Goiás
voltou a registrar mais aberturas de empresas do que fechamentos em 2015. Assim
como ocorreu em 2014, o saldo de empresas, medido pela diferença entre entradas
e saídas do mercado, ficou positivo: as entradas totalizaram 28,9 mil empresas
e as saídas somaram 25,5 mil. O saldo (diferença entre entradas e saídas) foi
de 3,4 mil.
Os
dados são do Cadastro Central de Empresas (Cempre) referente a 2015, divulgado
nesta quarta-feira (dia 4 de outubro) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). Proporcionalmente, Goiás teve um desempenho acima da média
nacional. Entre 2014 e 2015, a taxa de saída das empresas (relação entre o
número de empresas que fecharam e o total) em Goiás foi de 15,3% enquanto a
taxa nacional foi de 15,7%. A taxa de entrada (relação entre o número de
entradas e o total) no Estado foi de 17,4% em 2015, índice acima da Nacional
que registrou 15,6%.
Neste
período, entraram em atividade 28,9 mil empresas em Goiás, o que representou um
saldo positivo de 2,1% no número de empresas, já que entraram mais empresas do
que saíram, enquanto que para o Brasil o saldo ficou 0,1% negativo. O
presidente da Juceg, Rafael Lousa, avalia que 2015 foi um ano de respostas
positivas ao trabalho de planejamento e investimento realizado em anos anteriores
pelo governador Marconi Perillo. “A Juceg tem o compromisso de oferecer
serviços com qualidade e inovação, para garantir ao empresariado
competitividade na abertura de empresas e geração de empregos e renda”, afirma.
Ocupações
No
embalo do crescimento de unidades locais, o total de ocupações assalariadas das
empresas também cresceu. Goiás, em 2015, registrou a saída de 2,2% de pessoal
ocupado nas empresas e 4,2% na entrada, ficando com um saldo de 2% positivo no
aumento das ocupações assalariadas de unidades locais ativas, enquanto o Brasil
acumulou, também positivamente, um saldo de 1,8% em 2015. As empresas que
entraram foram responsáveis por 108,5 mil novas ocupações no Estado.
Em
2015, as atividades com maior número de entradas de empresas em Goiás foram as
de Eletricidade e gás (47,7%), de imobiliárias (30%) e as de profissionais,
científicas e técnicas (24,6%). Já as maiores saídas de empresas ficaram por
conta das atividades de administração pública, defesa e seguridade social
(30,8%), construção (21,2%) e indústrias extrativas (18,6%).
As
atividades de Indústrias extrativas, de alojamento e alimentação e de
agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura tiveram maiores
entradas de pessoal ocupado em Goiás, com taxas de 10,3%, 8,0% e 7,1%,
respectivamente. Já as maiores taxas de saída de pessoal ocupado assalariado
ficaram com as atividades de construção (4,1%), de alojamento e alimentação
(3,4%) e outras atividades de serviços (3,3%).
Sobrevivência
A
taxa de sobrevivência das empresas em Goiás (relação entre o número de empresas
sobreviventes e o total) ficou em 82,6%, representando um total de 137,4 mil,
enquanto a taxa nacional foi de 84,4% de empresas sobreviventes. Sendo assim,
Goiás totalizou 166,3 mil de unidades locais ativas.
Quinta-feira,
05 de outubro, 2017 ás 00hs05
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