Uma
parceria firmada entre a Anatel e a Defesa Civil permitirá que, via SMS, toda a
população seja alertada de riscos de inundações, alagamentos, temporais e
perigo de deslizamentos de terra até o final do ano. Os donos de telefones
móveis receberão alerta de eminência de desastres naturais do Centro Nacional
de Gerenciamento de Riscos e Desastres ou da Defesa Civil dos estados e
municípios.
A
execução do projeto está a cargo da Anatel, e terá a participação das empresas
de telecomunicações. O projeto piloto será ativado inicialmente em 20
municípios de Santa Catarina, onde moram cerca de 500 mil habitantes. Isso
porque tais cidades apresentam um histórico de eventos meteorológicos com
potencial de acidentes, entre eles ressacas, vendavais, alagamentos, enxurradas
e granizo.
Em
fevereiro, os usuários de telefonia móvel que moram nas cidades selecionadas
vão receber uma mensagem convocando para adesão ao projeto piloto: “Defesa
Civil Nacional informa: novo serviço de envio de SMS gratuito com alertas de
área de riscos. Para se cadastrar responda para 40199 com CEP de interesse”.
Também será realizada campanha de divulgação nos meios de comunicação destas
cidades. O serviço de alerta via SMS é bancado pelas empresas de
telecomunicações, sem nenhum custo para o cidadão e nem para o governo.
Os
SMS começarão a ser enviados em caso de alertas de desastres naturais a partir
de 7 de fevereiro. O projeto-piloto terá duração de 120 dias e, em maio, será
feita uma avaliação durante 65 dias, e se necessário, a revisão do projeto. E
em julho o serviço começará a ser disponibilizado para outros municípios de
todo o País. O Cenad vai montar um cronograma para a sua implantação.
As
chuvas, principalmente nas regiões Sudeste e Sul são grandes causadoras de
acidentes naturais. Em 2015, por exemplo, houve uma grande enchente em Santa
Catarina, que resultou em mais de 100 mortes. Na região Serrana do Rio, houve
uma série de deslizamentos e enxurradas em janeiro de 2011.
O
serviço de alerta de desastres naturais começou a ser utilizado no Japão a
partir de 2007. Atualmente, mais de 20 países, como Canadá, Chile, Bélgica e
Filipinas, contam com serviços semelhantes.
Terça-feira,
24 de Janeiro de 2017
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