Mensagem

"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

Ja temos 2 membro, seja o terceiro do

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Produção de grãos está estimada em 228,6 milhões de toneladas


O 11º Levantamento da Safra de Grãos 2017/2018, divulgado nesta quinta-feira (9), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), confirma que, com a colheita da segunda safra avançada e da terceira safra iniciando-se, além da finalização do plantio das culturas de inverno, a estimativa de produção é de 228,6 milhões de toneladas. Isso representa 50,7 mil toneladas a mais que no levantamento passado, divulgado em julho, e mantém esta safra como a segunda maior da série histórica.

A soja e o milho, que possuem os maiores volumes de produção do país, devem ter produção de 119 e 82,2 milhões de toneladas, respectivamente. Do total da produção de milho, 26,8 milhões de t deverão ser colhidas na primeira safra e 55,4 milhões de t na segunda safra. Destaca-se, também, para a safra atual, a estimativa de aumento da produção de algodão em pluma, estimada em 1,98 milhão de t, o que representa um aumento de 29,4% em relação à safra passada e do feijão segunda safra, estimada em 1,27 milhão de t, com uma elevação de 5,6%.

Área – A área semeada está estimada em 61,7 milhões de hectares e confirma mais uma vez a maior área semeada no país. O incremento estimado é de 1,3% ou 819,7 mil hectares em relação à safra passada. O incremento só não foi maior devido à redução na área do milho primeira e segunda safras. Em relação à safra anterior, a área do milho primeira safra reduziu de 5,5 para 5,1 milhões de hectares e a área de segunda safra reduziu de 12,1 para 11,6 milhões de hectares em razão, principalmente, da expectativa futura de mercado.

Em contrapartida, a soja teve um expressivo aumento da área semeada, saindo de 33,9 para 35,2 milhões de hectares na safra atual, um ganho absoluto de 1,24 milhão de hectares, o maior entre todas as culturas avaliadas.

Outras culturas também tiveram ganho absoluto de área nessa safra, tais como o algodão, que alcançou 1,18 milhão de hectares (ganho de 237 mil hectares) e do feijão segunda safra, que atingiu 1,53 milhão de hectares (aumento de 106,2 mil hectares), impulsionado pelo feijão caupi, que deve ter 160,8 mil hectares a mais na atual safra, atingindo 1 milhão de hectares. (DP)


Sexta-feira, 10 de agosto, 2018 ás 11:00

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Cotistas podem sacar PIS/Pasep até setembro


Até 28 de setembro, o pagamento das cotas do Fundo PIS/Pasep será ampliado para contribuintes de todas as idades. Quem trabalhou com a carteira assinada entre 1971 e 1988 pode acessar os recursos. Ao todo, 23,8 milhões de pessoas estão aptas a receber os recursos.

Para os correntistas da Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil o depósito é automático a partir de quarta-feira (8/8). Já os saques nessas agências bancárias começam na próxima terça-feira (14/8). Para conferir se há recursos do PIS/Pasep para receber, basta consultar as páginas da Caixa e do Banco do Brasil.

Depois do prazo, o PIS/Pasep volta a ficar disponível apenas para cotistas com mais de 60 anos, aposentados, pessoas em situação de invalidez (inclusive seus dependentes), pessoas acometidas por enfermidades específicas, participantes do Programa de Benefício de Prestação Continuada (BPC) e herdeiros de cotistas falecidos.


Quinta-feira, 09 de agosto, 2018 ás 10:00

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Senado aprova medidas negociadas com caminhoneiros para encerrar greve


O Senado aprovou, na terça-feira (8/8), duas medidas provisórias criadas após o acordo do governo federal que encerrou a paralisação nacional de 11 dias dos caminhoneiros, em maio passado. Aprovadas por maioria simples, as matérias já haviam sido referendadas pela Câmara dos Deputados na noite de Terça-feira (7/8), portanto seguem agora para sanção presidencial.

A primeira MP, que tramitava na forma de projeto de lei de conversão, pois foi alterada pelos parlamentares, reserva um mínimo de 30% do frete contratado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para cooperativas e associações de transportadores autônomos.

Uma das demandas dos caminhoneiros para que acabassem com a greve, a matéria também possibilita aos transportadores serem contratados sem licitação. O preço do frete não poderá exceder o praticado pela Conab.

A medida provisória que isenta a cobrança de pedágios sobre eixos suspensos dos caminhões que transitarem vazios também foi aprovada de forma consensual pelo plenário do Senado. O fim da cobrança em estradas federais já era previsto em legislações assinadas no governo Dilma Rousseff, em 2015, atendendo a demanda de outra greve dos caminhoneiros. Agora, porém, a isenção se amplia para os veículos sem carga que percorrerem vias estaduais, distritais e municipais.

O texto também prevê punição de multa para o caminhoneiro que circular com os eixos indevidamente suspensos, carregando carga com sobrepeso por eixo.

*Com informações da Agência Senado


Quarta-feira, 08 de agosto, 2018 ás 19:00

Intenção de compras para o Dia dos Pais cresce 14 pontos percentuais em 2018


Cresceu em 14 pontos percentuais (p.p.) a intenção de compra de presentes para este Dia dos Pais, na comparação com o mesmo período de 2017. Este ano, 40% dos cerca de 1.300 respondentes da Pesquisa Hábitos de Consumo da Boa Vista SCPC, feita especialmente para esta data, disseram que gastarão mais com a compra do presente para o pai. No ano passado, 34% tinham a intenção de investir um valor superior na comparação com o que gastaram em 2016. Esse crescimento é considerado como um indicativo da melhora nas vendas do varejo. A pesquisa identificou ainda que 60% dos entrevistados irão gastar a mesma quantia ou até mesmo menos em 2018, com o presente do Dia dos Pais. 

Em 2017, eram 66%. A imagem a seguir contém os detalhes:

Também de acordo com a Pesquisa Hábitos de Consumo, da Boa Vista SCPC, caiu o percentual de consumidores que não irá comprar presentes neste ano (de 61% para 47%). Já 29% dos que não irão comprar alegaram estar endividados (em 2017 o percentual era de 23%), seguidos dos que disseram estar fazendo contenção de gastos (19%), que se manteve estável a 2017.

Houve também uma queda entre os respondentes que alegaram gastar menos com o presente nesta data, por conta das dificuldades financeiras resultantes da atual situação econômica do país. 36% dos consumidores disseram que a atual situação econômica do Brasil contribui para gastarem menos (eram 45% em 2017) e, aumentou o percentual daqueles que gastarão menos por contenção de despesas (de 19% para 25%) e diminuição da renda (de 12% para 15%).

68% irão presentear os pais com itens de uso pessoal, como roupas, calçados, perfumaria e acessórios. A opção por presentear com almoço ou mesmo um passeio ou viagem curta registra 10% das intenções, seguida por 8% que pretendem comprar celulares, 5% itens de informática e 9% outros itens, entre eles ferramentas e bebidas.
46% dos consumidores pretendem gastar no máximo R$ 100,00 com o presente do Dia dos Pais (em 2017 eram 48%). O ticket médio para este ano está estimado em R$ 179 (8p.p. superior na comparação ao ticket médio de 2017).

Mesmo ainda sendo maioria, caiu de 73% para 69% o total de consumidores que irão comprar e pagar à vista. 44% utilizarão o dinheiro e 35% farão uso do cartão de débito, percentuais similares aos registrados em 2017. Por outro lado, subiu em 4p.p. (de 27% para 31%) o total de consumidores que irá comprar o presente do Dia das Pais e parcelar o valor. 81% farão uso do cartão de crédito, que se comparado ao ano passado, apresenta crescimento de 3p.p.

81% dos consumidores irão concentrar as compras do Dia dos Pais em lojas físicas. 43% em shopping, 33% em lojas de rua e 17% em grandes magazines (em 2017 eram 13%). Dentre os porquês de se comprar em loja física: 46% preferem ver e tocar a mercadoria; 13% sentem-se mais seguros; 31% acham mais rápido porque retiram o presente na hora e 10% buscam atendimento pessoal.

Não só os pais ganharão presentes. Dos respondentes, 51% disseram que presentearão os pais, 21% os maridos, 10% sogros, 6% irmãos, 3% avôs e tios, e 6% outros* (mães com papel de pai). A promoção/preço é o que mais influenciará na decisão de compra (36%). Outros 20% afirmam que o fator determinante será a utilidade do presente. O desejo do presenteado (18%), o bom atendimento (15%) e a marca/qualidade (8%) foram mencionados na sequência.

Metodologia

A Pesquisa Hábitos de Consumo – Dia dos Pais teve como objetivo identificar os hábitos de compras dos consumidores para esta data comemorativa, suas preferências de compras, meio de pagamento usados e os locais onde pretendem concentrar as compras. A pesquisa também identificou a pretensão de gastos para este ano e o que é considerado mais relevante na decisão de compra. A metodologia utilizada foi a quantitativa para realização da coleta das informações, por meio de pesquisa eletrônica via internet. A pesquisa foi realizada de 13 de junho até 10 de julho de 2018 e contou com 1.316 respondentes, que buscaram informações e orientações no site Consumidor Positivo da Boa Vista Serviços. Os resultados devem ser lidos considerando margem de erro de 2,7% e grau de confiança de 95%. (ABr)


Quarta-feira, 08 de agosto, 2018 ás 11:00

terça-feira, 7 de agosto de 2018

Fundo do setor elétrico poderá ter aumento de R$ 1,4 bi neste ano


Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abriu terça-feira (7/8) consulta pública para a revisão no orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) de 2018. Pela proposta, o aumento no fundo será de R$ 1,446 bilhão. O valor será repassado por meio da tarifa de energia, na conta de luz.

Com isso, o valor final das despesas do fundo deve passar esse ano de R$ 18,843 bilhão para 19,625 bilhão. As audiências estão previstas para acontecer entre os dias 8 e 28 de agosto.

A CDE é usada para custear diversas políticas públicas do setor elétrico brasileiro, como o subsídio à conta de luz de famílias de baixa renda; programas como o Luz Para Todos; pagamento de indenizações a empresas e compra de parte do combustível usado pelas termelétricas.
O aumento da CDE foi proposto pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), responsável por administrar o fundo. Uma avaliação da CCEE verificou que o orçamento previsto para 2018 seria insuficiente para pagar todas as despesas.

Os custos do aumento serão repassados às tarifas das distribuidoras que ainda passarão por reajustes tarifários esse ano. Para as demais, o valor deverá ser compensado nos processos do ano que vem como componente financeiro.

Entre os fatores que pesaram na proposta de reajuste estão o aumento dos descontos tarifários concedidos aos usuários dos serviços de distribuição de energia elétrica. Do total do orçamento previsto inicialmente, cerca de R$ 7 bilhões referem-se aos descontos tarifários concedidos a consumidores rurais, irrigação e aquicultura, água/esgoto/saneamento e distribuidoras de pequeno porte.

Também pesou a prorrogação até dezembro do regime de operação temporária pela Eletrobras das distribuidoras dos estados de Alagoas, Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima e Piauí que reduziu a disponibilidade de cerca de R$ 770 milhões para a receita da CDE. (ABr)


Terça-feira, 7 de agosto, 2018 ás 18:00

MEC divulga resultado da seleção do P-Fies


O resultado do P-Fies, modalidade do Programa de Financiamento Estudantil, foi divulgado segunda-feira (6/8) à noite pelo Ministério da Educação e está disponível na página do programa. O P-Fies atende estudantes com renda familiar entre três e cinco salários mínimos e tem o financiamento feito por bancos privados ou fundos constitucionais e de desenvolvimento.

O candidato pré-selecionado no P-Fies deverá comparecer à Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) da instituição de ensino para validar suas informações em até cinco dias, contados a partir do dia imediatamente subsequente ao da sua pré-seleção na modalidade do P-Fies.

Deverá então comparecer a um agente financeiro em até dez dias, contados a partir do terceiro dia útil imediatamente subsequente à data da validação da inscrição pela CPSA, com a documentação exigida e especificada para fins de contratação e, uma vez aprovada pelo agente financeiro, formalizar a contratação do financiamento.

O Fies concede financiamento a estudantes em cursos superiores de instituições privadas com avaliação positiva pelo Ministério da Educação. Nesta edição do programa são ofertadas pelo menos 155 mil vagas, das quais 50 mil com juro zero. (ABr)


Terça-feira, 7 de agosto, 2018 ás 14:00

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Mercado financeiro mantém estimativa de inflação em 4,11% para este ano

A estimativa de instituições financeiras para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, este ano permanece em 4,11%. A informação consta do boletim Focus, publicado semanalmente pelo Banco Central (BC), com projeções de instituições para os principais indicadores econômicos.

Para as instituições financeiras, o IPCA em 2019 será 4,10%, mesma estimativa há sete semanas; 4% em 2020; e 3,93 em 2021.

Essas estimativas estão abaixo da meta que deve ser perseguida pelo BC. Neste ano, o centro da meta é 4,5%, com limite inferior de 3% e superior de 6%, neste ano. Para 2019, a previsão é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Para 2020, a meta é 4% e 2021, 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para os dois anos (2,5% a 5,5% e 2,25% a 5,25%, respectivamente).

Para alcançar a meta de inflação, o BC usa como instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,5% ao ano.

De acordo com as instituições financeiras, a Selic deve permanecer em 6,5% ao ano até o fim de 2018. Para 2019, a expectativa é de aumento da taxa básica, terminando o período em 8% ao ano, e permanecendo nesse patamar em 2020 e 2021.

Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação.

A manutenção da Selic, como prevê o mercado financeiro neste ano, indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação.

Atividade econômica

A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – permaneceu em 1,5%. A previsão de crescimento do PIB para 2019 se mantém há cinco semanas em 2,5%. As instituições financeiras também projetam crescimento de 2,5% do PIB em 2020 e 2021.

A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar também permanece em 3,7 no fim deste ano e no fim de 2019. Para 2020, a estimativa cai para R$ 3,69. No final de 2021, a previsão sobe para R$ 3,75. (ABr)


Segunda-feira, 6 de agosto, 2018 ás 11:00

domingo, 5 de agosto de 2018

Campanha de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo começa segunda (06)

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo começa segunda-feira (6/8) em todo o país. A meta é imunizar mais de 11 milhões de crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos, público mais suscetível a complicações de ambas as doenças. O Dia D de Mobilização Nacional foi agendado para 18 de agosto, um sábado, mas a campanha segue até o dia 31 de agosto.

De acordo com o Ministério da Saúde, foram adquiridas 28,3 milhões de doses de ambas as vacinas – um total de R$ 160,7 milhões. Todos os estados, segundo a pasta, já estão abastecidos com 871,3 mil doses da Vacina Inativadas Poliomielite (VIP), 14 milhões da Vacina Oral Poliomielite (VOP) e 13,4 milhões da Tríplice Viral, que protege contra o sarampo, a rubéola e a caxumba.

Este ano, a vacinação será feita de forma indiscriminada, ou seja, todas as crianças dentro da faixa etária estabelecida serão imunizadas – mesmo as que já estão com o esquema vacinal completo. Neste caso, a criança vai receber um outro reforço. A campanha ocorre em meio a pelo menos dois surtos de sarampo no Brasil, em Roraima e no Amazonas. No caso da pólio, 312 municípios registram baixas taxas de cobertura vacinal contra a doença.
Veja a seguir algumas das principais perguntas e respostas relacionadas à campanha, com base em informações divulgadas pelo Ministério da Saúde:

Quando e onde ocorre a campanha?

Entre 6 e 31 de agosto, com o Dia D agendado para 18 de agosto, em postos de saúde de todo o país.

Qual o foco da campanha?

Crianças com idade entre 1 ano e 5 anos incompletos (4 anos e 11 meses).

Crianças que já foram vacinadas anteriormente devem ser levadas aos postos?

Sim. Todas as crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos devem comparecer aos postos. Quem estiver com o esquema vacinal incompleto receberá as doses necessárias para atualização e quem estiver com o esquema vacinal completo receberá outro reforço.

Qual a vacina usada contra a pólio?

Crianças que nunca foram imunizadas contra a pólio vão receber a Vacina Inativada Poliomielite (VIP), na forma injetável. Crianças que já receberam uma ou mais doses contra a pólio vão receber a Vacina Oral Poliomielite (VOP), na forma de gotinha.

Qual a vacina usada contra o sarampo?

A vacina contra o sarampo usada na campanha é a Tríplice Viral, que protege também contra a rubéola e a caxumba. Todas as crianças na faixa etária estabelecida vão receber uma dose da Tríplice Viral, independentemente de sua situação vacinal, desde que não tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias.

Adultos participam da campanha?

Não. A campanha tem como foco crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos.

Mesmo não sendo foco da campanha, adultos precisam de alguma das duas doses?

Sim. Conforme previsto no Calendário Nacional de Vacinação, adultos com até 29 anos que não tiverem completado o esquema na infância devem receber duas doses da Tríplice Viral e adultos com idade entre 30 e 49 anos devem receber uma dose da Tríplice Viral. O adulto que não souber sua situação vacinal deve procurar o posto de saúde mais próximo para tomar as doses previstas para sua faixa etária. (ABr)


Domingo, 5 de agosto, 2018 ás 11:00

sábado, 4 de agosto de 2018

MEC garante que pagamento de bolsas do Capes não será suspenso


O Ministério da Educação (MEC) informou, por meio de nota, que o pagamento das bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) não será suspenso. A nota divulgada na noite de sexta-feira (3/8), diz ainda que “a valorização da educação é uma das prioridades do governo federal que, em dois anos, adotou medidas importantes para o setor, como a Lei do Novo Ensino Médio e a homologação da Base Nacional Comum Curricular da educação infantil e do ensino fundamental”.

O MEC também informa que “os ministros da Educação, Rossieli Soares, e do Planejamento, Esteves Colnago, discutiram medidas estruturantes para a área da educação em seus diferentes níveis, bem como o orçamento para o próximo ano” e que “as equipes dos dois ministérios têm realizado frequentes reuniões para tratar do tema”. Ontem, os dois ministérios anunciaram que vão apresentar ao presidente Michel Temer, na próxima semana, estudo sobre recursos para Capes.

A mobilização ocorre após o presidente do Conselho Superior da Capes, Abílio Baeta Neves, ter enviado carta ao ministro da Educação afirmando que “foi repassado à Capes um teto limitando seu orçamento para 2019 que representa um corte significativo em relação ao próprio orçamento de 2018, fixando um patamar muito inferior ao estabelecido pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Caso seja mantido esse teto, os impactos serão graves para os Programas de Fomento da Agência”.

Entre as consequências, apontada na carta da Capes está a suspensão de bolsas de 93 mil pesquisadores e de alunos de pós-graduação (mestrado, doutorado e pós-doutorado) a partir de agosto de 2019. O Conselho da Capes também previu o corte dos pagamentos de outros 105 mil bolsistas que trabalham e pesquisam com educação básica. A carta circulou nas redes sociais e serviços de mensagens instantâneas e provocou mobilização nas comunidades científica, tecnológica e acadêmica.

Ontem, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e mais de 30 entidades representativas publicaram carta aberta ao presidente Michel Temer para expressar apoio à manifestação do Capes. (ABr)

Sábado, 4 de agosto, 2018 ás 11:00


sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Propostas de uso sustentável da terra são apresentadas a candidatos

Mais de 170 entidades representantes do agronegócio, de organizações civis que atuam em defesa do meio ambiente, do clima e especialistas acadêmicos lançaram sexta-feira (3/8) um conjunto de 28 propostas aos principais candidatos que vão disputar as eleições deste ano. O movimento, chamado “Coalização Brasil Clima, Florestas e Agricultura”, elaborou propostas relacionadas ao uso da terra considerando os riscos das mudanças climáticas.

O grupo alerta que o desmatamento e a agropecuária são responsáveis por cerca de dois terços das emissões de carbono no país. O objetivo é recomendar aos candidatos a formulação de uma agenda de governo que estimule práticas e soluções mais sustentáveis para redução emissão de carbono na atmosfera.

As propostas estão baseadas em três eixos: ordenamento territorial, dinamização dos mecanismos de mercado e agropecuária de baixo carbono aliada à conservação, restauração, reflorestamento e uso sustentável dos recursos naturais.

Entre as propostas da coalização está a implementação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para garantir o cumprimento do Código Florestal a partir do aprimoramento da concessão de crédito agrícola vinculado a práticas sustentáveis, por exemplo.

Outra proposta é fomentar a expansão da agropecuária e a recuperação florestal em áreas desmatadas e que estão abandonadas ou subutilizadas. Para combater a crise hídrica, a coalização sugere que a cobertura florestal seja recuperada em áreas de recarga dos aquíferos das bacias hidrográficas consideradas estratégicas.

O movimento propõe ainda que o próximo governo direcione recursos para implantar em todo o país sistemas de monitoramento do desmatamento, restauração e reflorestamento, afim de melhorar o planejamento e a implementação de medidas de da biodiversidade no território nacional.

Há também a proposta para financiar e incentivar Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação para uso sustentável de produtos não madeireiros e dos recursos genéticos e bioquímicos das florestas nativas. (ABr)


Sexta-feira, 3 de agosto, 2018 ás 19:00

Cármen Lúcia diz que audiência sobre aborto garante a pluralidade


“Este é um espaço de liberdade e estamos garantindo o princípio de pluralidade nesta audiência”, disse a presidente do STF, Cármen Lúcia, ao abrir a audiência com mais de 20 especialistas, no plenário da 1a Turma da Corte, para defender e apresentar argumentos sobre diferentes posições a respeito da descriminalização do aborto até a décima segunda semana de gravidez. O tom do discurso da ministra, com apelo pela tolerância e respeito, também dominou a fala de outros ministros e autoridades que foram convidadas para acompanhar a discussão. “Todas as opiniões são dignas de serem ouvidas e acreditadas. Ainda que para depois divergir. Só é possível divergir se conhecer”, destacou Cármen Lúcia.

Relatora da ação que pede para que a interrupção da gravidez deixe de ser crime, a ministra Rosa Weber, que convocou a audiência, afirmou que a escolha dos mais de 40 participantes repeitou o princípio da pluralidade de pontos de vista. “Falar de democracia constitucional sem compreender os valores fundamentais que a viabilizam é incidir em mera retórica e indesejáveis palavras vazias”, reforçou a ministra, ao defender que o conflito pode enriquecer o debate, sem que haja necessidade da violência de ordem física ou verbal. “No lugar da violência, instituições e regras. Tenho certeza que ao final dessas audiências esta Corte estará enriquecida e preparada para julgar [a ação]”, disse.

O ministro Luiz Roberto Barroso reforçou o apelo. “As democracias contemporâneas são feitas de votos, direitos e razões. As cores da vida tem as cores das lentes por quais se olha. Cada um nessa vida tem o direito de viver de acordo com as próprias convicções”, afirmou.

Debates

Ao longo de todo o dia de hoje (3), mais de 20 especialistas da área de saúde, cientistas e representantes de entidades de direitos humanos vão se revezar no plenário da 1a Turma do STF apresentando diferentes posicionamentos e argumentos sobre o assunto. Na próxima segunda-feira (6), o debate será retomado com representantes religiosos e de entidades de direitos humanos.

Apenas depois dessas exposições a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, vai se manifestar sobre a descriminalização do aborto. Sem prazo pré-definido, a expectativa de assessores da Corte é que o parecer seja entregue em até 10 dias.

O vice-procurador-geral da República, Luciano Maia, que substitui a procuradora-geral na audiência, exaltou a decisão de colocar o tema em debate com especialistas de diversas áreas. “O tema revela que o papel de uma corte constitucional é lembrar que um direito posto só o é porque o povo naquele momento assim o aceita. Aqui se discutirá a presença do Estado na vida privada. É um tema de imensa responsabilidade e por isso esta corte se agiganta para caber tantas correntes que aqui irão se pronunciar”, disse. Maia ainda destacou o fato de o tema ser relatado por uma ministra e ter o debate sob o comando de uma presidente da Corte mulher.

Com o parecer da PGR, Rosa Weber concluirá seu voto, que será submetido ao plenário do STF e julgado pelos 11ministros que integram a Corte.

Exposição

O início das exposições no primeiro dia de audiência foi feito pelo Ministério da Saúde. Ao declarar que não defenderá um aspecto do debate, a diretora do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde, Maria de Fátima Marinho de Souza, apresentou números em tom de alerta.

A especialista afirmou que “apesar de todo o esforço do ministério, a carga do aborto inseguro é extremamente alta. Temos elevado número de interrupção da gestação. Uma em cada cinco mulheres já fez aborto neste país. Por ano, há um milhão de abortos induzidos no país”. Maria de Fátima ainda destacou outras estimativas que apontam que esses procedimentos, de forma insegura, resultam em 250 mil hospitalizações por ano, 15 mil complicações, sendo 5 mil extremamente graves com risco de vida, e outras 203 mortes por ano.

“É quase uma morte a cada dois dias. Essa carga gera superlotação, dificuldade de lidar com as complicações, traz para o SUS [Sistema Único de Saúde] sobrecarga evitável e gera custos humanos e financeiros”, alertou. A médica ainda acrescentou que são as mulheres mais pobres, jovens e negras que mais sofrem as consequências “por não terem acesso aos processos que, ainda ilegal, são mais seguros”. Segundo ela, o aborto ilegal é a terceira principal causa de mortalidade materna. (ABr)


Sexta-feira, 3 de agosto, 2018 ás 11:00

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Pedidos de falência caem 22,5% no acumulado em 12 meses, diz Boa Vista

Os pedidos de falência caíram 22,5% no acumulado 12 meses (agosto de 2017 até julho de 2018 comparado aos 12 meses antecedentes), segundo dados com abrangência nacional da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). Mantida a base de comparação, as falências decretadas subiram 16,2%, enquanto para os pedidos de recuperação judicial houve diminuição de 2,0%. As recuperações judiciais deferidas registraram alta de 1,8%.

Na comparação mensal os pedidos de falência avançaram 4,8% em relação a junho, assim como os pedidos de recuperação judicial (2,1%). No mesmo período foram observadas reduções nas falências decretadas (-17,5%) e recuperações judiciais deferidas (-11,9%).

De acordo com os resultados acumulados em 12 meses, os pedidos de falência continuam caindo. O movimento de queda está atrelado à melhora nas condições econômicas desde o ano passado, que permitiu às empresas apresentarem sinais mais sólidos nos indicadores de solvência. A continuidade desse processo dependerá de uma retomada mais consistente da economia.

Metodologia

O indicador de falências e recuperações judiciais é construído de acordo com a apuração dos dados mensais registrados na base de dados da Boa Vista SCPC, oriundos dos fóruns, varas de falências e dos Diários Oficiais e da Justiça dos estados. (DP)


Quinta-feira, 2 de agosto, 2018 ás 18:00

Entenda como será a campanha de vacinação contra o sarampo e a pólio


A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo começa na próxima segunda-feira (6). A meta é imunizar mais de 11 milhões de crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos, público mais suscetível a complicações de ambas as doenças. O Dia D de mobilização está previsto para 18 de agosto, um sábado, quando cerca de 36 mil postos de saúde em todo o país estarão abertos.

Este ano, a vacinação será feita de forma indiscriminada, ou seja, todas as crianças dentro da faixa-etária estabelecida serão imunizadas – mesmo as que já estão com o esquema vacinal completo. Neste caso, a criança vai receber um outro reforço. A campanha ocorre em meio a pelo menos dois surtos de sarampo no Brasil, em Roraima e no Amazonas. No caso da pólio, 312 municípios registram baixas taxas de cobertura vacinal contra a doença.

Veja a seguir algumas das principais perguntas e respostas relacionadas à campanha, com base em informações divulgadas pelo Ministério da Saúde:

Quando e onde ocorre a campanha?

Entre 6 e 31 de agosto, com o Dia D agendado para 18 de agosto, em postos de saúde de todo o país.

Qual o foco da campanha?

Crianças com idade entre 1 ano e 5 anos incompletos (4 anos e 11 meses).

Crianças que já foram vacinadas anteriormente devem ser levadas aos postos?

Sim. Todas as crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos devem comparecer aos postos. Quem estiver com o esquema vacinal incompleto receberá as doses necessárias para atualização e quem estiver com o esquema vacinal completo receberá outro reforço.

Qual a vacina usada contra a pólio?

Crianças que nunca foram imunizadas contra a pólio vão receber a Vacina Inativada Poliomielite (VIP), na forma injetável. Crianças que já receberam uma ou mais doses contra a pólio vão receber a Vacina Oral Poliomielite (VOP), na forma de gotinha.

Qual a vacina usada contra o sarampo?

A vacina contra o sarampo usada na campanha é a Tríplice Viral, que protege também contra a rubéola e a caxumba. Todas as crianças na faixa etária estabelecida vão receber uma dose da Tríplice Viral, independentemente de sua situação vacinal, desde que não tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias.

Adultos participam da campanha?

Não. A campanha tem como foco crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos.

Mesmo não sendo foco da campanha, adultos precisam de alguma das duas doses?

Sim. Conforme previsto no Calendário Nacional de Vacinação, adultos com até 29 anos que não tiverem completado o esquema na infância devem receber duas doses da Tríplice Viral e adultos com idade entre 30 e 49 anos devem receber uma dose da Tríplice Viral. O adulto que não souber sua situação vacinal deve procurar o posto de saúde mais próximo para tomar as doses previstas para sua faixa etária. (ABr)


Quinta-feira, 2 de agosto, 2018 ás 12:00

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Inflação medida pelo IPC-S fecha julho com taxa de 0,17%


A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) fechou julho com taxa de 0,17%, abaixo do 1,19% de junho. O dado foi divulgado nesta quarta (1º) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro.

O principal responsável pelo recuo foi o grupo de despesas alimentação, com deflação (queda de preços) de 0,61% em julho. Em junho, os alimentos haviam tido uma inflação de 1,59%.

Outro grupo de despesas que anotou deflação foi vestuário, com queda de preços de 0,64% em julho, ante uma inflação de 0,2% no mês anterior. Já os transportes não registraram aumento de preços em julho. Em junho, esse grupo teve inflação de 1,25%.

Quatro classes de despesas tiveram queda da taxa, mas continuaram com inflação em julho: habitação (a taxa caiu de 1,93% em junho para 1,08% em julho), saúde e cuidados pessoais (de 0,4% para 0,27%), despesas diversas (de 0,15% para 0,05%) e comunicação (de 0,32% para 0,24%).

Educação, leitura e recreação foi o único grupo com aumento da inflação de junho para julho, ao passar de 0,28% para 0,42%. (ABr)


Quarta-feira, 1º de agosto, 2018 ás 18:00

Valor de imóvel financiado com FGTS aumenta para R$ 1,5 milhão


Os mutuários voltarão a poder financiar imóveis de valor mais alto com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O Conselho Monetário Nacional (CMN) elevou para R$ 1,5 milhão o teto de valor das unidades que podem ser adquiridas por meio do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), que empresta dinheiro com recursos do FGTS com juros menores que as taxas de mercado.

O novo teto vai beneficiar todas as regiões do país e valerá para o financiamento de imóveis residenciais novos contratados a partir de 1º de janeiro próximo. Concedidos com recursos do FGTS e da poupança, os financiamentos do SFH cobram juros de até 12% ao ano. Acima desses valores, valem as normas do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), com taxas mais altas e definidas livremente pelo mercado.

Flexibilização

Além de elevar o teto dos financiamentos com recursos do Fundo de Garantia, o CMN flexibilizou a parcela que os bancos são obrigados a aplicar em crédito imobiliário. Até agora, os bancos precisavam destinar 65% dos recursos da poupança para o financiamento de imóveis, dos quais 80% (o equivalente a 52% dos depósitos na caderneta) deveriam ser empregados no SFH.

Com a decisão de hoje, o sublimite de 80% deixará de vigorar em janeiro. Dessa forma, os bancos poderão usar os recursos da poupança para financiarem imóveis de qualquer valor, a critério de cada instituição. No entanto, os bancos que concederem crédito para imóveis de até R$ 500 mil terão o valor multiplicado por 1,2 para facilitar o cumprimento da exigência de usarem 65% da poupança no financiamento imobiliário.
Estímulo à construção

Segundo o Banco Central (BC), as medidas foram tomadas para estimular a construção civil. Recentemente, entidades do setor reclamaram que a indústria da construção continua a recuar e a enfrentar dificuldades para sair da crise por causa do alto custo dos financiamentos.

“Esse conjunto de aperfeiçoamentos, ao flexibilizar e simplificar as regras do direcionamento, pretende estimular a entrada de novos operadores e a melhor segmentação de mercado. Espera-se, ainda, uma maior compatibilidade entre a oferta e a demanda de financiamentos, respeitando-se a estrutura e as características de nosso mercado imobiliário. A maior liberdade para contratação pode estimular também o desenvolvimento do mercado de securitização [conversão de papéis] e de títulos com lastro em operações imobiliárias, atraindo novos recursos para o setor”, explicou o BC em nota.

Teto permanente

Em novembro de 2016, o CMN tinha reajustado o teto de financiamento de imóveis pelo SFH de R$ 650 mil para R$ 800 mil, na maior parte do país, e de R$ 750 mil para R$ 950 mil no Distrito Federal, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Em fevereiro do ano passado, o limite foi reajustado para R$ 1,5 milhão por unidade em todas as regiões do país, valor que vigorou até o fim do ano passado.

Em janeiro deste ano, tinham passado a valer o teto anterior, de R$ 950 mil, para quatro unidades da Federação, e de R$ 750 mil no restante do país. Segundo o BC, o valor máximo de R$ 1,5 milhão por imóvel será permanente. (ABr)


Quarta-feira, 1º de agosto, 2018 ás 00:05