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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

DILMA É INTIMADA POR MORO COMO TESTEMUNHA DE DEFESA DE MARCELO ODEBRECHT




A ex-presidente Dilma Rousseff foi notificada a depor em ação penal aberta pelo juiz federal Sérgio Moro, dos processos da Operação Lava Jato, em Curitiba, como testemunha de defesa do empreiteiro Marcelo Bahia Odebrecht.

O dono do Grupo Odebrecht - preso desde 19 de junho de 2015, em Curitiba - é réu no processo, acusado de pagar propina para o ex-ministro Antonio Palocci. Novo delator da Lava Jato, Odebrecht arrolou a ex-presidente como testemunha de defesa.

Dilma terá que comparecer na sala de videoconferências da Justiça Federal, em Porto Alegre, no dia 24, para ser ouvida por Sérgio Moro - será a primeira vez que ela fala ao juiz da Lava Jato.

No ano passado, quando ainda era presidente, Moro havia determinado que ela fosse ouvida por escrito.

"(Dilma) Será ouvida na qualidade de testemunha arrolada pela Defesa de Marcelo Bahia Odebrecht, acerca dos fatos narrados na denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal", informa o mandado de notificação, da 13ª Vara Federal de Curitiba.

A oficial de Justiça Mirian Barbosa registrou em certidão, anexada nesta terça-feira, 7, no processo que conseguiu no dia de ontem notificar a ex-presidente.

Identificado nas planilhas da propina da Odebrecht como "Italiano", segundo a Lava Jato, um registro do Setor de Operações Estruturadas da empresa registra R$ 128 milhões de valores devidos ao ex-ministro - que está preso desde setembro de 2016, em Curitiba.

A ex-presidente Dilma não é alvo de nenhum processo da Lava Jato, em Curitiba. As planilhas de pagamentos a Palocci, no entanto, indicam o "Evento14" como possível referência às despesas de campanha de reeleição da petista, em 2014. (AE)

Quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017 ás 10hs30

TEMER E MACRI CRITICAM PROTECIONISMO E MIRAM COMÉRCIO COM O MÉXICO

Os presidentes de Brasil e Argentina, Michel Temer e Mauricio Macri, afirmaram após encontro em Brasília na terça-feira (7/02) que vnao trabalhar para "dar um impulso" ao Mercosul e aproximar-se dos países que fazem parte da Aliança do Pacífico, especialmente do México. Sem citar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Temer e Macri concordaram que a "mudança de cenário" fará o México "olhar para o sul com mais decisão".

De acordo com nota divulgada pelo Palácio do Planalto, as nações assumiram compromisso de se afastar de "nacionalismos exacerbados e pressões protecionistas em todas as dimensões: política, econômica, científica e tecnológica". "Nossa resposta a tendências isolacionistas deve ser mais integração. A aliança estratégica Brasil-Argentina constitui, para nós, imperativo do desenvolvimento", destacou Temer.

Macri, por sua vez, pediu um reforço na "aliança" entre os dois países e que a a "rivalidade" entre as duas nações "deve ficar para o futebol, no resto, somos sócios".  "Que 2017 seja um ano de virada positiva para o crescimento e para o desenvolvimento dessa aliança estratégica. Temos que ser aliados do século 21 para encarar o fortalecimento interno do Mercosul e sua relação com o mundo", afirmou o argentino em declaração conjunta.

O presidente brasileiro lembrou que ambos os países enfrentam desafios semelhantes, como a urgência do crescimento econômico e geração de empregos. Ao falar sobre os desafios econômicos, Temer ressaltou as "crescentes" relações comerciais entre as duas nações, além da retomada da "regularidade e a qualidade do diálogo entre nossos governos". Vale lembrar que esta foi o segundo encontro dos dois presidentes em cerca de seis meses.

Segundo dados do governo brasileiro, a soma das exportações e importações entre o Brasil e a Argentina em 2016 atingiu US$ 22,5 bilhões, com superávit de US$ 4,333 bilhões para o Brasil.

Acordos

Temer e Macri assinaram acordos em diplomacia, comércio e saúde, segundo informou o Planalto. O primeiro foi assinado entre a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Agência Argentina de Investimentos e Comércio Internacional, que tem como objetivo iniciativas de cooperação e o intercâmbio de publicações e informações sobre os mercados.

Outro documento decorrente do encontro foi uma carta endereçada ao presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) pedindo um de estudo sobre a "viabilidade de uma agência de convergência regulatória de Brasil e Argentina". (Com Ansa)

Quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017 ás 10hs30

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