Com
novo recorde no número de trabalhadores sem carteira e por conta própria, a
taxa de desemprego ficou estável no trimestre encerrado em outubro, informou na
sexta-feira (29/11) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Eram
11,9 milhões de trabalhadores sem carteira assinada e 24,4 milhões por conta
própria. A taxa de informalidade, que inclui empregados domésticos sem carteira
e empregados sem CNPJ ficou em 41,2%, estável em relação ao trimestre anterior.
São 38,8 milhões de
trabalhadores nessas condições.
No
trimestre encerrado em outubro, a taxa de desemprego foi de 11,6%, contra 11,8%
no trimestre imediatamente anterior e 11,7% no mesmo trimestre de 2018. Para o
IBGE, o indicador ficou “estatisticamente estável”.
Na
comparação com o trimestre encerrado em julho, o único setor que ampliou as
contratações foi a construção, com crescimento de 3% no número de empregados.
Já
na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, permanecem em alta os
setores e transporte (5%) e alimentação (3,9%), que vêm absorvendo informais
como motoristas de aplicativos e vendedores de comida na rua.
A
população subutilizada – que inclui aqueles que procuram emprego, desistiram de
procurar ou trabalham menos horas do que gostariam – caiu 3,5%, para 27,1
milhões de pessoas.
De
acordo com o IBGE, o rendimento médio do trabalhador brasileiro ficou estável,
em R$ 2.317, ou 1,1% acima do registrado no trimestre encerrado em julho.
(Folha Press)
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Sexta-feira,
29 de Novembro, 2019 ás 11:00
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