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quarta-feira, 2 de junho de 2021

COM ENERGIA SOLAR, HAVERIA MENOS BANDEIRA VERMELHA NO BOLSO DE TODOS

 

Enquanto mais de 60 países do mundo implementam políticas públicas para tornar suas matrizes elétricas 100% limpas e renováveis, o Brasil acaba de acionar todas as suas termoelétricas fósseis, mais caras e poluentes do País. O motivo é a falta de água nos reservatórios das hidrelétricas, situação que se agrava a cada ano.

 

O resultado disso é sentido no bolso de todos, já que voltou a ser cobrada a famigerada bandeira vermelha, encarecendo a conta de luz. É mais uma preocupação para os orçamentos das famílias e para a competitividade das empresas.

 

Porém, muito pode ser feito para aliviar essa conta de luz. A geração própria de energia, feita por sistemas solares, por exemplo, é parte da solução, pois ajuda a reduzir custos do setor elétrico que hoje são repassados aos consumidores brasileiros.

 

O Projeto de Lei (PL) n.º 5.829/2019, de autoria do deputado federal Silas Câmara e relatoria do deputado federal Lafayette de Andrada, que cria o marco legal dessa modalidade, representa o melhor caminho para garantir em lei mais liberdade, opção de escolha, sustentabilidade e economia aos consumidores.

 

O texto está pronto para votação na Câmara dos Deputados. Com sua aprovação, trará ao País mais de R$ 139 bilhões em novos investimentos até 2050, gerando mais de 1 milhão de empregos. Já a redução de custos com o uso de termoelétricas representará mais de R$ 150 bilhões. Também haverá economia de R$ 23 bilhões com menores perdas elétricas.

 

Empreendida por grandes monopólios e entidades de energia elétrica, uma campanha está em curso para tentar frear o crescimento da geração própria de energia no País. Querem transformar a solar, utilizada globalmente como solução, em “vilã” do setor elétrico. A quem interessa estes ataques? Certamente, não aos consumidores.

 

A evolução da matriz elétrica brasileira, com maior participação das renováveis, é ambientalmente desejável, tecnicamente sólida e economicamente viável. O projeto “Sistemas Energéticos do Futuro: Integrando Fontes Variáveis de Energia Renovável na Matriz Energética do Brasil”, com participação do Ministério de Minas e Energia (MME), Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e Operador Nacional do Sistema (ONS), em parceria com a entidade do governo alemão Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ), analisou, em detalhes, a inserção de grandes quantidades de energia solar e eólica na matriz elétrica brasileira. As conclusões dos três anos de intenso trabalho confirmaram que é possível aumentar a participação destas renováveis em mais de quatro vezes, dos atuais 10% para mais de 40%, mantendo a confiabilidade, segurança e estabilidade, com equilíbrio técnico e econômico para a expansão e operação do sistema elétrico brasileiro.

 

O estudo demonstrou a forte sinergia entre os recursos renováveis do Brasil, como hídrico, solar, eólico, da biomassa, entre outros. Também desbancou o velho mito de que precisamos de mais termoelétricas para dar apoio às renováveis. Pelo contrário, quem equilibra o sistema quando há variações nos ventos e no sol não são as usinas fósseis, mas sim as hidrelétricas. Por isso, a evolução para uma matriz elétrica 100% renovável é possível e depende mais de vontade e liderança política do que de condições técnicas e econômicas.

 

Quanto mais usarmos o sol, o vento e a biomassa, menor será a dependência das hidrelétricas. Isso ajuda a aliviar a pressão sobre os recursos hídricos, cada vez mais escassos e preciosos. Com mais água disponível nas usinas, haverá menor uso de termoelétricas fósseis para gerar energia elétrica, o que reduz as nocivas bandeiras vermelhas e alivia a conta de luz da população. A água economizada também poderá ser utilizada em seus outros propósitos para a sociedade, como abastecimento humano, agricultura, criação animal e atividades produtivas.

*Estadão

Quarta-feira, 02 de junho, 2021 ás 11:39


 

 

sexta-feira, 28 de maio de 2021

JUROS DO CHEQUE ESPECIAL SOBEM PARA 124,5% INFORMA BC

Os juros do cheque especial subiram em abril, de acordo com as Estatísticas Monetárias e de Crédito divulgadas hoje (28), pelo Banco Central (BC).

 

A taxa chegou a 124,5% ao ano, após subir 2,2 pontos percentuais em relação a março.

 

A taxa média do rotativo do cartão de crédito subiu 0,7 ponto percentual para 335,3% ao ano.

 

As famílias pagaram, em média, juros de 41% ao ano, aumento de 0,1 ponto percentual em relação a março. Na comparação com abril de 2020, houve queda de 3,7 pontos percentuais nessa taxa.

 

Esses dados são do chamado crédito livre em que os bancos têm autonomia para emprestar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros cobradas dos clientes.

Empresas

 

Nas contratações com empresas, a taxa livre alcançou 14,7% ao ano, com elevação de 0,8 em relação a março. No ano, houve redução de 1 ponto percentual nos juros às empresas.

 

Com isso, a taxa média de juros do crédito livre para empresas e famílias atingiu 29% ao ano. Uma elevação de 0,5 ponto percentual no mês e redução de 2,3 pontos percentuais na comparação com abril de 2020.

Juros do crédito direcionado

 

A taxa média de juros do crédito direcionado para as famílias chegou a 6,7% ao ano, com recuo de 0,1 ponto percentual em relação a março. No caso das empresas, a taxa subiu 0,2 ponto percentual para 8,4% ao ano. O crédito direcionado tem regras definidas pelo governo, e é destinado, basicamente, aos setores habitacional, rural, de infraestrutura e ao microcrédito.

Indicador

 

De acordo com o BC, abril também registrou um aumento de 0,1 ponto percentual no Indicador de Custo do Crédito, que mede o custo médio de todo o crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN), ficando em 17,2% ao ano. Na comparação de 12 meses, o índice apresentou uma queda de 2,5 pontos percentuais.

Inadimplência

 

A inadimplência (considerados atrasos acima de 90 dias) das famílias, no crédito livre, permaneceu em 4%, em abril. No caso das empresas, o indicador subiu 0,1 ponto percentual para 1,7%.

 

Em relação ao crédito direcionado, a inadimplência ficou em 0,6% para as empresas e em 1,6% para as famílias, com alta de 0,1 ponto percentual tanto para as pessoas físicas quanto jurídicas.

Saldo do crédito

 

Em abril, o crédito do SFN chegou a R$ 4,126 trilhões, alta de 0,5% no mês e de 15,1% em 12 meses. Em abril, houve estabilidade na carteira de pessoas jurídicas (saldo de R$ 1,8 trilhão) e expansão de 1% na de pessoas físicas (R$ 2,3 trilhões). (ABr)

Sexta-feira, 28 de maio, 2021 ás 13:12


 

terça-feira, 25 de maio de 2021

MINISTÉRIO DA SAÚDE PEDE AUTORIZAÇÃO À ANVISA PARA IMPORTAR VACINA

 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está analisando um novo pedido de importação de 20 milhões de doses da vacina Covaxin contra a covid-19. A solicitação foi formalizada na segunda-feira (24/5) pelo Ministério da Saúde. O imunizante é produzido pelo laboratório Bharat Biotech, na Índia.

 

Em março, a Anvisa negou a certificação de boas práticas à fabricante e, na sequência, um primeiro pedido para importação do imunizante. A certificação é um dos requisitos para que a vacina possa ser usada no Brasil.

 

Apesar da negativa, a Anvisa informou que, desde então, juntamente com o Ministério da Saúde e a Precisa Medicamentos, empresa que negocia a vacina no país, os três "seguiram em tratativas a fim de adequar os aspectos que motivaram o indeferimento".

 

"Neste sentido, já foi publicada pela Anvisa a anuência para realização do estudo clínico com a vacina Covaxin no Brasil, conforme Resolução nº 1.938, de 13 de maio de 2021", informou a agência, em nota. (ABr)

 

(!!!) Vale lembrar que desde o início da pandemia, o governo tem feito o impossível para manter uma chicana e deixar tudo para 2022, nem a morte de 500 mil brasileiros foi o suficiente para essa gente entender que é preciso imunizar a popular o mais rápido possível.

Terça-feira, 25 de maio, 2021 ás 12:45


 

domingo, 23 de maio de 2021

14,5 MILHÕES DE FAMÍLIAS BRASILEIRAS VIVEM NA EXTREMA POBREZA

Em abril deste ano, 14,5 milhões de famílias registradas no CadÚnico (Cadastro Único do governo federal) viviam em extrema pobreza. Esse é o maior patamar da miséria no Brasil desde o início dos registros disponíveis do Ministério da Cidadania, agosto de 2012, e representa mais de 40 milhões de pessoas. Antes da pandemia, em fevereiro de 2020, havia 1 milhão a menos: 13,4 milhões.

 

Segundo o Governo Federal, é considerada família vivendo em extrema pobreza aquela com renda per capita de até R$ 89 mensais. No geral, são pessoas que vivem nas ruas ou em barracos de favelas.

 

Além desse expressivo grupo, 2,8 milhões de famílias vivem em pobreza, com renda entre R$ 90 e 178 per capita mensais.

Para o professor de economia popular da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) Cícero Péricles de Carvalho, o aumento do número de famílias na extrema pobreza pode ser explicado pela recessão e baixo crescimento da economia, além dos limites das políticas sociais do governo.

 

"A situação atual do mercado de trabalho explica parte desse crescimento: são 14 milhões de desempregados, 6 milhões de desalentados [trabalhadores que desistiram de procurar emprego] e mais 7 milhões de subocupados, num total de 27 milhões de brasileiros sem renda ou com renda parcial do trabalho. Esse conjunto tem quase o mesmo número das famílias inscritas no CadÚnico [29,6 milhões]", comenta Péricles de Carvalho.

 

Segundo professor, o aumento da extrema pobreza também amplia a desigualdade social do Brasil. "Temos ainda mais 2,8 milhões de famílias pobres, ou seja, mais 8,5 milhões de brasileiros com uma renda entre R$ 89 e R$ 178. Parece algo incompreensível, no sentido econômico, para um país que é a oitava economia mundial", diz.

 

O professor acredita que uma possível melhora nos números de mortes e infectados da pandemia poderia aliviar a situação.

 

"Espera-se que, na economia da pós-pandemia, ocorra um período de crescimento das atividades que sejam grandes empregadoras, como a construção civil, agricultura familiar, comércio, serviços e indústrias intensivas de mão de obra. E espera-se também o crescimento dos negócios das micro e pequenas empresas, geradores da maioria dos empregos no Brasil, e não apenas os microempreendedores, na sua ampla maioria trabalhadores penalizados pelo desemprego", Péricles de Carvalho.

 

* Com informações do UOL.

Domingo,23 de maio, 2021 ás 12:27