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segunda-feira, 13 de março de 2017

CHEGA AO STF DENÚNCIA CONTRA MINISTRO E MAIS 10 EX-PARLAMENTARES



O juiz Marcus Vinícius Reis Bastos, da 12ª Vara Federal do DF, determinou na quarta-feira, 8, a remessa para o Supremo Tribunal Federal da denúncia contra o ministro da Secretaria-Geral da Presidência Moreira Franco e outros dez ex-parlamentares por peculato (desvio de dinheiro) o no escândalo que ficou conhecido como “farra das passagens” na Câmara dos Deputados.

Agora, caberá ao procurador-geral da República Rodrigo Janot decidir se endossa a denúncia contra o peemedebista e apresenta a acusação ao Supremo, ou se considera necessário aprofundar as apurações sobre o caso e prorrogar a investigação. Caso entenda não haver elementos suficientes, Janot pode ainda arquivar a denúncia. Com isso, a depender do procurador-geral da República, Moreira Fraco poderá ser o primeiro ministro de Temer denunciado formalmente ao Supremo.

Para Moreira Franco, o caso já está superado “já que a própria Câmara dos Deputados concluiu que não houve irregularidade nos atos”. Ele, contudo, não respondeu se iria se afastar do cargo caso a PGR retifique a denúncia perante o STF.

A acusação contra Moreira e outros ex-deputados faz parte do pacote de 52 denúncias contra 443 ex-parlamentares apresentadas em novembro do ano passado ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Ao todo, a investigação apontou que teriam sido gastos um total de R$ 25 milhões em passagens aéreas para amigos e familiares de políticos entre 2007 e 2009.

Como tomou posse neste ano no cargo de Secretario-Geral da Presidência, que tem prerrogativa de foro perante o STF, o caso de Moreira deverá ser analisado pela Corte Suprema.

Na denúncia, o peemedebista é acusado de ter adquirido 5 passagens ao preço total de R$ 1.486. Em todas as 52 acusações, o Ministério Público Federal pede que os denunciados devolvam o valor das passagens corrigidos pela inflação até hoje. A pena para o delito de peculato é de reclusão de dois a doze anos, mais multa.

Escândalo

Em 2009, a revelação de que deputados e senadores usavam recursos do Congresso para pagar passagens para amigos e familiares viajarem no Brasil e no exterior ficou conhecida como ‘Farra das Passagens’.

Responsável por apresentar as denúncias, que atingem um número de políticos que, se ainda estivessem exercendo os mandatos equivaleriam a 86% da Câmara, o procurador Regional da República Elton Ghersel explicou que a investigação identificou um total de 112 mil passagens emitidas por meio das cotas parlamentares entre 2007 e 2009, quando o presidente da Câmara era o petista Arlindo Chinaglia (SP).

“Durante vários anos tentamos (o MPF) que a Câmara informasse quais teriam sido emitidas para uso oficial ou não, e estes ofícios nunca foram respondidos. A ideia era direcionar os questionamentos aos parlamentares, mas isso não foi possível”, afirmou o procurador, lembrando que foram identificados casos de gastos de pouco mais de R$ 500 até o caso de um ex-deputado que teria gasto cerca de R$ 100 mil de sua cota.

A assessoria do ministro disse que Moreira Franco “considera superado o caso citado, já que a própria Câmara dos Deputados concluiu que não houve irregularidade nos atos”.

Segunda-feira, 13 de Março de 2017 ás 09hs50

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