Desde
o início do governo caudilho, o editor Carlos Newton já vinha nos alertando, que
o ministro da Justiça e Segurança Pública, estava desconfortável e insatisfeito
dentro do governo.
Muitos
de nós, comentaristas já antigos deste democrático blog, contrariávamos o
editor Carlos Newton dizendo que não era bem assim, que ele estava sendo
precipitado etc…
Partíamos
do princípio de que Sérgio precisou deixar para trás, de forma definitiva, uma
belíssima carreira na magistratura, construída com esforços imensos. E o fez
acreditando num projeto para tornar o
Brasil muito melhor, principalmente no campo da segurança pública e no combate
à corrupção.
Lembro
bem de que o comentarista Francisco Bendl era um dos que pensavam como eu. Ou
seja, que Moro se entenderia com o presidente, superando algumas pequenas
diferenças, e no fim tudo daria certo.
Os
meses de governo foram se passando e o ministro Moro foi recebendo de Bolsonaro
traições, grosserias, situações vexatórias, piadinhas…
O
presidente se posicionava e mandava votar contra as sugestões do ministro da
Justiça, aprontando poucas e boas, conforme alguns episódios que estão citados
no artigo do editor Carlos Newton de sábado (30/05).
Até
que chegou o momento onde Bozo começou a exigir que esse seu subordinado
cruzasse as fronteiras da ética, da legalidade e da moralidade, para passar a
ser um mero despachante das ordens presidenciais.
O
ministro não aceita o assédio do presidente e pede para sair, de forma
brilhante, e sem quaisquer manchas vindas do caudilhismo imundo.
Moro
mostrou-se indestrutível, e agora está colaborando firmemente para que o país
conheça muitos dos crimes e artimanhas imorais desse presidente, e também da
verdadeira quadrilha criminosa que o cerca.
Muita
água vai rolar, mas o Brasil tornar-se-á imensamente mais limpo. Só que para
isso é fundamental retirar a cobra do poder, pelos meios constitucionais, e
apurar toda essa trama criminosa, cujos indícios aparecem por todos os lados.
*Tribuna
da internet
Segunda-feira,
1º de junho, 2020 ás 17:00
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