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domingo, 26 de dezembro de 2021

INFANTICÍDIO NO MINISTÉRIO DA SAÚDE

 

Mais uma vez, as secretarias estaduais e municipais da Saúde tomam à frente para salvar vidas humanas na pandemia — agora, as das crianças desse País. Duas mil e duzentas delas já morreram de Covid.

 

A maioria dessas secretarias já se manifestou, em carta pública, que não aceitará as absurdas recomendações do arremedo de ministro da Saúde, doutor (doutor?) Marcelo Queiroga.

 

Ele exige, obedecendo ao capitão Bolsonaro, que as crianças apresentem prescrição médica e carta de autorização dos pais.

 

Queiroga é uma manifestação viva de que a inteligência não vem com o diploma.

 

Francamente, doutor (doutor?), o senhor acha que crianças de 5 a 11 anos de idade, que são as que serão vacinadas, irão sozinhas aos postos de saúde? Ou já irão com os pais ou responsáveis? Pensar é bom para o cargo que o senhor ocupa, embora não tenha competência para isso.

 

E as crianças de famílias pobres que não têm acesso a médicos? E as crianças em situação de rua? Nada importa para os negacionistas, tenham ou não registro de médico — o do senhor deveria ser apreendido para o bem da saúde das crianças. Mas para isso o Brasil precisaria daquilo que não tem: um Conselho Federal de Medicina eficiente, independente e sem ideologias.

 

Volto aqui ao tema da vacinação infantil devido à emergência da imunização.

 

Há uma variante proliferando-se com extrema velocidade.

 

Felizmente, Queiroga não se prolifera. Um só já é uma pandemia de descaso e ineficiência. Falou no atual ministro? Nihil novi sub sole. Só há erro. Doloso.

 

*IstoÉ

Domingo, 26 de dezembro 2021 às 12:25


 

quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

O MERCADOR DA MORTE VOLTA A SABOTAR O COMBATE À COVID-19

 


Havia dias que o maníaco do tratamento precoce não investia contra a saúde pública nem auxiliava, com novas medidas e falas potencialmente homicidas, o novo coronavírus a matar os brasileiros.

 

Porém, na falta do que fazer e diante da crescente ameaça da candidatura de Sergio Moro, concomitantemente ao derretimento de sua popularidade, cada vez mais restrita a uma bolha de malucos, o devoto da cloroquina foi orientado a eriçar os pelos da manada que o idolatra.

 

Assim, voltou a investir contra o combate à pandemia; mentiu a respeito da Anvisa, dizendo que a Agência quer fechar o espaço aéreo do País – alguém deveria, isso, sim, fechar o espaço vazio que permeia o crânio deste sujeito -, chamou o comprovante de vacinação de ‘coleira’ e botou seu atual bibelô da Saúde, aquele imbecil que mostra o dedo para o povo, para demonizar as vacinas.

 

Todos os dados apontam para a indispensável vacinação em massa. Aliás, todos os dados provam a eficácia dos imunizantes na contenção da doença e na diminuição drástica das internações, casos graves e mortes. Mas, provavelmente, aí está o problema. Este governo asqueroso trabalha pelo pior; trabalha para o pior; quer pilhas e pilhas de mortos, só pode.

 

Bolsonaro e seu fantoche, sócios do corona, ao contrário dos países governados por pessoas decentes, justas, empáticas, responsáveis e ‘pró-vida, não querem saber de restrições para estrangeiros que desembarcam no Brasil. Acreditam que a prova de vacinação é errada. O ‘bosta’ (sim, com o perdão da grosseria, o ‘bosta’) do ministro – um médico!! – repetiu a falácia do patrão: ‘é melhor perder a vida do que perder a liberdade’.

 

Eu pergunto à dupla de ‘mercadores da morte’ (termo tão bem cunhado pela revista IstoÉ): exigir a vacinação depõe contra a liberdade de quem? Cretinos, estes dois! Sabem que não se trata disso. Ao contrário. Trata-se, no limite, de liberdade para espalhar patógenos, criar mutações virais e, finalmente, matar. Em todo o mundo o número de vítimas fatais entre os não-vacinados é estratosférico se comparado aos vacinados.

 

Essa porcaria de Ômicron, a nova variante do SARS-COV-2, surgiu justamente na África, onde a taxa de vacinação é mínima. Menos pior que não é tão nociva e, ao que tudo indica, suscetível às vacinas que temos. Mas, uma hora dessas, por culpa destes vagabundos proto-assassinos, negacionistas malditos, gente ignorante e do mal, surgirá uma variante imune às drogas atuais, e nos devolverá à primeira casa do tabuleiro desse jogo da morte.

 

Quando – e se – isso ocorrer, imagino a festa que farão Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, e a malta ordinária que o segue. Que Deus proteja a humanidade! Mas não o deus desses falsos religiosos, ‘servos do capeta’, no caso, do coronavírus. Porque esse deus (com D minúsculo), só se importa mesmo com indicação de ministro-amigo para o STF: cantaramaia suia cantaramaia, uhúúúú, mito, mito!!

 

IstoÉ

Quarta-feira, 8 de dezembro de 2021 às 8:59

 

domingo, 5 de dezembro de 2021

‘ESTE NAVIO JÁ ZARPOU’, DIZ MORO A JORNAL SOBRE LIDERAR CANDIDATURA DE 3ª VIA

 


O ex-juiz Sergio Moro (Podemos) disse acreditar na liderança do seu nome para construir uma candidatura da terceira via às eleições de 2022. Em entrevista ao jornal Correio Brasiliense, quando indagado sobre se aceitaria ser vice nesse processo de construção para 2022, Moro respondeu que “colocamos nosso projeto em andamento” e que dá para usar a expressão “este navio já zarpou”.

 

“Nunca tive ambição pessoal de ser presidente. Para evitar os extremos, se outro projeto tiver melhores chances, não teria problemas em abrir mão. Agora, acredito na liderança do nosso projeto. Assim como poderia abrir mão, espero que outros tenham o mesmo entendimento, porque nós precisamos somar”, disse Moro.

 

Na entrevista, o ex-juiz ressaltou ainda que é preciso esquecer a expressão de terceira via, já que pressupõe que há dois candidatos inevitáveis e que seriam favoritos.

 

“Eu, sinceramente, não acredito nisso. Não acho que o Brasil vai ser forçado a ter escolhas tão trágicas assim. É um governo que não funciona e um governo que não funcionou no passado. Ninguém quer isso de volta” declarou. “Vamos ver o que vai acontecer nas eleições do próximo ano. Eu apresentei o meu nome. Quero construir um projeto e estou colocando de maneira muito clara. Meu objetivo é liderar esse projeto. Mas estamos conversando com todo mundo”.

 

*Estadão Conteúdo

Domingo, 5 de dezembro de 2021 às 18:08