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"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

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terça-feira, 8 de novembro de 2016

LIMITE NOS GASTOS: GOVERNO JÁ CONTA 54 VOTOS




O Palácio do Planalto alimenta a expectativa de votação confortável, na aprovação da proposta de emenda à Constituição que fixa limite para os gastos públicos. São necessários 49 votos para aprovar a PEC no Senado, mas as estimativas variam de 54 a 60 votos. Na Comissão de Constituição e Justiça, a PEC deve ser aprovada por 19x8, segundo levantamento. Na CCJ ou no plenário, o apoio se situa nos 66%. Os ministros que atuam na articulação política são muito otimistas, acreditando que, no plenário, e PEC será aprovada por 60 senadores. Com a desmoralização do PT nas eleições, o governo não acredita que a oposição conseguirá apoio para barrar a proposta de emenda. O Planalto define o teto dos gastos públicos como treino para o “clássico” que será a discussão da reforma da Previdência Social.

FOCO NA PREVIDÊNCIA
O presidente Michel Temer lembra dia sim, outro também, que é preciso aprovar a reforma da Previdência no 1º semestre de 2017.

FORÇAS ARMADAS GASTAM 82% COM FOLHA DE PESSOAL
Sucateadas ao longo dos anos e utilizando apenas equipamentos obsoletos, as Forças Armadas atingiram os R$55,6 bilhões em gastos diretos em 2016, mas 82,4% do total (exatos R$ 45,9 bilhões) foram para pagar salários, pensões e benefícios aos militares da ativa e reformados. A situação é pior no Exército, que tem o maior efetivo e destina 85,5% (R$ 23 bilhões) dos gastos à sua folha de pagamento.

LRF IGNORADA
A Aeronáutica tem a situação “menos pior” das três Armas: 77,2% dos gastos diretos foram para a folha. Na Marinha são 81,7%.

EXÉRCITO PRA QUÊ?
O general da reserva Maynard Marques de Santa Rosa já advertiu que o Exército Brasil tem munição para “menos de uma hora de combate”.

SOCA-TEMPERO
O Exército do Brasil usa há mais de 45 anos o mesmo fuzil FAL, fabricado pela brasileira Imbel. Não há planos para modernizar.

PARTIDO ODEBRECHT
A delação premiada de Marcelo Odebrecht tira o sono dos políticos de todo o País. O acordo deve ser assinado nesta terça. A expectativa é que serão implicados mais de 300 políticos de todos os partidos.

SEM IDEIA
Eleito prefeito de Contagem (MG) com 72% dos votos, Alex de Freitas (PSDB) foi indagado se a vitória se devia a Aécio Neves. “Eu nunca tinha pensado nisso... vou refletir durante a semana e respondo”, ironizou. Aécio não apareceu na campanha, tampouco foi lembrado.

SÓ PENSAM NAQUILO
Em discussão na Câmara, o projeto de reforma política é pura lorota. Os partidos estão interessados em um único ponto: o restabelecimento do financiamento privado de campanhas. O resto é embromação.

GLEISI FURACÃO
O codinome “Coxa” atribuído à senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) pelo submundo da corrupção da Odebrecht, não tem a ver com sua eventual torcida pelo time do Coritiba. Ela é torcedora do Atlético, o Furacão.

PROMESSA CUMPRIDA
O governo potiguar contratou, sem licitação, a blindagem do carro do governador Robinson Faria, que, assim, cumpre o que prometeu: priorizar a segurança. A dele está garantida por módicos R$ 67 mil.

LADRÃO ESQUECIDO
Em Brasília, o ladrão esqueceu do “ladrão” para escoar a água e acabou provocando o desabamento de parte da Casa da Mulher Brasileira, segundo confirmou a coordenadora do órgão, Iara Lobo.

FOFOCA TUCANA
Tucanos mineiros espalham que o chanceler José Serra desistirá de concorrer ao Planalto, em 2018, em razão das delações da Odebrecht. Se isso é verdade, pode não haver candidato tucano.

NÚMERO HISTÓRICO
O Palácio do Planalto cortou pouco mais de 3 mil cargos e funções comissionadas. O número é irrisório, mas o governo federal comemora: é o menor número de comissionados dos últimos 12 anos.

TERÇA-FEIRA, (08/11/2016)

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