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"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

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segunda-feira, 18 de maio de 2020

GRUPO DE EX-MINISTROS DIZ QUE O MITO “PERDEU A CONDIÇÃO DE GOVERNAR”


Comissão Arns afirma que Messias está ‘imune ao sofrimento humano’ e endossa que pedidos de impeachment sejam analisados

“É hora de dar um basta ao desgoverno”. A frase vem de um manifesto assinado por ex-ministros de estado e outros membros da sociedade civil organizados na Comissão Arns, grupo que debate pautas relacionadas aos direitos humanos lançado em 2019.

Na carta, publicada nesta segunda-feira (18/05), os ex-ministros afirmam que o presidente Jair está “com toda certeza imune ao sofrimento humano” pelos estímulos constantes à manifestações antidemocráticas, por falas exaltando a volta prematura ao trabalho nos estados sob quarentena e, também, pela falta de solidariedade com as mais de 16 mil pessoas que já foram vítimas do coronavírus.

Assinam José Carlos Dias, presidente da Comissão Arns de Defesa dos Direitos Humanos e ex-ministro da Justiça (governo FHC), Claudia Costin, ex-ministra de Administração e Reforma (governo FHC), José Gregori, ex-ministro da Justiça (governo FHC), Luiz Carlos Bresser-Pereira, ex-ministro da Fazenda (governo Sarney), ministro da Administração e Reforma do Estado e ministro da Ciência e Tecnologia (governos FHC), Paulo Sérgio Pinheiro, ex-ministro da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos (governo FHC), Paulo Vannuchi, ex-ministro de Direitos Humanos (governo Lula).

“Jair Bolsonaro perdeu todas as condições para o exercício legítimo da Presidência da República, por sua incapacidade, vocação autoritária e pela ameaça que representa à democracia. Ao semear a intranquilidade, a insegurança, a desinformação e, sobretudo, ao colocar em risco a vida dos brasileiros, seu afastamento do cargo se impõe. ”, diz o texto.

O pedido de um impeachment de Bolsonaro se soma a pelo menos outros 26 pedidos protocolados no Congresso Nacional que pedem pela saída do presidente. Entre os argumentos, estão as mais recentes alegações de interferência na Polícia Federal, a participação em atos que exaltam o AI-5 e o fechamento do Congresso, e o desrespeito às medidas de isolamento para conter a disseminação da covid-19.

Até agora, no entanto, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não parece interessado em analisar os pedidos que aparecem em sua mesa.

Em uma resposta enviada ao ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello, que notificou o presidente de um pedido que queria obrigar Rodrigo Maia a dar uma resposta a um dos pedidos de impeachment protocolados, o parlamentar afirmou que a deposição de Bolsonaro seria uma “medida extrema” que paralisaria outras funções do Legislativo.

“O impeachment é uma solução extrema: o primeiro juiz das autoridades eleitas numa democracia deve ser sempre o voto popular. A Presidência da Câmara dos Deputados, ao despachar as denúncias contra o chefe do Poder Executivo, deve sopesar cuidadosamente os aspectos jurídicos e político-administrativos envolvidos”, escreveu.

*Carta Capital

Segunda-feira, 18 de maio, 2020 ás 11:00

domingo, 17 de maio de 2020

CINE DRIVE-IN RESSURGE POPULAR EM TEMPOS DE PANDEMIA E ISOLAMENTO



Uma opção de lazer até pouco tempo considerada “retrô”, o cinema drive-in voltou à moda durante a pandemia do novo coronavírus, causador da covid-19. Com as salas de cinema tradicionais fechadas por tempo indeterminado, em Brasília, famílias inteiras voltaram-se para um programa seguro e viável: o Cine Drive-in, que, depois de um período de ostracismo, recebe agora recebe filas de carros na entrada.

Perguntada sobre o aumento de público, a administradora do Cine Drive-in de Brasília, Marta Fagundes, não titubeou: “Aumentou uns 200%, com certeza”. Segundo Marta, o movimento aumentou em todos os dias da semana. Na última segunda-feira (11/05), por exemplo, cerca de 170 carros passaram pelo local ao longo de três sessões. Antes do novo coronavírus fechar estabelecimentos comerciais e pontos de diversão e relegar famílias às suas casas, em uma segunda-feira normal, o Drive-in recebia de 40 a 50 carros.

“As distribuidoras ficaram impressionadas com o número de pessoas que colocamos aqui logo quando o cinema abriu”, disse Marta. O sucesso é tanto que empresários de outros estados pedem ajuda para ela. “Tem gente me ligando de São Paulo, do Paraná, de Goiânia, todo mundo atrás de fazer um drive-in."

A autônoma Nathaly de Oliveira decidiu levar a filha para o Cine Drive-in por falta de opções e ficou surpresa com a qualidade do serviço oferecido. “Fui por falta de outros lugares e pretendo voltar, tanto agora quanto depois da pandemia”. Ela contou que voltava ao Drive-in depois de cerca de 30 anos. “Só tinha ido quando era criança. ”

Com a indústria cinematográfica parada, não há novos lançamentos disponíveis. Por isso, o Drive-in de Brasília tem exibido lançamentos deste ano, como filmes infantis e alunos que concorreram ao Oscar. Para Marta, isso não chega a ser um problema. “As pessoas estão vindo porque querem sair de casa, não estão preocupadas com a programação. A nossa sessão de crianças tem uma procura muito grande, [os pais] param o carro de ré, abrem o porta-malas e as crianças assistem de lá. ”

Quando o novo coronavírus se espalhou pelo Brasil, e os governos locais decretaram o fechamento do comércio, Marta também fechou as portas. Quarenta dias depois, no entanto, voltou às atividades, graças a um decreto do governo distrital, autorizando o funcionamento do cinema. A autorização só veio por iniciativa da administradora do local, que encaminhou um ofício à Casa Civil do governo do Distrito Federal, mostrando que os drive-ins nos Estados Unidos estavam abertos e dando certo.

No entanto, algumas adaptações tiveram que ser feitas. A capacidade normal do estacionamento, de 400 carros, foi reduzida pela metade. Os carros devem estacionar sempre guardando uma vaga de distância entre eles. Um funcionário circula constantemente pelo local garantir o cumprimento da medida e recomendar que as pessoas fiquem dentro dos carros.

A venda do ingresso é feita no estilo drive-thru, com o funcionário em uma cabine, usando máscara e álcool em gel.

Nathaly ficou satisfeita com a segurança do local, tanto em relação à possibilidade de contaminação quanto de outros riscos. “Eu não ia antes por medo, tinha receio de não ter muita segurança, o local é um pouco escuro. Mas lá dentro eu me senti bem segura”. Além de querer voltar, ela já sabe de amigos que também pretendem frequentar o Drive-in.

Para a administradora do local, o formato de cinema em estacionamentos deve se manter movimentado mesmo com o fim do isolamento social. “Vai ser um estilo de cinema que vai pegar, pela segurança. As salas de cinema podem até reabrir, mas estarão com muitas mudanças até tudo se acalmar. Acho que muita coisa vai mudar, por causa do distanciamento. As pessoas estarão muito receosas ainda”, afirmou Marta. (ABr)

Domingo, 17 de maio, 2020 ás 11:00


sábado, 16 de maio de 2020

A ÚNICA ESPERANÇA PARA OS BRASILEIROS É MOURÃO ASSUMIR PARA DAR JEITO NESTE PAÍS



Jair Bolsonaro não tem condições de continuar na Presidência. Francamente! Ele conseguiu o mais difícil (que parecia impossível), elegeu-se e agora está jogando tudo por falta de equilíbrio emocional. Precisa sair da Presidência o quanto antes, junto com os filhos. É impressionante a capacidade do eleitor brasileiro em errar nas urnas. Sempre caindo na conversa mole de ilusionistas de otários ou populistas baratos, como Lula e Bolsonaro.

Esforço para crescer e se desenvolver ninguém quer! Sempre em busca de salvadores da pátria que consertarão as coisas num passe de mágica. Não existe isso!

Só a revolução através da educação universal de qualidade nos salvará e libertará os pobres das amarras que os impedem de ascender socialmente. Bolsonaro não percebe essa realidade, já jogou fora seu governo, por incompetência

A esperança agora é a posse do vice Hamilton Mourão, que aceita negociar com o Congresso, em termos elevados.  O Centrão era o maior empecilho para Mourão, justamente por achá-lo mais difícil nas negociações espúrias. Será a saída constitucional possível, pois ninguém vai querer cassar a chapa e colocar o Rodrigo Maia, muito menos continuar suportando esse maluco do Bolsonaro.

Se Mourão assumir aí a banda vai tocar diferente! Pode até ceder em alguns pontos, mas nunca entregar verbas públicas de bandeja para corruptos embolsarem. Jamais! Pelo tom do juramento de posse no Congresso já dá para imaginar como será com ele no Planalto. Tem preparo e amor à pátria.

Aparentemente, quer colocar seu nome na história de forma mais marcante e saberá ser enérgico o suficiente para colocar o país de volta aos trilhos se deixarem.

Para inviabilizar Mourão, espalham que Bolsonaro não pode sair antes de dois anos, porque assim será necessário fazer nova eleição. Mas isso não existe. Só haveria convocação de novo pleito caso Mourão fosse cassado junto ou renunciasse à Presidência, mas isso jamais acontecerá.

Na situação em que estamos, a posse do vice é a única solução.

*Tribuna da internet

Sábado, 16 de maio, 2020 ás 18:00