Auditoria
do Tribunal de Contas da União (TCU) contesta a “efetividade e economicidade”
do Proadi, programa do Ministério da Saúde que beneficia 6 hospitais de
celebridades. Eles mal atendem pelo SUS, mas conseguiram que o governo federal
os dispense de pagar mais de R$500 milhões por ano em impostos. De 2012 a 2017,
Albert Einstein, Moinhos de Vento, Samaritano, Sírio Libanês, Hospital do
Coração e Oswaldo Cruz, deixaram de pagar R$3,2 bilhões em tributos federais.
TCU
reclama que não há avaliação do benefício social ou de saúde que justifique a
isenção anual de meio bilhão dos hospitais dos ricos.
Mais
da metade da renúncia fiscal beneficiou o Einstein e o Sírio. O restante fez a
alegria do HCor, Oswaldo Cruz, Samaritano e Moinhos.
O
hospital Albert Einstein é a unidade de saúde “de excelência” que mais recebeu
isenções fiscais: R$1,3 bilhão em descontos desde 2012.
Para
o TCU, tampouco o “Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS”
avalia criteriosamente projetos desses hospitais. (DP)
Quarta-feira,
30 de janeiro, 2019 ás 8:22
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