

 

A ação contra Moraes corre em segredo de Justiça, e o ministro Dias Toffoli será o relator. No entanto, o processo tem poucas chances. As alegações de Bolsonaro sobre o inquérito das fake news contrariam uma decisão do plenário do próprio STF, que, em junho de 2020, votou a favor da legalidade das investigações.

 

Apesar das poucas chances, o presidente deve usar a ação politicamente e para inflamar ainda mais seus apoiadores contra a Justiça. Em mensagem enviada a correligionários, Bolsonaro disse que tomou a decisão de processar Moraes devido ao "desrespeito à Constituição e ao desprezo aos direitos e garantias fundamentais" supostamente demonstrados pelo ministro.

 

A ação contra Moraes corre em segredo de Justiça, e o ministro Dias Toffoli será o relator. No entanto, o processo tem poucas chances. As alegações de Bolsonaro sobre o inquérito das fake news contrariam uma decisão do plenário do próprio STF, que, em junho de 2020, votou a favor da legalidade das investigações.

 

Apesar das poucas chances, o presidente deve usar a ação politicamente e para inflamar ainda mais seus apoiadores contra a Justiça. Em mensagem enviada a correligionários, Bolsonaro disse que tomou a decisão de processar Moraes devido ao "desrespeito à Constituição e ao desprezo aos direitos e garantias fundamentais" supostamente demonstrados pelo ministro.

*Reuters

Quarta-feira, 18 de maio 2022 às 12:00

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

“SERVO DO PRESIDENTE BOLSONARO”, “COVARDE E DESONESTO”

 


Pré-candidata à presidência, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) aproveitou a audiência pública da Comissão de Direitos Humanos, desta quarta-feira (16/2), no Senado Federal, para cobrar a Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre as últimas declarações de Augusto Aras, em entrevista ao canal CNN.

 

O procurador-geral alegou que os senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid não apresentaram provas de irregularidades cometidas por autoridades, no caso da pandemia.

 

Diante desse posicionamento, Simone Tebet acusou Aras de ser “servo do presidente da República” ao esquecer o papel da Procuradoria-Geral da República e não dar prosseguimento às investigações de indícios de crimes elencados no relatório final da CPI – o documento aponta 80 indiciamentos, incluindo o nome de ministros do presidente e o próprio Jair Bolsonaro, acusado de ter cometido ao menos 9 crimes.

 

“Se nós conseguimos em seis meses levantar tudo isso (provas), como é que em 120, 115, dias a Procuradoria-Geral não o faz? Não o fez por inércia, não o fez por omissão, não o fez por parcialidade. Porque ele. que representa o órgão máximo de fiscalização e controle pela Constituição, que é o Ministério Público, ele simplesmente esquece o seu papel, a sua atribuição, e vai ser mero servo do presidente da República”, criticou a senadora.

 

Ao fazer a crítica sobre a omissão da cúpula do Ministério Público Federal, a senadora Simone Tebet classificou Augusto Aras de “covarde e desonesto” por suas declarações e defendeu a possibilidade de discutir um possível impeachment do atual procurador-geral da República.

 

Além disso, a pré-candidata do MDB à Presidência da República sugeriu que Augusto Aras fosse convocado a prestar esclarecimentos sobre sua atitude na mesma da Comissão de Direitos Humanos, no Senado Federal.

 

*Correio Braziliense

Quinta-feira, 17 de fevereiro 2022 às 17:08