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"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

POR QUE A ‘RÚSSIA’ ESTARIA ATACANDO OS COMPUTADORES DO TSE?

 


Os brasileiros devem ao ministro Edson Fachin, mais que a qualquer autoridade pública deste país, uma situação que não existe em nenhuma sociedade democrática do mundo – a candidatura para a Presidência da República de um ladrão condenado pela Justiça em três instâncias sucessivas e por nove magistrados diferentes, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

 

Fachin anulou com um único golpe de caneta, sem discutir absolutamente nada sobre culpa, provas de crime ou qualquer fato relevante, as quatro ações penais que condenaram o ex-presidente Lula à pena de prisão fechada.

 

Pronto, eis aí o milagre: um cidadão que a Justiça brasileira declarou oficialmente corrupto, e expulsou da vida pública, é candidato ao cargo mais elevado do Brasil.

 

É um portento para encher qualquer biografia, mas Fachin está longe de se mostrar satisfeito. Não basta ser o pai e a mãe da candidatura Lula.

 

Ele também quer, na sua posição no “Tribunal Superior Eleitoral”, que Lula ganhe a eleição – e acaba de dar um passo que ele julga importante nesta direção, ao criar um tumulto inédito, deliberado e grosseiro em torno da limpeza das eleições.

 

Segundo Fachin, o sistema eleitoral brasileiro “pode estar”, já neste momento, sob ataque da “Rússia” – não dos russos em geral, ou de um grupo de malfeitores russos, mas da “Rússia”, assim mesmo.

 

Por que raios a “Rússia” estaria atacando os computadores do TSE? Fachin não diz nada. O ministro não apresentou um átomo de prova para a acusação que fez em público, nem um raciocínio lógico, nada; falou apenas em “relatórios internacionais”, sem citar nenhum.

 

A única coisa certa é que fez a sua acusação justamente durante a visita do presidente da República à Rússia.

 

Fachin falou também sobre hackers da “Macedônia do Norte”. E da Macedônia do Sul, o que ele acha? Não se sabe qual o grau de conhecimento do ministro sobre qualquer Macedônia, do Norte ou do Sul, e muito menos por que ele resolveu dizer o exato contrário do que seu colega Barroso vem dizendo, sem parar, com a mesma fé que o papa tem no Padre Nosso: o sistema eleitoral brasileiro é “inviolável” e, se alguém duvida disso, é acusado na hora de querer “o golpe militar”.

 

Cada vez que o presidente cobra “mais segurança do sistema”, anota-se automaticamente que ele falou “sem apresentar provas”. E Fachin? Pode falar uma barbaridade dessas sem prova nenhuma, num ataque primitivo a uma nação que mantém relações perfeitamente normais com o Brasil, e ainda pretender ser um juiz imparcial das eleições de 2022?

 

A acusação de Fachin não é apenas um ato de vadiagem mental. É uma convocação à desordem.

*Estadão

Segunda-feira, 21 de fevereiro 2022 às 18:00

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

“SERVO DO PRESIDENTE BOLSONARO”, “COVARDE E DESONESTO”

 


Pré-candidata à presidência, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) aproveitou a audiência pública da Comissão de Direitos Humanos, desta quarta-feira (16/2), no Senado Federal, para cobrar a Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre as últimas declarações de Augusto Aras, em entrevista ao canal CNN.

 

O procurador-geral alegou que os senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid não apresentaram provas de irregularidades cometidas por autoridades, no caso da pandemia.

 

Diante desse posicionamento, Simone Tebet acusou Aras de ser “servo do presidente da República” ao esquecer o papel da Procuradoria-Geral da República e não dar prosseguimento às investigações de indícios de crimes elencados no relatório final da CPI – o documento aponta 80 indiciamentos, incluindo o nome de ministros do presidente e o próprio Jair Bolsonaro, acusado de ter cometido ao menos 9 crimes.

 

“Se nós conseguimos em seis meses levantar tudo isso (provas), como é que em 120, 115, dias a Procuradoria-Geral não o faz? Não o fez por inércia, não o fez por omissão, não o fez por parcialidade. Porque ele. que representa o órgão máximo de fiscalização e controle pela Constituição, que é o Ministério Público, ele simplesmente esquece o seu papel, a sua atribuição, e vai ser mero servo do presidente da República”, criticou a senadora.

 

Ao fazer a crítica sobre a omissão da cúpula do Ministério Público Federal, a senadora Simone Tebet classificou Augusto Aras de “covarde e desonesto” por suas declarações e defendeu a possibilidade de discutir um possível impeachment do atual procurador-geral da República.

 

Além disso, a pré-candidata do MDB à Presidência da República sugeriu que Augusto Aras fosse convocado a prestar esclarecimentos sobre sua atitude na mesma da Comissão de Direitos Humanos, no Senado Federal.

 

*Correio Braziliense

Quinta-feira, 17 de fevereiro 2022 às 17:08


 

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

MORO CONTRARIA PESQUISAS E DIZ NÃO VER 'DOMÍNIO LULISTA' NO NORDESTE

 

Sergio Moro, presidencial eplo Podemos 19

O pré-candidato à presidência da República Sergio Moro (Podemos) disse nesta quarta-feira que não vê "domínio Lulista" na região Nordeste. A fala de Moro contraria as recentes pesquisas eleitorais. De acordo com o levantamento PoderData divulgado em 1º de fevereiro, Lula (PT) tem a preferência de voto de 51% dos nordestinos, enquanto Bolsonaro (PL) tem 26% e Moro, 6%. No cenário geral, Lula lidera com 41%.

 

"Não tenho visto esse domínio lulista aí no Nordeste. O que tem são pessoas muito insatisfeitas com o governo atual e, portanto, acabam pensando no Lula. Mas também é um governo que deu errado no passado, então não é uma boa alternativa”, disse Moro em entrevista à rádio Rio FM, de Aracaju.

 

“As pessoas já me advertiram que não se pode tratar o Nordeste como uma coisa só, e eles tão certos. Cada estado tem as suas peculiaridades”, continuou o ex-juíz.

 

O ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro ainda disse que é contra a reeleição de presidentes e defendeu o fim do foro privilegiado.

 

 “E se for aumentar para cinco anos, joga para o próximo presidente, porque não se pode, presidente em exercício, aumentar o mandato dele. É um negócio muito esquisito”, opinou.

 

“Chega de blindar político que faz coisa errada, e chega de tratar político como se fosse melhor que o cidadão comum.”

*iG Último Segundo

Quarta-feira, 16 de fevereiro 2022 às 19:44