Mensagem

"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

Ja temos 2 membro, seja o terceiro do

quarta-feira, 18 de março de 2015

CONHEÇA A NOVA (E PODEROSA) PLACA DE VÍDEO DE 3 MIL REAIS DA NVIDIA




A Nvidia apresentou terça (16/3), durante sua conferência de desenvolvedores, as especificações de sua nova placa de vídeo topo de linha, a GeForce Titan X. A empresa afirma que este o GPU de único chip mais poderoso do mercado.

Construída utilizando a nova arquitetura Maxwell, a Titan X tem 12 GB de GDDR5 VRAM e 3072 CUDA Cores, uma extensão da linguagem de programação C que possibilita o uso de computação parelela pela placa.

Além disso, a placa de vídeo tem 8 bilhões de transistores em sua superfície de 602 milimetros. Ela já é a maior e mais poderosa GPU da Nvidia.

Com tanto poder, a placa consegue rodar em qualidade 4K qualquer jogo da última geração a 40 frames por segundo.

Além disso, a Titan X poderá ser usada em aplicações e aparelhos de realidade virtual. A placa já foi usada nas recentes demonstrações do Oculus Rift.

O problema é o preço: a placa de vídeo será vendida por 1 mil dólares, cerca de 3 250 reais.

Por: Gabriel Garcia

Quarta-feira, 18 de março, 2015

quarta-feira, 4 de março de 2015

SMARTPHONE BRASILEIRO 'ANTI-ESPIÃO' VETA CÂMERA E GPS PELA SEGURANÇA


Privacidade e segurança parecem utopias em tempos de serviços que trocam acesso por dados pessoais. Mas é isso que uma empresa começará a vender em forma de smartphone a partir de junho. A brasileira Sikur colocou em pré-venda durante a Mobile World Congress (MWC) 2015, em Barcelona (Espanha), dois celulares inteligentes preparados para evitar os olhos curiosos. Assista ao vídeo acima.

Classificada pelo Ministério da Defesa como “empresa estratégica para a defesa”, a Sikur é só uma das duas brasileiras a participar do maior evento de telecomunicações do mundo – a outra é a desenvolvedora de apps Movile. Até agora, a companhia era conhecida por fornecer os aplicativos a agentes de inteligência brasileiros. Os smartphones são uma evolução desses apps, que também funcionam em computadores.
Para evitar que os dados transmitidos possam ser interceptados, os aparelhos rodam o sistema Android modificado para tapar brechas de segurança que podem ser exploradas. Isso inclui até a exclusão de recursos populares como câmera e sistema de GPS. “Quando o pessoal pensa em produto, nosso primeiro foco é segurança, depois a usabilidade e então a mobilidade”, diz Leandro Coletti, executivo da Sikur. Soma-se a isso um processo pesado de criptografia de mensagens e ligações telefônicas e o uso de armazenamento computacional próprio.

Efeito Snowden
O cuidado não é à toa. A empresa visa atender órgãos da Defesa, do alto escalão do governo e o mundo corporativo. Eles são os alvos preferenciais por lidarem com informação sigilosa a todo momento e estarem sujeitos à espionagem cibernética. O monitoramento cibernético revelado pelo ex-analista da CIA Edward Snowden é prova disso. Os programas da Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA) tinham o propósito de evitar atentados terroristas, mas monitorou as comunicações da presidente brasileira Dilma Rousseff e da Petrobras, a maior empresa do Brasil. “O Snowden chamou a atenção do mercado. Vou mentir se disser que não aceleramos por isso”, diz Cristiano Iop, presidente-executivo da Sikur. Conforme as companhias se tornam mais conectadas, aumenta a preocupação sobre como tornar “segredos industriais” a salvo da sanha de cibercriminosos ou rivais. Segundo a consultoria de tecnologia Gartner, 40% das empresas do mundo terão planos de segurança digital dentro de dois anos.

Ainda assim, a empresa criou aparelhos para dois tipos de perfis. O Granite Phone 1 (GT1) é o top em segurança da empresa. Roda Android e não possui outros recursos além de e-mail, mensagens e telefone. Em breve, será atualizado para editar arquivos e fazer videoconferências. Já o GT2 é um aparelho normal, pode baixar outros apps e autorizar a eles o acesso a recursos do celular, como câmera e GPS, que estão liberados para uso. O sistema de segurança do Sikur roda em um compartimento isolado. A empresa possui sob a mesa a proposta de três fabricantes interessadas em montar os dispositivos. Até maio, fecha os acordos. Segundo Cristiano Iop, presidente da Sikur, o GT2 sairá da indústria de uma companhia global. “A competitividade entre os celulares é muito grande e eles querem um serviço de valor agregado". Também há negociações com operadoras de telefonia celular.


Eu, espionado
Está enganado, porém, quem pensa que esse é o caminho para em breve comprar em lojas um celular desses a fim de tratar assuntos indiscretos sem ser descoberto. Fabricantes e operadoras querem o smartphone para oferecê-lo a clientes corporativos. É claro que consumidores finais estão nos planos, mas somente para 2017, data que também vale para o aplicativo.

A Sikur já foi procurada por interessados, mas teve de dispensá-los. Um deles, um representante comercial com negócios na China, gostaria de instalar o app no celular de cada um de seus fornecedores. O intuito era manter detalhes de suas negociações a salvo dos olhos de concorrentes. “Empresas e governo são instituições. Elas têm um objetivo específico. Já as pessoas, eu não sei para que irão usar”, diz Leandro Coletti, da Sikur. Até o fim de 2015, a expectativa é vender 80 mil aparelhos.

‘WhatsApp da polícia’
Em outra frente, a empresa fornece o aplicativo de comunicação segura. Atende, por exemplo, firmas envolvidas em fusões e aquisições e bancos. Até agora, já instalou 14 mil apps. Mas o número em breve vai aumentar. O Ministério da Justiça comprou em julho de 2014 licenças para colocar o app nos smartphones de 11,5 mil de agentes de inteligência -- 6 mil já o utilizam. O intuito é agilizar e garantir a segurança de investigações criminais. “Isso é sensível para o governo porque o lado ilícito quer informações privilegiadas”, diz Leandro Coletti, da Sikur.

Nos aparelhos dos investigadores, o app é chamado de Sinesp Seguro. O programa de comunicação para policiais é só uma ponta do processo de modernização do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp). Em outra delas, o MJ lançou o app Sinesp Cidadão, que permite a qualquer checar se um veículo foi roubado, ao checar sua placa, ou se consta um mandado de prisão para alguém, buscando pelos números de RG ou CPF.

A Sikur investe em pesquisa em desenvolvimento para melhorar os sistemas. Atualmente, possui dois centros de pesquisa, um em Curitiba e outro em Houston (EUA). Em 2015, implantou um programa para recompensar quem identificasse bugs em seus sistemas. Variando de acordo com a gravidade do problema, as recompensas giram entre US$ 200 e US$ 15 mil.

G1

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

TV HD JÁ ERA: CES 2015 APOSTA NA ALTÍSSIMA DEFINIÇÃO


Após vários anos de vendas fracas, os grandes fabricantes de TV estão depositando suas expectativas de crescimento no segmento de altíssima definição, que apresenta imagens incrivelmente realistas em equipamentos cada vez mais interativos. A moda da "superalta definição" (também chamada de ultra HD, UHD ou 4K, de qualidade quatro vezes superior à da atual HD) se instalou definitivamente nos aparelhos exibidos esta semana no Salão Internacional de Artigos Eletrônicos (CES-2015), em Las Vegas.

O grupo sul-coreano LG Electronics anunciou, nesta segunda-feira, à imprensa, a expansão de sua família de televisores 4K, que inclui telas planas ou levemente curvas para permitir uma visão mais panorâmica ou, inclusive, flexíveis e com até 77 polegadas. A japonesa Sony apresentou uma dezena de modelos novos, que promove como tão finos que parecem flutuar na parede. Um deles tem espessura de apenas 4,9 milímetros.

Os fabricantes também estão cada vez mais inclinados a produzir TVs interativas e conectadas à internet: por exemplo, conseguem reconhecer o usuário e fazer recomendações personalizadas. Muitas destas smart TVs usam o sistema operacional Android, do Google, muito popular em tablets e smartphones. Mas a sul-coreana Samsung, que também levou para a CES novas telas gigantes ultra HD, usa seu sistema operacional Tizen, assegurando que melhora sua confiabilidade, durabilidade e riqueza de cores.

O mercado de televisores parece pronto para a recuperação, pois as salas de estar das casas estão passando por uma onda de renovação das telas planas, que começaram a ser adquiridas há uma década, segundo a Associação de Consumidores de Artigos Eletrônicos (CEA) dos Estados Unidos, que organiza o salão internacional. Devido a este fenômeno, a associação calcula que neste ano a venda de aparelhos de TV aumentará 2%, chegando a 251 milhões de unidades.

Deste total, 23,3 milhões poderiam ser aparelhos de altíssima definição, que já tiveram um aumento notável nas vendas nos últimos meses: o número de unidades entregues aumentou de menos de um milhão de unidades em 2013 para 9,3 milhões, no ano passado. Os consumidores também se sentem estimulados, graças à redução dos preços destes equipamentos. "Os aparelhos de TV 4K são produzidos há alguns anos, mas este será certamente o ano em que se tornarão acessíveis", disse Ross Rubin, analista da empresa Reticle.

Mas a falta de conteúdo disponível para TVs de superalta definição também detém as vendas. Estúdios de Hollywood e marcas de produtos eletrônicos anunciaram nesta segunda-feira, à margem do salão CES, que criaram uma "Aliança UHD" para "incentivar o desenvolvimento de conteúdos UHD de alta qualidade", segundo o comunicado.

Entre os membros estão os estúdios Disney, Twentieth Century Fox e Warner Bros, os especialistas em som e imagem Dolby e Technicolor, as marcas LG Electronics, Panasonic, Samsung e Sharp, o site de vídeos online Netflix e a TV via satélite DirecTV.

Para alguns, nem mesmo o 4K é suficiente. Paralelamente, a LG trabalha em tecnologia eletro-luminosa (OLED), em que cada pixel é aceso individualmente e que permite obter uma cor "verdadeiramente negra" na tela, o que melhora o contraste. Além dos novos modelos 4K, o salão CES também exporá uma tela "8K", com resolução ainda maior.

Para apurar sua qualidade de imagem, o grupo japonês Sharp não fala de pixels, mas de "subpixels", apresentando um novo dispositivo com resolução 167% superior à dos modelos 4K existentes. O grupo chinês TCL promete nada menos que "um salto quântico da cor", com uma tecnologia chamada "quantum dot", que consiste em nanocristais que emitem luz e cores mais puras além de melhorar a qualidade da imagem a um custo menor.

Mas está escalada deixa céticos alguns observadores. "Em um mundo onde as pessoas assistem a filmes em telefones portáveis, tentar levar para a TV níveis cada vez mais elevados de qualidade resolve um problema que os espectadores não têm", suavizou James McQuivey, analista do Instituto Forrester.

(Com agência AFP)


Terça-feira, 06 de janeiro, 2015

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

ASSINATURA DOS CONTRATOS DO 4G SERÁ NA SEXTA, DIZ ANATEL

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) confirmou nesta terça-feira, 02, que os contratos do 4G na faixa de 700 MHz serão assinados na próxima sexta-feira, 05, na sede do órgão em Brasília. Na última quinta-feira, 27, o presidente da Anatel, João Rezende, afirmou que os Termos de Autorização para Uso de Radiofrequência serão firmados independentemente do questionamento das empresas sobre parte do valor das outorgas estipuladas em R$ 5,1 bilhões. Claro, TIM, Vivo e Algar Telecom questionam cerca de R$ 200 milhões do total cobrado pelo governo.

O leilão realizado no dia 30 de setembro não conseguiu vender todos os lotes ofertados na frequência que complementará o serviço de 4G, que já é ofertado na frequência de 2,5 GHz em mais de 200 municípios brasileiros. Na ocasião, a Oi desistiu da disputa, o que derrubou em cerca de R$ 3 bilhões a arrecadação esperada pelo governo com o certame. Agora, as companhias vencedoras ainda ameaçam ir à Justiça para questionar R$ 200 milhões que elas não haviam computado no preço das licenças.

Mas a Anatel afirma que os valores questionados referem-se a créditos tributários que as empresas terão na nova frequência e mantém a cobrança. Segundo João Rezende, as companhias que porventura não assinarem os contratos receberão penalidades e terão suas garantias de participação no leilão executadas. Os valores dessas garantias, inclusive, são maiores do que as quantias questionadas pelas empresas.

Apesar das queixas, o governo ainda aposta que todas as empresas pagarão à vista o valor das outorgas porque os juros do parcelamento formatado pela Anatel são mais altos que as taxas de mercado. A Telefônica Vivo já anunciou que irá pagar a sua parte à vista. Mas as outras empresas ainda não se manifestaram sobre o assunto. O pagamento de pelo menos 10% do valor da licença precisa ser feito antes da assinatura dos contratos. (AE)

Postado pela Redação


Terça-feira, 2 de dezembro, 2014. 

SENADO TEM PROJETO QUE ESTABELECE BANDA LARGA MAIS BARATA


Está pronto para ser votado no plenário do Senado, mas ainda sem data prevista, o projeto (PRS15/2014) que estabelece teto de 10% para a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) relativo ao acesso à internet em banda larga. O texto, que obriga as operadoras a assegurarem velocidade nominal igual ou superior a cinco megabites por segundo (Mbps) a um preço mensal inferior a R$ 40, foi aprovado nesta terça-feira (2) na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

A expectativa da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) – autora do projeto, é de que a implantação da medida resulte no aumento de até dois milhões de assinaturas de banda larga fixa – um adicional equivalente a 9,5% em relação aos números atuais.
Ainda segundo a senadora, o projeto corrige uma distorção: a diferença de alíquotas de ICMS que incide sobre a banda larga em cada estado tem estabelecido vantagens competitivas e benefícios exclusivos para empresas e cidadãos de algumas unidades federativas, em detrimento de outras.

O relator da matéria, senador Lindbergh Farias (PT-RJ), minimizou os impactos da medida para os estados. “A iniciativa parte da premissa, que julgamos acertada, de que a desoneração tributária de determinados setores da atividade econômica não traz necessariamente perda de arrecadação para os estados, embora alguma redução possa ser observada no início da aplicação da medida”, destacou.

Ele disse ainda que ao estimular os agentes econômicos a praticar preços menores, o mercado consumidor é ampliado e a médio e longo prazos haverá um incremento significativo nas receitas do ICMS.


(Karine Melo/ABr)

Terça-feira, 2 de dezembro, 2014. 

terça-feira, 11 de novembro de 2014

LEI GERAL DAS ANTENAS AVANÇA E ESTÁ PRONTA PARA VOTAÇÃO NO PLENÁRIO DO SENADO


O plenário do Senado deve votar nos próximos dias em regime de urgência o projeto que institui a Lei Geral das Antenas. O substitutivo do senador Walter Pinheiro (PT-BA) ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 293/2012 foi aprovado nesta terça-feira (11) pela Comissão Ciência e Tecnologia (CCT) da Casa.

A proposta trata da unificação de regras para instalação das torres, reivindicação antiga das empresas do setor que insistem que, sem a norma, não têm como melhorar a qualidade do serviço prestado. A partir da aprovação da norma, as empresas prometem resolver os problemas multiplicando o número de antenas, já que a proposta deve acabar com a fragmentação da legislação e com o que elas consideram excesso de burocracia.

Entre as novidades para acelerar o processo de liberação de autorizações, o texto determina prazo máximo de 60 dias para deliberação sobre pedido de instalação de antenas. Em caso de descumprimento do prazo, a permissão passa a ser automática. Caso seja necessária consulta ou audiência pública, o prazo pode ser ampliado por mais de 15 dias e as antenas de pequeno porte ficam dispensadas de licenças.

Outro ponto considerado importante na Lei Geral das Antenas é o que torna obrigatório o compartilhamento da capacidade excedente da infraestrutura de suporte, exceto quando houver justificado motivo técnico. O texto estabelece que novas antenas sejam planejadas para permitir seu compartilhamento pelo maior número possível de prestadoras.

Conforme o substitutivo, o compartilhamento de infraestrutura “será realizado de forma isonômica, não discriminatória e a preços e condições justos e razoáveis, tendo como referência o modelo de custos setorial”.

O texto sugere que os recursos vindos do compartilhamento de infraestrutura sejam aplicados na ampliação e modernização dos serviços, “bem como no mapeamento e georreferenciamento das redes, a fim de garantir ao poder público a devida informação acerca de sua localização, dimensão e capacidade disponível”.

Durante a discussão da proposta representantes da sociedade civil demostraram muita preocupação quanto a possíveis riscos pela exposição humana aos campos eletromagnéticos gerados pelas antenas. Por isso a proposta prevê que a instalação desses transmissores obedeça a limites de exposição definidos na legislação e em regulamentos específicos.

A fiscalização do cumprimento desses limites ficara sob responsabilidade da Anatel, mas órgãos estaduais, distritais ou municipais terão a obrigação de informar ao órgão regulador federal sobre indícios de irregularidades.

Ainda de acordo com a proposta, a Anatel também terá que avaliar as estações transmissoras e emitir relatório que será publicado na Internet. O texto garante que as estações que estiverem de acordo com as exigências legais “não poderão ter sua instalação impedida por razões relativas à exposição humana a radiação não ionizante”.

Ações de esclarecimento promovidas pelas operadoras e pelos governos federal, estaduais e municipais devem informar a população sobre os limites legais de exposição humana aos campos eletromagnéticos. Se aprovado no plenário do Senado, a matéria segue para sanção presidencial.

Karine Melo


Terça-feira, 11 de outubro, 2014.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

PRIMEIRO GALAXY COM LATERAL DE METAL, ALPHA É LANÇADO NO BRASIL


Aparelho faz parte da linha de smartphones mais sofisticado da Samsung e custa R$ 2.199
O Galaxy Alpha, primeiro smartphone da Samsung a usar metal em sua armação, chega ao Brasil nesta semana. O aparelho integra a linha de smartphones premium da Samsung e tem preço sugerido de R$ 2.199.

O maior diferencial do Alpha para os outros aparelhos da Samsung está na lateral. Em vez do material plástico usado nos outros aparelhos, o Alpha traz uma elegante moldura de metal. Ultrafino, o aparelho tem apenas 6,7 milímetros de espessura e pesa 115 gramas.
(IG)


Quarta-feira, 29 de outubro, 2014. 

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

O SEGUNDO TURNO É DOMINGO, MAS O BRASIL JÁ PERDEU


“Perdemos a oportunidade de elevar o nível do debate eleitoral, de realizar um debate programático. Perdemos a paciência, a tolerância e o respeito. Perdemos conhecidos, amigos e familiares. Nós nos perdemos”

Dê Aécio ou dê Dilma, já perdemos. Tucanos e petistas perderam. Aqueles que votam nulo perderam. Aqueles que não votam perderam. Aqueles que escolheram seu voto de forma crítica, porém convicta, também perderam. Todos perderam. Perdemos. A sociedade brasileira foi quem perdeu nessas eleições, antes mesmo dos resultados do segundo turno serem anunciados.

As redes sociais se tornaram verdadeiros campos de batalha. Quem não se descabelou ou morreu de nervoso ao entrar no Facebook nesse período eleitoral que atire a primeira pedra! Quantos amigos flagrei entoando o mantra “não vou comentar, não vou comentar, não vou comentar!”. Tarde demais, já haviam comentado. E eu já havia comentado, e todos já haviam comentado.

Como se não bastasse o baixo nível do debate dos nossos candidatos, tão criticado pela população, conseguimos ser mais simplistas ainda na desqualificação e desconstrução uns dos outros: “Quem vota no Aécio é manipulado pela grande mídia e quer ver pobre se foder. Quem vota na Dilma tá ganhando Bolsa Família e é corrupto. Quem vota no PT é petralha. Quem vota no PSDB é tucanalha ou reaça ou os dois”.

Expressar a própria opinião virou sinônimo de ser julgado. Abrir seu voto e dizer quem é seu candidato virou um ato de coragem. De repente, ficou mais fácil ganhar na Mega Sena do que encontrar pessoas dispostas a discutir de forma respeitosa. Duvido que exista alguém que tenha declarado seu voto e não tenha recebido comentários como “Afff, como assim?”, “Você tá zuando, né?”, “Coitada, desandou!”, “Nossa, perdi minhas esperanças agora!”.

Os planos de governo, propostas, compromissos, base aliada, apoiadores e tudo o mais que interessa para melhorar a vida dos cidadãos foram esquecidos, deixados de lado, como sequer existissem. Afinal, para que saber o que propõe o Aécio e quem é sua base aliada se o que me interessa é tirar o PT do poder? Ou para que conhecer os compromissos da Dilma se o Aécio é um cheirador e eu não sou coxinha para votar nele?

Ah, perdemos, e como perdemos! Dos comentários foram surgindo os discursos de ódio cada vez mais inflamados. Xingamentos, tons violentos, ofensas e baixarias. Argumentos embasados e civilizados sumiram, entraram em extinção. A violência é evidente e nos deparamos com um país dividido, tristemente rasgado. Os valores democráticos foram colocados em xeque. Política virou futebol, religião. Com direito a briga de torcidas organizadas.

Ver crescer o ódio dentro de uma mesma nação me tira um pouco o orgulho de ser brasileira. E o que mais dói nisso tudo é ver que, até aqui, essas torcidas só apareceram a cada quatro anos, como em uma Copa do Mundo. E depois de domingo, como abóbora, tudo volta a ser como era antes. Teremos salvado (ou condenado) o país do comunismo ou do neoliberalismo e as redes sociais seguirão insuportáveis por mais alguns dias (e realmente espero que seja só por mais alguns dias, e que essa tensão não perdure). Mas a missão será dada como cumprida pela maioria da população, que orgulhosa pensa que seu dever acaba ali nas urnas.

Do debate desqualificado seguiremos com a participação cidadã enfraquecida.  Muitas pessoas só irão discutir política novamente daqui quatro anos. Serão poucos os que continuarão acompanhando, criticando e cobrando aquele que for eleito, sendo seu candidato ou não, na luta por um Brasil melhor.

A festa terá acabado, a luz se apagado e o povo sumido. Perdemos (e muito), José!

POR: NICOLE VERILLO


Sexta-feira, 24 de outubro, 2014. 

domingo, 12 de outubro de 2014

AÉCIO ABRE 17 PONTOS DE VANTAGEM SOBRE DILMA


Primeiro levantamento após divulgação de áudios da Petrobras mostra maior diferença entre presidenciáveis e as pesquisas já divulgadas. Rejeição de presidente é de 46,3%. Tucano tem 29,2%.

Primeira pesquisa Istoé/Sensus realizada depois do primeiro turno da sucessão presidencial mostra o candidato Aécio Neves (PSDB) com 58,8% dos votos válidos e a petista Dilma Rousseff com 41,2%. Uma diferença de 17,6 pontos percentuais. O levantamento feito entre a quarta-feira, 7, e ontem, é o primeiro a captar parte dos efeitos provocados pelas revelações feitas pelo ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, sobre o detalhamento do esquema de corrupção na estatal. “Além do crescimento da candidatura de Aécio Neves, observa-se um forte aumento na rejeição da presidente Dilma Rousseff”, afirma Ricardo Guedes, diretor do Instituto Sensus. Segundo a pesquisa, o índice de eleitores que afirmam não votar em Dilma de forma alguma é de 46,3%. A rejeição de Aécio Neves é de 29,2%. “O tamanho da rejeição à candidatura de Dilma, torna praticamente impossível a reeleição da presidente”, diz Guedes. A pesquisa também capta, segundo o diretor do Sensus, os apoios políticos que Aécio recebeu durante a semana, entre eles o do PSB, PV e PPS.

Migração

As duas mil entrevistas feitas em 24 Estados e 136 municípios mostram que houve uma migração do eleitorado à candidatura tucana mais rápida do que as manifestações oficiais dos líderes políticos. No levantamento sobre o total dos votos, Aécio soma 52,4%, Dilma 36,7% e os indecisos, brancos e nulos são 11%, tudo com margem de erro de 2,2% e índice de confiança de 95%. Nos votos espontâneos, quando nenhum nome é apresentado ao eleitor, Aécio soma 52,1%, Dilma fica 35,4% e os indecisos são 12,6%. “A análise de todos esses dados permite afirmar que onda a favor de Aécio detectada nas duas semanas que antecederam o primeiro turno continua muito forte”, diz Guedes. O tucano, segundo a pesquisa Istoé/Sensus, vence em todas as regiões do País, menos no Nordeste. No PSDB, a espectativa é a de que a diferença a favor de Dilma no Nordeste caia nas próximas pesquisas, principalmente em Pernambuco, na Bahia e no Ceará. Em Pernambuco devido o engajamento da família de Eduardo Campos na campanha, oficializado ontem. Na Bahia em função da presença mais forte do prefeito de Salvador, ACM Neto, no palanque tucano. E, no Ceará, com a participação do senador eleito Tasso Jereissati.

Além da vantagem regional, Aécio, de acordo com o levantamento, supera Dilma em todas as categorias socioeconômicas, o que, segudo a análise de Guedes, indica que a estratégia petista de apostar na divisão do País entre pobres e ricos não tem dado resultado.

(Com informações do site Terra)

Domingo, 12 de outubro, 2014.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

CUSTO ADICIONAL DE LIMPEZA DA FAIXA DO 4G PODE LEVAR OPERADORAS À JUSTIÇA


A disputa entre radiodifusores e operadoras de telecomunicações sobre os custos adicionais da limpeza da faixa de 700 Mhz que será usada no serviço de Internet móvel de quarta geração (4G) poderá seguir para o Judiciário após o leilão da frequência, disseram fontes e advogados dos dois setores.

Três das quatro principais operadoras do país (Vivo, TIM e Claro) questionaram na terça-feira pontos do edital na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), entre eles o fato de o órgão não ter fixado um teto para a indenização que as empresas terão de pagar ao setor de radiodifusão analógica, que atualmente ocupa a faixa de 700 MHz.

As operadoras alegam que a ausência de limite nas indenizações cria incerteza em relação ao montante a ser efetivamente investido pelas empresas no leilão. Por outro lado, o setor de radiodifusão afirma que são altos os custos de desocupação da faixa e dos investimentos necessários para evitar interferências do serviço 4G com a TV digital.

Além do preço mínimo total das seis licenças no leilão, de 7,7 bilhões de reais, o edital prevê desembolso de 3,6 bilhões de reais em custos da "limpeza" da faixa de 700 MHz, atualmente ocupada pela radiodifusão analógica.

Caso os 3,6 bilhões de reais das operadoras não sejam suficientes para a execução integral da limpeza, o edital prevê que as vencedoras aportem recursos adicionais. A necessidade desses aportes será avaliada por um grupo formado por representantes das operadoras e de entidades representativas dos radiodifusores.

A impugnação do leilão pedida pelas operadoras não tem poder de cancelar o certame, mas sugere mudanças, disse Silvia Melchior, sócia do Melchior Micheletti e Amendoeira Advogados. A previsão é que as operadoras entrem com ações judiciais caso a Anatel não acate as alterações sugeridas, cenário que está se desenhando como mais provável, disse.

"As empresas estão estudando recorrer ao Judiciário, aguardando somente uma resposta da Anatel", disse Silvia, que faz assessoria jurídica a companhias do setor.

Ela lembrou que em 2012 o leilão da faixa de 2,5 GHz do 4G também foi alvo de ações judiciais, que até hoje não foram julgadas. Na época, as disputas também envolviam pagamento de indenização, naquele caso ao setor de TV por assinatura via radiofrequência que ocupava a faixa de 2,5 GHz, disse Silvia.

Nesse cenário, a Advocacia-Geral da União (AGU) anunciou na terça-feira que iniciou monitoramento de eventuais ações judiciais referentes ao leilão de 4G. O objetivo é garantir a realização do certame, marcado para 30 de setembro.

 (Reuters)


Sexta-feira, 5 de agosto,2014

terça-feira, 5 de agosto de 2014

TELEFÓNICA BRASIL OFERECE 6700 MILHÕES PELA EMPRESA DE BANDA LARGA DA VIVENDI

Enquanto a Oi anda às voltas com a fusão com a PT, a Telefónica vai às compras. A empresa liderada por César Alierta anunciou nesta terça-feira uma oferta de 20.100 milhões de reais (cerca de 6700 milhões de euros) pela aquisição da GVT, empresa de cabo e banda larga da Vivendi. Em cima da mesa está uma oferta em dinheiro e acções: cerca de 12 mil milhões de reais e uma participação em torno de 12% do capital da nova empresa que resultar da fusão entre a Telefónica Brasil e a Global Village Telecom (GVT).

Isto se a Vivendi aceitar o negócio e vender a sua operadora de televisão por cabo, que tem oferta de banda larga, mas não tem serviço de telecomunicações móveis e que, na junção com a Telefónica Brasil (dona da Vivo), passaria a estar apta a oferecer serviços convergentes, ou seja, pacotes de serviços que incluem televisão, internet e comunicações fixas e móveis.

Se a operação for para a frente dará origem ao maior operador de banda larga do mercado brasileiro, com mais de sete milhões de clientes e 30% do mercado, à frente da Telmex. A nova empresa teria 1,5 milhões de clientes de TV paga, com uma quota de 7,84% do mercado, depois da Telmex e da Sky, de acordo com uma nota de research divulgada nesta terça-feira pelo Millennium Investment Banking.

Segundo a versão electrónica do jornal Folha de São Paulo, a oferta da Telefónica surge depois de o presidente da empresa francesa, Vincent Bollore, ter afirmado que o grupo, apesar de estar a focar-se na área de média, gostaria de manter o seu último activo do sector das telecomunicações. Em comunicado, a empresa veio dizer que nenhuma das suas unidades está à venda, mas que irá analisar a oferta espanhola na próxima reunião do conselho de administração.

Numa espécie de dois em um, a Telefónica procura ainda com esta operação resolver uma questão pendente com as autoridades brasileiras. Em causa está a sua posição de 8,3% na Telecom Italia (TI), que também é dona da operadora móvel TIM. A presença da Telefónica no capital da Telecom Itália nunca foi bem aceite pela Conselho Administrativo de Defesa Económica (CADE), tendo em conta que a Telefónica controla a Vivo, que concorre directamente com a TIM.

Agora a Telefónica admite que as acções da TI podem ser usadas como parte do pagamento pela compra da GVT. No comunicado enviado ao regulador da bolsa espanhol, a Telefónica explica que, “na hipótese de a Vivendi estar interessada na aquisição de uma participação estável na Telecom Itália”, poderia “oferecer-lhe a compra” da posição de 8,3% do capital e votos da Telecom Itália, directamente ou através de instrumentos convertíveis em acções. A oferta é válida até 3 de Setembro.

O site do jornal Gazeta do Povo, de Curitiba (onde está sedeada a GVT, que tem presença em 160 cidades), destaca “a ironia” por detrás desta oferta da Telefónica. O jornal recorda que, em 2009, a GVT foi pretexto para uma troca de acusações entre espanhóis e franceses quando os segundos conseguiram levar a melhor na disputa pelo controlo da operadora de cabo recorrendo à compra de acções e opções através de um fundo anónimo. O fundo foi multado pelo regulador da bolsa brasileiro em cerca de dez milhões de reais (aproximadamente três milhões de euros ao câmbio actual), mas a Vivendi ganhou a batalha.

A aquisição da GVT faz todo o sentido para a TIM, para se tornar num operador convergente, com serviços de televisão e comunicações fixas. No mês passado o presidente executivo da TI, Marco Patuano, tinha dito que a fusão entre estas empresas não está na agenda, embora não possa ser descartada. Para a Telefónica, que tem de desfazer-se da sua posição (indirecta) na TIM, faz todo o sentido antecipar-se a um negócio que deixará a sua concorrente directa mais forte.

ANA BRITO


Terça-feira, 5 de agosto, 2014.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

DISPOSITIVOS USB TÊM FALHA DE SEGURANÇA GRAVE QUE PODE NÃO SER CORRIGIDA




O padrão USB, usado em pen drives, HDs externos e muitos outros equipamentos de armazenamento ou periféricos, pode estar com os dias contados. Uma pesquisa desenvolvida por dois especialistas em segurança alemães revelou que esses dispositivos podem ser infectados em uma camada invisível, incapaz de ser detectada por antivírus. A ameaça afeta todos os aparelhos do tipo e, o pior, não há solução técnica para o problema.
Os especialistas criaram um software chamado BadUSB, capaz de ser instalado no firmware do USB. Essa camada é responsável pelas funções básicas do dispositivo e não pode ser escaneada por qualquer programa de segurança existente no mercado. Portanto, mesmo que um pen drive infectado seja completamente formatado, ele ainda levará riscos ao computador conectado.

“Você pode dar um pen drive infectado ao departamento de TI e eles vão escanear, apagar alguns arquivos e dá-lo de volta dizendo que está ‘limpo’”, revela o pesquisador Karsten Nohl. Ele, juntamente com seu colega Jakob Lell, são os criadores do software BadUSB. A única maneira de encontrar o problema, explica, é realizar uma trabalhosa engenharia reversa no firmware. “O processo de limpeza sequer toca nos arquivos maliciosos”, completa Nohl.

A vulnerabilidade permite que códigos maliciosos modifiquem arquivos do computador, redirecionem o tráfego de Internet e até tomem conta da máquina por completo, especialmente se for instalado por meio de um teclado USB infectado. Assim, um hacker poderia executar quaisquer comandos remotamente, sem ser descoberto.

O grande entrave para solução do problema é que o firmware está na base de como os dispositivos USB são construídos. Segundo os pesquisadores, os problemas simplesmente não podem ser corrigidos, pois envolvem a própria concepção da tecnologia. Sempre que um dispositivo do gênero é conectado a um computador infectado, o firmware pode ser reprogramado pelo malware no PC sem ser detectado. Da mesma forma, qualquer dispositivo USB com o malware pode silenciosamente infectar o computador do usuário. Ou seja, a ameaça opera de ambos os lados.



Mudança de comportamento
Já que não há solução técnica, Nohl e Lell sugerem que a única maneira de garantir que um computador não será afetado por um malware de firmware USB é mudar completamente a forma com que se usa esse tipo de dispositivo, nunca mais conectando-o a máquinas não confiáveis.

“Você não pode mais confiar em um pen drive apenas porque não há vírus. É preciso considerar que ele esteja infectado e jogá-lo fora assim que ele tocar em um computador suspeito. O problema é que isso é incompatível com a forma como usamos dispositivos USB agora”, confessa, Nohl.

Ainda não há histórico desse tipo de ameaça, a não ser pelo software conceitual criado pelos especialistas alemães. A revista Wired, porém, destaca que há indícios de que a agência americana de segurança, NSA, já pode ter usado do método para fins de espionagem no passado, de acordo com documentos vazados pelo ex-analista Edward Snowden.
Via Wired

Sexta-feira, 1º de agosto, 2014.


sábado, 26 de julho de 2014

PLANO PILOTO TEM ACESSO LIVRE A INTERNET VÁRIOS PONTOS DA REGIÃO CENTRAL DO PLANO PILOTO, NA CAPITAL, JÁ TÊM WIFI


Com 30 dias de funcionamento, a internet pública do DF, Sinal Livre, atingiu a marca de 50 mil acessos e 23 mil usuários cadastrados, segundo informou a Agência Brasília, do governo local. A ferramenta possibilitou aos usuários mais de sete milhões de cliques, seja para postagens em redes sociais ou busca de notícias em sites.

O GDF instalou o Sinal Livre na Rodoviária do Plano Piloto, Estádio Nacional Mané Garrincha, Centro de Convenção Ulysses Guimarães e Planetário de Brasília, Torre de Televisão, Setor Hoteleiro Sul e parte do Parque da Cidade. Segundo análise da Secretara de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, atualmente, o ponto mais acessado pela população é a Rodoviária.

Para se conectar, o cidadão precisa estar munido de um dispositivo pessoal de conexão (celular smartphone, notebook ou tablet). Nos pontos de acesso à internet pública, ele visualizará na lista de redes disponíveis o ícone: GDF Sin@l Livre. Clicando nele, o usuário será encaminhado para uma página de cadastro rápido. Ele receberá um nome de usuário e senha para conexão.

O cadastramento será exigido apenas no primeiro acesso, e o password poderá ser memorizado no aparelho para que, nas conexões seguintes, o aparelho do usuário identifique a rede automaticamente. Uma vez cadastrado, o usuário poderá se conectar em qualquer ponto com acesso ao Wi-Fi público.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS – Nesta fase inicial, o Sinal Livre oferece ao usuário uma conexão inicial sem fio com a velocidade mínima de 256 Kbps e capacidade para até 15 mil usuários simultâneos. Com a expansão do sistema, tanto a velocidade de acesso quanto o número de usuários simultâneos serão ampliados.

O sistema é gerenciado por um Datacenter do GDF, capaz de mapear o fluxo da navegação e gerenciar as conexões de forma a garantir a qualidade do acesso. A tecnologia empregada é a Wi-Mesh, que permite a construção de uma rede com vários nós/roteadores, o que reduz o custo e o tempo de implantação.

Ao considerar os aspectos tecnológicos, essa ferramenta é uma das mais modernas do mundo, em termos de configurações de equipamentos, softwares e funcionalidades. Exemplo disso é o controle do acesso que impede a navegação em sites com conteúdo malicioso e pornográfico, por exemplo.


Sábado, 26 de julho,2014.

domingo, 20 de julho de 2014

O PODER DAS REDES SOCIAIS


O poder e alcance das redes sociais prometem movimentar a corrida eleitoral deste ano. O grande uso das mídias digitais pelos eleitores deve ser um componente importante e problemático. Relevantes fontes de informação, interatividade, elas permitem o amplo debate de ideias e de projetos, além da exposição irrestrita de opiniões. A democratização da informação é inquestionável.
Mas, apesar dos grandes avanços conquistados com a definição de regras, direitos e deveres do ambiente virtual por meio do Marco Civil da Internet, a preocupação com o nível do debate online é latente. Qualquer manifestação de opinião ou suposto post informativo publicados na rede com intenções eleitoreiras podem obter alcance inimaginável e repercussão imensurável, destruindo reputações, manchando carreiras e prejudicando campanhas.
Já tivemos exemplos das consequências trágicas que um vídeo ou nota viralizados podem provocar. A dona de casa do Guarujá que, ao ser confundida com uma criminosa, foi linchada, por exemplo, é um triste episódio que começou com uma informação equivocada divulgada pela internet. O cidadão tem de estar ciente de sua responsabilidade ao postar ou replicar qualquer tipo de informação nas redes sociais. Curtir ou compartilhar um conteúdo está a um simples clique, mas é preciso refletir sobre as suas consequências.
Infelizmente, alguns veem a internet como uma “terra sem lei”, onde a barreira do monitor encoraja as pessoas a postarem informações mentirosas e ofensivas, por não checar a veracidade, ou por má fé mesmo.
A corrida pelo poder já usa artifícios muitas vezes escusos de fofocas pessoais a acusações levianas. No entanto, com o amplo acesso à internet pela população e o grande uso das redes sociais, o poder de destruição aumentou.
As redes de contatos permitem que o jogo político seja ainda mais ácido, dependendo das estratégias e intenções dos candidatos e partidos. As notícias de que estão sendo contratadas equipes especializadas em direito e tecnologia da informação para monitorar a internet durante as campanhas estão a todo vapor. Os candidatos tentam se blindar, monitorando as redes sociais. Mais uma prova da relevância do mundo online, nenhum candidato está disposto a negligenciá-lo.
A disputa promete ser intensa nas urnas e na internet. É preciso ter sempre em mente que o candidato pode ser punido por não cumprir a legislação eleitoral, mas também o cidadão pode ser responsabilizado civil e criminalmente pelo conteúdo que produz nas redes sociais. A fiscalização e investigação podem até encontrar obstáculos, mas tem crescido o número de questões digitais levadas ao Judiciário. Eleições limpas em qualquer ambiente, real ou virtual, deve ser um pré-requisito por todos os que prezam pela democracia.
Henrique Tibúrcio é presidente da OAB-GO
Domingo, 20 de julho, 2014