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segunda-feira, 6 de maio de 2013

CRÍTICOS AVALIAM PRÓS E CONTRAS DE NOVO ÓCULOS DO GOOGLE




O projeto de óculos inteligentes do Google tem causado furor no mundo da tecnologia, em meio a especulações sobre seu visual e suas habilidades. Protótipos, na versão Explorer, estão sendo testados por cerca de mil usuários; o produto deve começar a ser vendido ao público no ano que vem.
Enquanto alguns creem que computadores "de vestir" são o próximo passo da era digital, outros temem a ainda maior perda de privacidade por conta da invenção. A BBC conversou com alguns usuários do Google Glass e com observadores do setor, para analisar as perspectivas futuras dessa tecnologia:
Dan McLaughlin, engenheiro sênior de software da empresa de tecnologia Agilent diz que foi "a primeira pessoa da costa oeste (dos Estados Unidos)" a buscar o aparelho. "Tendo usado o Google Glass por algumas semanas, estou surpreso sobretudo pelo fato de ainda ter muito o que aprender e a descobrir", disse.
"As ideias preconcebidas que temos antes de usar o óculos são quase todas irrelevantes. O Google Glass é diferente: a palavra 'novidade' é muito fraca para descrevê-lo. Como desenvolverdor (de softwares), estou começando a ter uma ideia de como criar aplicações úteis para esta nova forma tão íntima de acessar a informação", detalhou.
"Em um nível mais pessoal, nunca conheci tanta gente em tão pouco tempo, simplesmente porque as pessoas estão curiosas, amigáveis e interessadas em saber o que é isso e onde ele vai nos levar. Meus empecilhos foram principalmente técnicos. Uso óculos e, como parte do programa Explorer, não tenho acesso à armação, que ainda está sendo desenvolvida. Como fotógrafo amador, as coisas não mudaram muito - só ficaram mais convenientes. 'A melhor câmera é a que você leva consigo', diz um ditado em inglês. Então, em vez de pegar o meu celular e abrir o aplicativo da câmera, (com o Glass) ficou mais fácil tirar fotos do meu filho de dez anos", descreveu.
"O principal é que posso checar as horas sem parecer que estou com pressa, atender telefonemas sem fazer nenhum esforço e acessar novos e-mails tão rapidamente que nem parece que estou trabalhando. Estou ansioso para ver onde isso vai me levar. Por exemplo, uso um sistema de gerenciamento de tarefas no meu computador - posso desenvolver um aplicativo para facilitar esse processo no Glass? E no trabalho, quando eu precisar ajudar um colega a consertar um equipamento, quando ele necessita das duas mãos livres? E quanto a manter contato com a minha família, que mora longe - há alguma forma de eu me aproximar dela? Não sei para onde (essa tecnologia) vai, mas tenho certeza absoluta de que será interessante", conclui.
Mark Kaelin, editor sênior da empresa de conteúdo online CBS Interactive se diz "ainda cético quanto ao conceito" do Google Glass. "A maioria das pessoas empolgadas com os óculos são escravas de seus aparelhos móveis, têm a necessidade compulsiva de responder a cada mensagem e checar cada e-mail. O Google Glass parece ter sido feito especialmente para elas. A habilidade de alimentar essa compulsão sem ter que sequer olhar para seu celular deve equivaler a um nirvana", pondera.
"Felizmente, pelo menos por enquanto, essas pessoas são a exceção. Da minha perspectiva, os óculos do Google parecem ser mais uma receita para criar mais gente irritantemente mal-educada que fala sozinha em público. Você sabe de quem eu estou falando: daquelas pessoas que existem em seu mundo virtual próprio, indiferentes à estranheza social que causam. Óculos de realidade aumentada são apenas uma maneira mais perfeita para elas evitarem a interação real com pessoas normais como eu e você", critica.


Foto: BBCBrasil.com
Segunda-feira 06 de maio

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