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terça-feira, 14 de maio de 2013

EMPRESAS DE INTERNET “VÃO ENGOLIR TODAS AS MÍDIAS”, PREVÊ MINISTRO




Dizendo-se amante das novas e das velhas tecnologias, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, acredita que as “empresas de internet vão engolir as telecom, as rádios, as televisões e todas as mídias”. Em entrevista ao Brasil Econômico dessa segunda, 13, ele defendeu a regulação da mídia e criticou a propriedade de veículos de comunicação por parte de políticos.

Bernardo ressaltou que o Google é a segunda maior empresa que recebe verba publicitária no Brasil, atrás apenas da Rede Globo. Além disso, enfatizou que o mercado caminha para uma convergência de plataformas. “A tendência agora é a televisão, o rádio, toda mídia trafegar por dentro da internet, seja no computador, no smartphone, no tablet, na TV. Daqui a muito pouco tempo a televisão será usada para ver Google Maps, para postar nas redes sociais, para navegar, jogar e até para ver televisão”.

Regulação da imprensa
Diante desse cenário, o ministro defende a regulação do segmento de comunicação. “A mídia é um setor, do ponto de vista econômico, tão regulável quanto qualquer outro”. Bernardo garantiu que as regras não visam censurar a imprensa, mas, em defesa da liberdade de expressão, “fazer o que o Senado está fazendo: criar uma lei de direito de resposta”. “Acho ruim quando recebo demandas cobrando marcos para impedir que as revistas façam capas contra determinada pessoa. Não vamos fazer marco para isso”.
O petista avalia que a melhor forma para se regular a imprensa é determinar que emissoras de rádio e de televisão tenham conteúdos locais, jornalismo regional e contemplem produção independente.

Conflito entre política e comunicação
Bernardo caracteriza como conflito de interesses quando um político é dono de um meio de comunicação. Nesse sentido, enaltece a existência “de uma lei para proibir deputados, senadores, governadores e prefeitos de serem proprietários de veículos de comunicação”.

Monopólios e oligopólios
Baseando-se na Constituição para defender a inexistência de monopólios e oligopólios na comunicação, Bernardo disse que é necessário discutir como será feita a limitação e citou exemplos de outros países da América. “Acho que a limitação tinha que ser em torno do percentual aceitável de audiência. A Argentina fez uma lei que não permite que um grupo tenha mais que um terço do mercado. O México está discutindo um percentual de 40%”.

Fonte: Comunique-se
Terça, 14 Maio


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