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sexta-feira, 29 de maio de 2020

COM ATUAÇÃO PÍFIA DURANTE CRISE NA SAÚDE, O GOVERNO TEM REPROVAÇÃO DE 50%, APONTA PESQUISA



Pesquisa do Datafolha mostra que o brasileiro está mais insatisfeito com a condução de Jair Bolsonaro na pandemia do novo coronavírus. Segundo o instituto, em levantamento feito na segunda-feira, dia 25, e na terça-feira, dia 26, 50% dos 2.069 entrevistados consideram o manejo da crise pelo presidente ruim ou péssimo – 5 pontos a mais do que em 27 de abril e 17 acima do registrado em 18 a 20 de março, na primeira aferição do tipo.

A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos. A aprovação do desempenho de Bolsonaro segue a tendência de estabilidade identificada na avaliação geral, ficando nos mesmos 27% de um mês atrás. Já 22% o acham regular na crise.

A piora na avaliação acompanha a turbulência instalada no governo, que perdeu há quase duas semanas o segundo ministro da Saúde em meio à pandemia por não concordar com as orientações de Bolsonaro, que critica o isolamento social e defende a ampliação do uso da cloroquina contra a Covid-19.

Com efeito, a pasta comandada interinamente pelo general Eduardo Pazzuelo viu desabar sua aprovação popular. No começo da crise, era de 55%, subindo para 76% no começo de abril, quando o ministro Luiz Henrique Mandetta comandava um foco de resistência às políticas de Bolsonaro.

Após a queda de Mandetta e a entrada de Nelson Teich, em 17 de abril, a aprovação aferida dez dias depois pelo Datafolha voltara aos 55% iniciais. Agora, são 45% de ótimo/bom, de todo modo bastante acima dos 27% do presidente.

Bolsonaro é pior avaliado em regiões populosas, nas quais a presença do vírus e a disfunção do cotidiano tendem a ser maiores. No Nordeste e no Sudeste, ele tem 52% de rejeição à sua atuação. Os mais ricos (62% de ruim/péssimo entre quem ganha mais de 10 salários mínimos) e instruídos (57%) são os mais insatisfeitos.

Os governadores de estado, em sua maioria antípodas de Bolsonaro na disputa, como João Doria (PSDB-SP), seguem melhor avaliados do que o chefe do Executivo. Pressionados pelas quarentenas prolongadas, eles também registram perdas: de 54% de aprovação, oscilaram para 50%, menor índice nominal desde o começo da pandemia.

Acham seus governadores regulares no combate à Covid-19 24% e os insatisfeitos são 25%, um salto de 5 pontos ante a pesquisa anterior. Os chefes estaduais do Sul seguem sendo os mais bem avaliados, com 68% de ótimo e bom, seguidos pelo bloco empatado de Nordeste (53%), Norte/Centro-Oeste (52%) e Sudeste (50%).

 A mais populosa região do país é a com maior rejeição a seus governadores na crise, 31%, enquanto o Sul só registra 11% de ruim e péssimo. Desta vez, o Datafolha apurou a percepção de responsabilidade dos governantes pela disseminação do patógeno pelo país, que teve 419.340 casos e 25.945 mortes até a tarde desta quinta (28).

Para 33%, Bolsonaro é muito responsável pela curva de infecção do Sars-Cov2. Outros 20% acham que ele é um pouco responsável, enquanto 45% o eximem de responsabilidade.

Entre os que mais acham que ele é responsável estão dois grupos que, durante 2019, estiveram mais ao lado do presidente: os mais ricos (42%) e instruídos (43%). Já os grupos que mais isentam Bolsonaro são os maiores de 60 anos (50% acham que ele não tem responsabilidade) e as donas de casa (52%).

No nível estadual, o quadro é mais róseo para os governadores. Acham vós responsáveis 19%, ante 20% que veem um pouco de responsabilidade. Para 58%, não há nada a debitar na conta dos governadores sobre o espraiamento do vírus. O cruzamento dos dados de aprovação com o grau de adesão do entrevistado a medidas para tentar mitigar a crise apontam para uma divisão em times no país: os que estão com os governadores e os que estão com Bolsonaro.

A aprovação do presidente é inversamente proporcional ao grau de adesão ao isolamento social, indo de 42% de ótimo e bom entre quem diz viver normalmente a 16% entre os totalmente ilhados em casa. No grupo mais preponderante (50% da população), aqueles que só saem quando é indispensável, a taxa está em 26%.

Entre aqueles que defendem a adoção do confinamento mais radical, o “lockdown”, só 15% acham Bolsonaro ótimo ou bom. Já o caminho é inverso quando o que está em questão é a avaliação dos governadores. Sua aprovação cresce de 30% entre os que não respeitam quarentenas para 52% entre os isolados, marcando 54% no grupo dos que só saem quando é indispensável. Seguindo a mesma lógica, 58% dos que aprovam o “lockdown” acham seus líderes nos estados bons ou ótimos na crise.

*Folha online

Sexta-feira, 29 de maio, 2020 ás 10:00

sexta-feira, 17 de abril de 2020

O RABO DO CAPIROTO! SESSÕES VIRTUAIS TÊM QUE SER CANCELADAS IMEDIATAMENTE. O GOLPE ESTÁ SENDO ARMADO



Em meio ao pandemônio da pandemia ─ com autoria de Henrique Fontana (PT-RS) e sob o comando de Rodrigo Maia (DEM-RJ), o “Botafogo” ─ a Câmara Federal prepara a aprovação de uma proposta de emenda constitucional, a de n.º 37, de 2019, que estabelece “que em nenhuma hipótese o vice assumirá o cargo em definitivo, no caso de vacância ou impedimento do presidente da República, governadores e prefeitos.”

O projeto altera completamente o que prevê a Constituição de 1988 sobre o preenchimento desses cargos.

O endereço de destino da PEC é a Presidência da República.

No caso de vacância, impedimento ou que o presidente tenha o seu mandato interrompido, isso significa que a eleição ficará “zerada” ─ e o vice não poderá assumir o cargo em definitivo.
Uma nova eleição terá que ser feita.

O laboratório dos golpistas contra a Constituição da Câmara se superou com essa.
    É, claramente, uma articulação contra a Presidência da República.

    A PEC n.º 37 estava adormecida nas gavetas da Câmara, aguardando uma ocasião oportuna.

A proposta conta assinaturas do PT, PSOL, PDT, PSL, PRB, DEM, PCdoB, PR, Podemos, Solidariedade, PP, PROS, PSDB, MDB, Rede, Avante e PSC.

A PEC n.º 37 está em regime de tramitação especial e deverá ser encaminhada ao plenário para votação em dois turnos.

Depois segue para o Senado.

Como não há sessões presenciais atualmente, poderá ser votada em “plenário virtual”, pela internet.

Nem em sonhos Rodrigo Maia ─ que já se considera “candidato a presidente” ─ esperava um presentão desses.

Está tudo bem armado como o diabo gosta.

*Diário do Brasil

Sexta-feira, 17 de Abril, 2020 ás 19:00


quarta-feira, 25 de março de 2020

FECHAR O COMÉRCIO É UM CRIME CONTRA O BRASIL



O presidente Jair Bolsonaro falou à imprensa ao sair do palácio da Alvorada na manhã de quarta-feira (25/06) e considerou crime o fechamento do comércio brasileiro devido ao coronavírus.

“O que os prefeitos e governadores estão fazendo é um crime, estão arrebentando o Brasil. Sem dinheiro, sem produção, vamos viver do quê?”, declarou.

Bolsonaro frisou ainda que os governadores João Dória (SP) e Wilson Witzel (RJ) estão fazendo “demagogia barata” em cima do vírus chinês. “‘Colocam o João da Mídia’ como o salvador da Pátria, que vai salvar o seu estado. Nao é esse o caminho que o Brasil tem que seguir”.

Ele ressaltou ainda que aproximadamente 39 milhões de autônomos não estão produzindo nem recebendo.

“Não tem renda, mas têm família. É uma massa considerável de trabalhadores. Empresas não estão produzindo nada. A empresa que fabrica oxigênio, não tem como produzir e mandar para os hospitais”.

Ainda de acordo com o presidente, se a economia colapsar, não haverá dinheiro para pagar os servidores públicos. “O caos está ai. Se tivemos problemas como saques a supermercados, o vírus continuará entre nós. Vamos ficar com o caos e com o vírus juntos”, disse.

(Terça Livre)

Quarta-feira, 25 de março, 2020 ás 11:00