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terça-feira, 14 de abril de 2020

JUÍZES PODEM ASSUMIR PREFEITURAS SE ELEIÇÕES FOREM ADIADAS



A possibilidade de adiar as eleições deste ano por causa da pandemia no País pode levar juízes ao comando das prefeituras do País. A disputa está marcada para outubro, mas a falta de perspectiva de quando a crise se encerrará preocupa políticos e magistrados, que já discutem cenários para o caso de não ser possível a população ir às urnas neste ano.

Entre as alternativas cogitadas nos bastidores estão a postergar as eleições até dezembro, unificá-las com as disputas de 2022 ou realizá-las no início do ano que vem, mas sem prorrogar mandatos dos atuais prefeitos e vereadores, o que poderia gerar contestações de adversários políticos. Nestes dois últimos cenários, a linha sucessória prevê que o juiz responsável pela comarca da cidade assuma a administração local provisoriamente em caso de ausências de prefeito, do vice e do presidente de Câmara Municipal.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), chegou a mencionar a hipótese durante uma palestra, há duas semanas. Mas a manifestação foi vista por aliados apenas como maneira de posicionar-se contra a ideia de prorrogar mandatos de prefeitos e vereadores.

No meio jurídico, a possibilidade também é vista com ressalva. Isso porque comarcas enfrentam déficit de magistrados e excesso de processos e. "Não vislumbro esse cenário", afirmou a presidente da Associação dos Magistrados do Brasil, Renata Gil de Alcantara Videira.

Propostas para alterar a data das eleições por causa do novo coronavírus já foram protocoladas no Congresso. A cúpula do Legislativo, porém, só pretende abrir algum debate a respeito em meados de maio ou junho. Cabe ao Legislativo alterar a Constituição.

"Temos somente duas opções. A melhor é que esteja tudo normal em outubro. A pior é termos que aprendermos a viver dentro da normalidade, descobrir como praticar os atos do calendário eleitoral nessas novas condições", afirmou Henrique Neves, jurista e ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), contrário ao adiamento.

Ainda que parlamentares promovam uma emenda constitucional, ela deverá ser judicia lizada porque a alteração ocorreria a menos de um ano até o domingo de votações. Portanto, é possível que o Supremo Tribunal Federal (STF) seja instado a se manifestar.

Enquanto isso, os atuais prefeitos fazem pressão. Preocupados em não serem politicamente afetados na reta final dos mandatos, eles desejam postergar os pleitos - com a prorrogação de seus mandatos - e colocam como contrapartida a chance de redestinar o dinheiro do fundo eleitoral deste ano para ações de contenção. Os R$ 2 bilhões previstos no Orçamento estão reservados para gastos de candidatos como viagens, cabos eleitorais e publicidade.

"A suspensão, neste momento, me parece adequada. Para quando? Teremos que avaliar, mas me parece que em outubro não tem como. Suspendendo, poderíamos usar o dinheiro do Fundo Eleitoral para combater a pandemia", afirmou Glademir Aroldi, presidente da Confederação Nacional dos Municípios, entidade que representa os prefeitos.

Os políticos mergulhados nas conversas sobre a postergação argumentam que etapas importantes do calendário eleitoral concorrem com uma fase ainda aguda da doença, e ações de assistência social necessárias poderão ser interpretadas como manobras eleitorais. Citam, como exemplo, as convenções partidárias, quando as candidaturas são oficializadas, previstas para julho e início de agosto.

Além disso, prefeitos reclamam que encerrarão os mandatos em um cenário de queda na arrecadação, por conta dos impactos da redução das atividades econômicas, e de elevação de despesas, acarretada pelas medidas necessárias à contenção do vírus.

"Prefeitos vão ter que tomar medidas, principalmente nas médias e pequenas cidades, onde a epidemia não está ainda com grau muito alto. Fecham comércios e existe uma pressão forte por causa disso. Estou com pena dos gestores municipais, tenho rezado por eles", afirmou Aroldi.

O ministro Luís Roberto Barroso, do STF, manifestou-se sobre o assunto na sexta-feira, 3. Prestes a assumir o TSE, defendeu a manutenção do atual calendário, mas admitiu um adiamento no máximo até dezembro.

A atual presidente da Corte, ministra Rosa Weber, também rejeita qualquer mudança de data por enquanto, mas, por via das dúvidas, criou um grupo de trabalho formado por técnicos da pasta para avaliar, semanalmente, os impactos da crise no calendário eleitoral. A primeira reunião do colegiado está prevista para esta terça-feira, 14.

A Comissão de Direito Eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) é contra unificar as datas das eleições. Para o presidente do colegiado, Eduardo Damian, o debate deveria ser restrito a estratégias para viabilizar as convenções partidárias em ambientes virtuais e para oferecer mais segurança aos eleitores, como ampliando horários de votação.

"Os prazos que hoje vigoram podem, mesmo que precariamente, ser cumpridos por meio do trabalho remoto. Se, porventura, a situação da pandemia não se controlar daqui a um ou dois meses discutimos uma solução razoável", disse.

*Estadão

Terça-feira, 14 de Abril, 2020 ás 11:00  

sexta-feira, 27 de março de 2020

‘ROBÔS DE BOLSONARO’ CRIAM VIDA E FAZEM UMA VISITINHA PARA GOVERNADOR DE GOIÁS



Os políticos brasileiros, com o apoio da mídia cretina [aquela que foi desmamada do governo federal], inventaram um novo e repetitivo bordão:

“Estou sendo atacado por robôs que são alimentados pelo gabinete do ódio”

Quem não acompanha as notícias diariamente, pode até imaginar a seguinte cena:

“Nossa … o Bolsonaro deve ter um laboratório tecnológico lá em Brasília [do tipo da NASA] de onde ele controla o cérebro de todos os seus androides. ”

Rodrigo Maia, David Alcolumbre, Gilmar bocão e tantos outros já usaram essa estratégia … eles atacam o governo federal de maneira covarde e quando os eleitores de Bolsonaro contra-atacam, eles dizem que estão sendo acometidos por robôs.

Pois bem … na quinta-feira (26/03), mais um político ‘virou a casaca’ e deu as costas para o PR Bolsonaro … só que ele teve uma experiência um pouco diferente.

O governador de Goiás fez um ‘show particular’ nas redes sociais, atacou o presidente e depois argumentou que “estava sendo contra-atacado por robôs que são alimentados pelo gabinete do ódio”.

Só que o embate não parou por aí.

Os robôs decidiram sair das redes sociais e fazer uma visitinha ‘in loco’ para Caiado … detalhe: todos os robôs eram Goianos.

Apenas uma robô fêmea [provavelmente com algum parafuso solto] se exaltou um pouco e chamou o governador de vagabundo … algo extremamente desnecessário … ela poderia ter gritado TRAIDOR … o adjetivo se encaixaria melhor.

*Diário do Brasil

Sexta-feira, 27 de março, 2020 ás 12:00  


terça-feira, 24 de março de 2020

CAIADO: “RECEITA QUE SERVIU PARA O NORDESTE NÃO RESOLVE SITUAÇÃO DO CENTRO-OESTE”



Ronaldo Caiado afirmou na terça-feira (24/03) que os governadores do Centro-Oeste, em videoconferência com Jair Bolsonaro, pediram ao governo federal que recompense a perda que os estados terão com a arrecadação do ICMS.

Segundo Caiado, Goiás deve ter uma arrecadação este ano R$ 4,6 bilhões menor que a do ano passado, por causa do novo coronavírus.

“Ora, isso afeta a nossa economia, a condição de quitarmos os nossos compromissos, a nossa folha de pagamento, e provoca ainda um efeito dominó, porque 5% do ICMS é repassado para os municípios. Então teremos também uma queda de repasse para os municípios. ”

Caiado reforçou que não quer que o Planalto adote as mesmas medidas que prometeu às demais regiões do Brasil, porque “a receita que serviu para o Nordeste para a recomposição do repasse do Fundo de Participação dos Estados, ele não resolve a situação do Centro-Oeste”.

“Pedimos ao presidente da República e ao ministro da Economia que nos recompensassem com a perda que vamos ter do ICMS. Pedimos também maior agilidade do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste), para que possamos ter o mesmo volume de dinheiro. ”

(com O Antagonista)

Terça-feira, 24 de março, 2020 ás 16:00