Mensagem

"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

Ja temos 2 membro, seja o terceiro do

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

ANATEL ENDURECE EXIGÊNCIAS PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE BANDA LARGA


As velocidades mínimas e médias estipuladas terão de ser cumpridas no período de maior tráfego de dados, que ocorre das 10 horas às 22 horas
As operadoras de telefonia terão que cumprir regras mais rígidas para garantir melhor qualidade nos serviços de banda larga fixa e móvel. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou hoje índices obrigatórios de velocidade mínima e velocidade média de internet rápida que colocarão um ponto final no tormento de milhões de consumidores que recebem apenas 10% da velocidade contratada.

Pelas novas regras, as companhias terão de garantir no mínimo 20% e 60% de velocidade média no prazo de 12 meses, antecipou à Agência Estado o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Dentro de 24 meses, esses porcentuais subirão para 30% e 70%, respectivamente. Em 36 meses, os índices alcançarão 40% para velocidade mínima e 80% para velocidade média.

As velocidades mínimas e médias estipuladas terão de ser cumpridas no período de maior tráfego de dados, que ocorre das 10 horas às 22 horas. "Serão usados os mesmos parâmetros para banda larga fixa e móvel. As empresas terão que fazer grandes investimentos", ressaltou Bernardo.

Os regulamentos de qualidade da telefonia fixa e da telefonia móvel cumprem determinação da presidente da República, Dilma Rousseff, que fixou em 31 de outubro o prazo para que a Anatel aprovasse as novas regras, que serão aplicadas, inclusive, no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).

Pelas novas regras, as operadoras também terão de cumprir requisitos mínimos de disponibilidade mensal do serviço. No caso da banda larga fixa, a internet terá de estar disponível 99% do período; para a internet móvel, o índice será de 98%. Além disso, no caso da banda larga móvel, a taxa de queda do acesso deve ser inferior a 5% no mês.

Os regulamentos também trazem outras inovações, relacionadas à publicidade e à transparência do serviço. As empresas terão, por exemplo, a obrigação de tornar disponível em seus sites um software de medição da velocidade da internet. As prestadoras e a própria Anatel deverão dar publicidade aos dados coletados em seus portais na internet e as operadoras terão ainda que elaborar uma cartilha informativa com todas as metas de qualidade. As cartilhas devem ser entregues a todos os assinantes dos serviços.

Por fim, foram fixadas ainda metas relacionadas ao número de reclamações dos consumidores. Conforme os regulamentos, o volume de queixas de usuários não poderão ser superiores a 6% da base total de clientes nos 12 primeiros meses de vigência das novas regras. Em 24 meses esse porcentual cairá para 4% e, depois desse período, será de 2%.

Além disso, o número de reclamações reabertas, em relação ao número de reclamações recebidas, não poderá ser superior a 15% nos 12 primeiros meses, 12% nos 12 meses seguintes e 10% a partir do 24º mês.

Ao entrar em contato com a central de atendimento das empresas, o usuário não poderá esperar mais que 20 segundos para ser direcionado para falar com um atendente. As solicitações de reparo devem ser atendidas em até 24 horas a partir da solicitação.

Quinta – feira, 27 de outubro de 2011 ás 19h 59

NOKIA DIVULGA IMAGENS DE PROTÓTIPO DE SMARTPHONE FLEXÍVEL


Foto: Geek/Reprodução
 Modelo permite navegação no menu e zoom em fotos, bem como controle de músicas, ao ser retorcido

Sem fazer alarde, a Nokia apresentou na quinta-feira o protótipo de um smartphone flexível, cujas funções seriam ativadas ao torcer o aparelho. O site especializado CNET encontrou o dispositivo no show room do evento Nokia World, em Londres, sobre uma bancada que indicava "dispositivos Kinect da Nokia".

No vídeo que mostra o aparelho de tela de OLED em funcionamento (neste atalho http://bit.ly/vJq8mJ) , ao ser dobrado para trás, o smartphone faz zoom aproximando a foto na tela, e ao ser torcido para frente, afasta as imagens. Movimentando apenas um de seus lados é possível ter acesso ao menu e a outras funções do aparelho.

E como funciona o modelo flexível? O CNET relata que, durante o evento da finlandesa, o gerente de pesquisa de materiais Chris Bower demonstrava outro dispositivo flexível, que também permitia fazer zoom in e zoom out em um mapa - a mesma função observada no protótipo. A explicação, para o objeto que o funcionário da Nokia manuseava, era de que a tecnologia envolvia nanotubos de carbono, cuja resistência elétrica muda quando o material é deformado. Essa mudança poderia ser medida por um centro de controle, que então transformaria a informação em comandos para o a interface. Os filamentos de carbono estariam conectados a um elastômero flexível.

O site também cita Tapani Jokinen, engenheiro que começou a trabalhar no projeto há dois anos, com o grupo que cria designs a partir de pesquisas em estágios iniciais, que teria se mostrado animado sobre as possibilidades de usar o aparelho sem olhar para ele, por exemplo, pausando uma música sem precisar tirar o dispositivo de dentro bolso. 

Outro realce de Jokinen é que o modelo poderia ser usado quando se está de luvas - ao contrário dos multitouch. A desvatagem seria a necessidade de usar as duas mãos para manuseá-lo. Mas o engenheiro não revelou quando a novidade poderia chegar ao mercado.

Quinta – feira, 27/10/2011 ás 18h:05

domingo, 23 de outubro de 2011

O ABORTO SOB O PONTO-DE-VISTA DO DIREITO


Pensei que já tinha esgotado o assunto do aborto, pois já tratei do mesmo sob quase todos os pontos-de-vista possíveis: biológico, social, filosófico, material/espiritual... E em nenhum destes, pude encontrar qualquer justificativa plausível para que a opção do aborto deva ser excluída da sociedade - como é hoje no Brasil, através da lei que considera crime o aborto, com algumas exceções...
 
Pois bem, faltou analisar esta questão justamente do ponto-de-vista da lei e do direito. E é o que pretendo fazer agora, neste texto.
 
Em primeiro lugar, "direito" é algo concedido por uma sociedade através de suas leis. Por exemplo: houve um tempo em que o trabalhador não tinha direito à férias e hoje tem; foi um direito conquistado pelos trabalhadores e concedido pela sociedade - através dos legisladores (políticos). Na Constituição Federal, existe um capítulo que trata dos direitos fundamentais do cidadão; onde o Artigo 5º diz que: "Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à segurança..."
 
Vejam que a Constituição garante a todos o direito à vida, à liberdade, à segurança, ... - no entanto, se uma pessoa comete um crime, ela perde o direito à liberdade (vai presa); em países onde há a pena de morte, também pode perder o direito à vida... Mesmo no Brasil, uma pessoa pode até matar outra para se defender - considerando o direito à sua segurança... Aí podemos encontrar algumas contradições legais (quando uma lei contradiz outras) e, nestes casos, o que deve prevalecer é a Justiça ou o bom-senso.
 
Baseando-se no "direito à vida" a lei brasileira condena o aborto como um crime semelhante a um assassinato; pois considera que o feto, mesmo sendo apenas um ser em formação e dependente do corpo da mãe, já deve ter os mesmos direitos que uma criança recém-nascida - esta sim, um ser completo e que já não depende mais exclusivamente da mãe.
 
Como falei anteriormente, "direito" é algo concedido por uma sociedade (país) através de suas leis. E o que define estas leis é o grau de evolução desta sociedade numa determinada época - o que permite que as leis possam evoluir (como as leis trabalhistas), ou até mesmo retroceder; o que é bem mais raro, mas também podeacontecer. Um exemplo de retrocesso em leis pode ser visto nos países onde ocorreu a Revolução Islâmica (no final da década
de 70, no Irã) onde as pessoas passaram a ser obrigadas a seguir
rigorosamente a Lei Islâmica (Xariá) e praticamente perderam o que lhes restava de liberdade de pensamento e religião. Outro exemplo, mais distante na história, foi a chamada Idade das Trevas, na Idade Média, onde pessoas que fossem acusadas de não seguir a religião cristã, poderiam ser torturadas e até mortas na fogueira...
 
Voltando a questão do aborto, nestes casos também temos pelo menos uma contradição legal: o "direito à vida" do feto contra o "direito à liberdade" da mãe em decidir sobre a sua própria vida - lembrando que um feto não tem vida própria e que a liberdade da mãe está relacionada com a sua própria vida.
Esta questão pode ser descrita como: ¿devemos dar direito a um ser em formação, que está longe de ser um indivíduo completo, que não tem capacidade de decidir, e que é completamente dependente da mãe para se desenvolver; devemos dar direito a este ser incompleto de se apossar do corpo da mãe por alguns meses e da vida desta mãe por muitos anos, até que se torne adulto, exigindo muito tempo de dedicação (uma vida) e muito custo em dinheiro (estima-se que um filho possa custar cerca de duzentos mil reais
em 20 anos); ou devemos dar direito às mulheres (e famílias) para que possam decidir interromper uma gravidez indesejada e possam planejar suas vidas conforme suas possibilidades? Quem deve ter mais direito: um feto ou uma família?
 
A qualidade da análise desta questão depende do grau de evolução de cada sociedade e dos preconceitos, principalmente religiosos, que influenciam a cultura de cada pessoa, povo ou país.
 
Longe das teocracias islâmicas - que praticamente impõe a religião pela lei - o Brasil, mesmo sendo um país predominantemente cristão, contém um Estado laico e aceita todas as religiões; assim como defende, em suas leis, a liberdade de crença e pensamento. É neste contexto que a sociedade brasileira, através de suas leis, deveria deixar a questão do aborto: como uma questão íntima e individual, que deve ser decidida pelas famílias, principalmente pelas mulheres, ao invés de impor leis que não se justificam fora do contexto religioso fundamentalista - já que ser cristão não significa necessariamente ser contra o aborto (ver site das "Católicas pelo
Direito de Decidir" - www.catolicas.org.br).
 

E-Mail: celsoabs@plugnet.psi.br
Domingo,23/10/2011ás 18h:05

QUERO CASAR COM SUSANE VON RICHTHOFEN


Sabe, cansei de ser solteiro. Todo mundo já fez besteira na vida e agora é a minha vez. Alguns sonham com as Giseles, outros são chegados no bom ‘arroz com feijão’, quer dizer, sonham mesmo com um ‘feijão com Arosio’. Eu não. Quero entrar na igreja - com direito a todas as cafonices - de mãos dadas com Suzane Louise Von Richthofen.

Depois do casório, passaríamos a LUA DE MEL num chalé em frente ao lago em CRYSTAL LAKE, compraríamos uma bela casa de cerquinha branca na ELM STREET, influências dos nossos padrinhos Freddy Krueger e Jason Voohees. Se o casamento não andasse assim uma Brastemp, vítima da sufocante rotina e tédio, nada de stress. Era só a gente procurar nosso psiquiatra favorito, o Dr. Hannibal Lecter. Aliás, pra quebrar a monotonia, que tal um pernoite no Bates Motel? Pra finalizar, a animação da festinha dos pimpolhos vindouros ficaria a cargo dos  It- os palhaços Assassinos !

Eu sei... parece estranho querer se casar com uma criatura que gera tanto ódio, talvez até você mesmo tenha se revoltado comigo logo ao ler o título, mas prometo provar por A + B que seria a melhor coisa para mim e para a vida da maioria das pessoas que conheço. Talvez no final do texto eu terei alguns rivais para disputar comigo o amor da bela e malvada Suzane.

Desculpe, mas é quase impossível evitar o humor negro e dizer que uma das maiores vantagens é não ter sogra. Nem a velhinha enxerida e palpiteira da minha mãe ia se meter a besta. Ela sabe – ou pelo menos deve imaginar – como fica a minha querida SU quando é contrariada. Ainda tem mais: quando um diretor de tv ligar no meio da noite pedindo um ‘HELP’ de graça, seria fácil despachá-lo. É só dizer ‘MINHA ESPOSA VAI COMIGO E ENQUANTO A GENTE RESOLVE O PROBLEMA, ELA FICA BATENDO PAPO COM A SUA FILHA...’ Garanto que ia ser tiro e queda e, no quesito trabalho, as minhas noites seriam mais tranquilas.

Olha que eu nem contei o aspecto financeiro. Se desse sorte, poderia morar naquela luxuosa casa no bairro de SANTO AMARO aqui em Sampa. Ela abriu mão da herança!!?? (ã-hã) Só falta você me dizer que acredita em político honesto, advogado com elevados padrões morais e publicitários inteligentes (rs.) Tem gente que não moraria numa casa daquelas por medo de assombração e coisa e tal. COMO O BRASILEIRO É BESTA!!! Se morrer de forma violenta num local fosse licença para assombração, não existiria lugar seguro para se morar na Europa. Pensem bem, se contarmos só o Século XX, foram 2 guerras mundiais que mataram de forma saguinária milhões de pessoas onde hoje existem casas e parques, sem contar as mortes da Idade Média por peste negra e toda uma gama de doenças. Se fosse assim, a Europa teria um excesso de encostos e era bom a Igreja Universal ir correndo para lá (rs.)

Voltando ao meu ‘docinho de coco alemão’, quer dizer, a Suzane, esqueci de falar como seria maravilhosa nossa intimidade, aquele momento a dois. Imaginem a minha noite de sono. Eu debaixo das cobertas tentando esquentar os pés nestas noites frias (quem gosta de pantufas - como sabemos - é a própria Suzane) enquanto observava minha amada ‘metade da alma’ se preparando lentamente para deitar com uma tesoura na mão. Seria no mínimo emocionante. Imaginem então descobrir que a Suzane fala dormindo e ouvir ela dizer baixinho em plena madrugada ‘ RATAM, RATAM...’ Seria como estar num filme de Stanley Kubrick, para ser mais preciso, esta cena ocorreu no clássico O iluminado, uma das obras-primas do diretor. Se vocês preferem a versão na língua de Shakespeare, imagine a doce SU murmurando ‘ REDRUM, REDRUM...’ que no fundo dá no mesmo do ‘RATAM’ e quer dizer ‘MATAR’ ao contrário.

Ser casado com a Suzane Von Richthofen significa nunca saber se você vai acordar no dia seguinte... e isso seria maravilhoso. Assim, poderia de fato ser eu mesmo, viver preocupado com que apenas importa – nada de cultivar besteiras - talvez eu nem esteja por aqui no dia seguinte para continuar tais besteiras. Poderia ouvir Iron Maiden no último volume o dia todo, não precisaria tratar ninguém bem só por educação e só faria aquilo que eu AMASSE pra valer!!! Cada dia – extra da minha vida – seria preenchido por novas cores e gostos, prazer apenas no simples e belo, nada de falso. Poderia finalmente me lançar em novos projetos que sonho há anos sem medo de fracassar e não brigaria por banalidades. Gastaria dinheiro somente para coisas úteis: alimentação e tudo aquilo que dá prazer, impostos!? Nunca mais pagaria nenhum. Acabariam os Natais hipócritas e Anos Novos entediantes. 
 
Faria aniversários e daria grandes festas apenas para aqueles que eu realmente gostasse. Falaria a palavra AMOR com mais frequência. Compraria o carro dos meus sonhos e viajaria a maior parte do tempo, sem ter culpa por estourar o cartão de crédito ou o cheque especial. Iria a mais shows de rock e pegaria menos filas de supermercado, entenderia mais as pessoas a minha volta...

Parece perfeito e realmente é. Parece uma daquelas coisas que só o papel ou a internet aceita, mas já vi isso acontecer há uns cinco anos. Nem sei se este casal ainda está por aqui, o fato era que os dois eram HIV positivos já num estado avançado. Ninguém contaminou ninguém, se conheceram assim durante o tratamento, decidiram se casar e nunca mais perderam tempo!!!! Eram realmente felizes e viviam um dia de cada vez fazendo cada um por si e pelo outro o melhor que podiam – sem cobranças idiotas típicas das relações. Era uma vida a dois em tudo realmente podia ser apreciado e vivido de forma intensa, extraindo o melhor do momento presente.

Dizem que algumas mulheres podem libertar seus parceiros, talvez Suzane Von Hichthofen, com toda a sua maldade, fosse uma delas em minha vida. Sem dizer uma única palavra, ela mostraria o quanto hesitante eu ando frente a vida e a minha própria felicidade. O que me impede são meus medos e sem eles, com ou sem Suzane, eu seria FELIZ DE VERDADE...

Cristian Boragan
Domingo,23/10/2011 ás 7h:05