O
Palácio do Planalto alimenta a expectativa de votação confortável, na aprovação
da proposta de emenda à Constituição que fixa limite para os gastos públicos.
São necessários 49 votos para aprovar a PEC no Senado, mas as estimativas
variam de 54 a 60 votos. Na Comissão de Constituição e Justiça, a PEC deve ser
aprovada por 19x8, segundo levantamento. Na CCJ ou no plenário, o apoio se
situa nos 66%. Os ministros que atuam na articulação política são muito
otimistas, acreditando que, no plenário, e PEC será aprovada por 60 senadores. Com
a desmoralização do PT nas eleições, o governo não acredita que a oposição
conseguirá apoio para barrar a proposta de emenda. O Planalto define o teto dos
gastos públicos como treino para o “clássico” que será a discussão da reforma
da Previdência Social.
FOCO NA
PREVIDÊNCIA
O
presidente Michel Temer lembra dia sim, outro também, que é preciso aprovar a
reforma da Previdência no 1º semestre de 2017.
FORÇAS ARMADAS
GASTAM 82% COM FOLHA DE PESSOAL
Sucateadas
ao longo dos anos e utilizando apenas equipamentos obsoletos, as Forças Armadas
atingiram os R$55,6 bilhões em gastos diretos em 2016, mas 82,4% do total
(exatos R$ 45,9 bilhões) foram para pagar salários, pensões e benefícios aos
militares da ativa e reformados. A situação é pior no Exército, que tem o maior
efetivo e destina 85,5% (R$ 23 bilhões) dos gastos à sua folha de pagamento.
LRF IGNORADA
A
Aeronáutica tem a situação “menos pior” das três Armas: 77,2% dos gastos
diretos foram para a folha. Na Marinha são 81,7%.
EXÉRCITO PRA
QUÊ?
O
general da reserva Maynard Marques de Santa Rosa já advertiu que o Exército
Brasil tem munição para “menos de uma hora de combate”.
SOCA-TEMPERO
O
Exército do Brasil usa há mais de 45 anos o mesmo fuzil FAL, fabricado pela
brasileira Imbel. Não há planos para modernizar.
PARTIDO
ODEBRECHT
A
delação premiada de Marcelo Odebrecht tira o sono dos políticos de todo o País.
O acordo deve ser assinado nesta terça. A expectativa é que serão implicados
mais de 300 políticos de todos os partidos.
SEM IDEIA
Eleito
prefeito de Contagem (MG) com 72% dos votos, Alex de Freitas (PSDB) foi
indagado se a vitória se devia a Aécio Neves. “Eu nunca tinha pensado nisso...
vou refletir durante a semana e respondo”, ironizou. Aécio não apareceu na
campanha, tampouco foi lembrado.
SÓ PENSAM
NAQUILO
Em
discussão na Câmara, o projeto de reforma política é pura lorota. Os partidos
estão interessados em um único ponto: o restabelecimento do financiamento
privado de campanhas. O resto é embromação.
GLEISI FURACÃO
O
codinome “Coxa” atribuído à senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) pelo submundo da
corrupção da Odebrecht, não tem a ver com sua eventual torcida pelo time do
Coritiba. Ela é torcedora do Atlético, o Furacão.
PROMESSA
CUMPRIDA
O
governo potiguar contratou, sem licitação, a blindagem do carro do governador
Robinson Faria, que, assim, cumpre o que prometeu: priorizar a segurança. A
dele está garantida por módicos R$ 67 mil.
LADRÃO
ESQUECIDO
Em
Brasília, o ladrão esqueceu do “ladrão” para escoar a água e acabou provocando
o desabamento de parte da Casa da Mulher Brasileira, segundo confirmou a
coordenadora do órgão, Iara Lobo.
FOFOCA TUCANA
Tucanos
mineiros espalham que o chanceler José Serra desistirá de concorrer ao
Planalto, em 2018, em razão das delações da Odebrecht. Se isso é verdade, pode
não haver candidato tucano.
NÚMERO
HISTÓRICO
O
Palácio do Planalto cortou pouco mais de 3 mil cargos e funções comissionadas.
O número é irrisório, mas o governo federal comemora: é o menor número de
comissionados dos últimos 12 anos.
TERÇA-FEIRA, (08/11/2016)
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