Mensagem

"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

Ja temos 2 membro, seja o terceiro do

Mostrando postagens com marcador maridão. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador maridão. Mostrar todas as postagens

sábado, 16 de abril de 2022

HONESTIDADE SE MOSTRA, CORRUPÇÃO SE ESCONDE; POR 100 ANOS

 

O que leva um governante probo a decretar sigilo sobre seus gastos corporativos, suas reuniões de trabalho, as visitas que recebe e até mesmo seu cartão de vacinas, senão o temor? Sim, porque quando a notícia é boa, a prática alvissareira, os bons modos e costumes à vista, não se esconde nada. Ao contrário. Publica-se e divulga-se tudo.

 

Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, vive dizendo, a despeito dos fatos diários, que não há corrupção em seu governo. É mesmo? Propina em forma de bíblia e barra de ouro; vacinas e ônibus escolar superfaturados; compras de picanha, cerveja, chicletes e leite condensado acima do preço, e emendas e verbas secretas insistem em lhe contrariar.

 

Igualmente, o amigão do Queiroz repete todos os dias: ‘acabou a mamata; comigo não há desperdício de dinheiro público’. Bem, nesse caso, o que são 35 mil comprimidos de Viagra e próteses penianas para os ’meia-bomba’ do Exército; motociatas homicidas; férias e ano novo em praias e parques; viagens a Dubai e Nova York, tudo custeado com nossa grana?

 

O devoto da cloroquina também se reputa uma honorabilidade que não tem e nem jamais teve. Useiro e vezeiro na contratação de funcionários fantasmas; no ‘Rachid’ de salários dos mesmos; no conluio e condecoração de assassinos de aluguel; na idolatria de torturadores, tudo o que o atual presidente da República não pode adjudicar é certificado de idoneidade.

 

Aliás, a situação é recorrente em sua família. Os filhos vivem às voltas com a Justiça, em questões que envolvem peculato, tráfico de influência, formação de quadrilha, divulgação de notícias falsas, improbidade, calúnia, difamação, incitação à violência, racismo, homofobia e outros, ao menos em tese, delitos cometidos, com ou sem mandato parlamentar.

 

Os dois últimos sigilos impostos pelo maridão da ‘Micheque’ (apelido da primeira-dama pelos 90 mil reais em cheques descobertos em sua conta, depositados por um casal de milicianos) foi sobre seus prováveis 35 encontros com pastores corruptos e as visitas de seus pimpolhos, dentre eles o acusado por tráfico de influência, ao Palácio do Planalto.

 

Jair Bolsonaro, o maníaco do tratamento precoce, quer que a sociedade brasileira apenas saiba o que ele fez – e faz! – nos verões passados, daqui a 100 anos, vejam só. Deve ser modéstia! Não quer saber de elogios e congratulações por tantos bem-feitos à sociedade e ao País. Assim, só permitirá que saibamos de tudo através dos nossos netos e bisnetos.

 

IstoÉ

Sábado, 16 de abril 2022 às 22:16