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"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

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quinta-feira, 14 de setembro de 2017

VITTI REÚNE BASE ALIADA E OPOSIÇÃO NO PALÁCIO




Presidente da Assembleia Legislativa e governador em exercício, José Vitti (PSDB) reuniu deputados do governo e da oposição no que foi visto como uma demonstração de força do tucano. O jantar de confraternização, no Palácio das Esmeraldas, aconteceu na noite de terça-feira e deu medida do êxito que Vitti teve na missão de pacificar o Legislativo goiano. Parlamentares da situação e da oposição dividiram as mesas e foram unânimes em destacar o perfil conciliador do presidente da Assembleia.

O clima de boa convivência entre os deputados deu o tom dos discursos de Mané Oliveira (PSDB), que comanda o Legislativo durante a ausência de Vitti; do líder do governo, Francisco de Oliveira (PSDB); e dos deputados Cláudio Meirelles (PR) e Paulo Cezar Martins (PMDB). "Vitti se constitui hoje numa grande revelação política. Tenho certeza que, no futuro, ele voltará a ser governador, não como interino, mas como titular do cargo, porque é sério, trabalhador e competente", disse o tucano Francisco de Oliveira.

No seu pronunciamento, Vitti agradeceu a confiança nele depositada pelo governador Marconi Perillo e pelo vice-governador, José Eliton, que comandam missão ao Uruguai, Paraguai e Argentina. O deputado afirma que o gesto de Marconi e Eliton, de permitir que ele assumisse por uma semana o governo, valorizou a Assembleia. "Eles sempre manifestaram respeito à Assembleia e aos deputados. A nossa interinidade no governo é uma deferência deles a todos nós e fortalece ainda a relação de respeito e equilíbrio entre os poderes Executivo e Legislativo".

Quinta-feira 14 de setembro, 2017 ás 00hs05

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

SAÍDA DO PSDB DO GOVERNO TEMER SERÁ NATURAL E ELEGANTE




O governador Marconi Perillo afirmou ontem, de Buenos Aires, onde lidera missão comercial, que o PSDB vai desembarcar do governo de Michel Temer (PMDB) ainda no final desse ano. O goiano disse que esse processo será conduzido de forma "mais elegante e natural".

"O PSDB foi o principal partido, o protagonista do impeachment... Não se pode colaborar e de repente cruzar os braços e dizer que o problema não é comigo. O PSDB se dividiu ao meio sobre a manutenção ou não do apoio ao presidente... até o final do ano os ministros todos vão desembarcar do governo porque serão candidatos e dificilmente o PSDB voltará a ter nomes participando do governo. Vai ser uma saída mais elegante, menos traumática e mais natural", disse ao jornal O Globo.

Marconi afirmou que “a partir de janeiro de 2018 o PSDB vai se envolver exclusivamente com o seu projeto de país”. O governador disse que o partido ter equilíbrio e buscar o consenso para escolher entre Geraldo Alckmin e João Doria, na eleição presidencial de 2018.

Quarta-feira 13 de setembro, 2017 ás 11hs00

terça-feira, 12 de setembro de 2017

PARA FHC, ALCKMIN NÃO ESTÁ GARANTIDO COMO CANDIDATO À PRESIDÊNCIA




O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse segunda-feira (11/09), que o prazo máximo para o PSDB realizar prévias para definir o candidato à Presidência em 2018 é março. Fernando Henrique também relativizou o comentário do presidente nacional interino do partido, senador Tasso Jereissati (CE), de que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), é o "primeiro da fila" na disputa. Para FHC, a fala de Tasso Jereissati tem a ver com o tempo em que Alckmin está na política.

"Geraldo está há mais tempo na política. Nesse sentido, é o primeiro da fila. Isso significa que tem lugar garantido? Não", disse o ex-presidente, após uma palestra oferecida pelo Lide - Grupo de Líderes Empresariais, organização criada pelo prefeito da capital paulista e também postulante ao cargo, João Doria (PSDB).

FHC reiterou que acha saudável a competição na legenda e se disse feliz pela sigla ter mais de uma opção "com vontade e em posição" de se candidatar ao Planalto. O tucano declarou também não ter preferência entre a escolha do candidato via prévias ou por meio de pesquisas de opinião. "Se não estiver claro quem tem chance, o partido faz prévias", disse, ao acrescentar que as pesquisas dizem "pouca coisa" nesta altura, a cerca de um ano da eleição. "A pesquisa não é o único indicador. Tem de ver qual a ideia da pessoa, o que ela representa, quais os apoios efetivos que a pessoa tem. Não é só uma avaliação numérica, é qualitativa também", resumiu.

Por outro lado, Fernando Henrique disse entender que março é a data-limite para a realização de prévias, uma vez que é preciso dar espaço às agremiações para fazer a campanha.

No começo de sua palestra, FHC saudou os dois "queridos amigos". "O fato de estarmos juntos esta manhã me deixa realmente feliz da vida", disse o ex-presidente. Postulantes à vaga de candidato do PSDB à presidência em 2018, Alckmin e Doria trocaram afagos. "Queria registrar a alegria de estar com João Doria três dias seguidos. Estou disputando com a Bia (Doria, esposa do prefeito)", disse o governador.

Após o almoço com empresários, o ex-presidente minimizou as diferenças entre os dois tucanos. Enquanto o governador defende a realização de prévias para a escolha do candidato tucano ao Planalto, o prefeito quer que o resultado das pesquisas de opinião seja levado em consideração. "As duas coisas não se contradizem. A pesquisa vai ter peso. Mas vai ser o suficiente? Isso é outra questão."

Delações

Fernando Henrique também defendeu o instituto da delação premiada, que foi colocado em cheque após a prisão de Joesley Batista da JBS. "O fato de que a pessoa foi e é um pouco fanfarrona não é suficiente para anular delação". O ex-presidente ponderou, porém, que é preciso complementar a delação com outros indícios. "Como você pode garantir que o delator não tem outro interesse? Não pode. Tem que avaliar e complementar a delação com outras delações e elementos probatórios dos materiais que houverem."

FHC defendeu a delação premiada e lembrou que o instituto foi recentemente introduzido na legislação brasileira e que está em outras democracias ocidentais. "É difícil para pessoas de outras tradições como a nossa aceitar, mas ela funciona. Funciona nos EUA e funciona bem", declarou. (AE)

Terça-feira 12 de setembro, 2017 ás 00hs05