Os
antivírus são formas eficazes de proteção contra programas maliciosos que já
foram detetados, mas têm dificuldade em lidar com ameaças até então
desconhecidas. E é justamente este problema que a Qualcomm quer resolver com o
chip Snapdragon 820.
Um
sistema de proteção que reside no próprio processador do smartphone ou tablet?
Uma ideia ambiciosa e que a Qualcomm pretende concretizar quando lançar o seu
próximo “modelo” topo de gama, o Snapdragon 820. Na prática o chip do
smartphone será capaz de detetar comportamentos anormais das aplicações e
aplicar medidas preventivas através da integração com outras ferramentas.
O
sistema Qualcomm Smart Protect consegue detetar ameaças “zero day”, isto é, que
até então eram desconhecidas, ou formas alteradas de malware. Não através do
código único do software malicioso, mas antes através do comportamento anormal
que provoca no equipamento.
A
tecnológica dá dois exemplos de como a sua camada extra de proteção funciona. O
smartphone captou uma fotografia quando o dispositivo estava bloqueado? Foi
enviado um SMS sem que o utilizador tivesse participado ativamente nesse envio?
Isto são comportamentos anormais que vão fazer disparar o Smart Protect da
Qualcomm.
Uma
das vantagens de a solução de segurança estar incorporada nativamente e
integrada no hardware é que não é necessária uma ligação à Internet - algo que
para os antivírus é essencial para atualizarem a base de dados de ameaças.
A
nova proposta da Qualcomm destaca-se ainda pelo facto de a tecnológica
disponibilizar a ferramenta para integração com várias soluções anti-vírus, para
que os dispositivos dos utilizadores possam ficar mais protegidos.
Terça-feira,
1º de setembro, 2015
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