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"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

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sexta-feira, 11 de novembro de 2016

NO CONGRESSO, PARLAMENTAR CUSTA R$176 MIL/MÊS


Se Renan Calheiros quisesse mesmo enfrentar marajás do serviço público, deveria começar pelo próprio Senado que preside. Os políticos da Câmara e do Senado custam em média mais de R$176 mil por mês, entre salários e penduricalhos como verbas de gabinete, passagens aéreas, auxílio moradia e o direito de ressarcir qualquer despesa. Os 81 senadores e suas estruturas custarão R$171 milhões em 2016.

RETALIAÇÃO
A iniciativa de Renan Calheiros foi interpretada como vingança de procuradores que o investigam e de magistrados que os autorizam.

TETO DESRESPEITADO
Senado e Câmara é onde menos se respeita o teto constitucional, diz Roberto Veloso, presidente da Ajufe, a associação dos juízes federais.

ASSIM É FÁCIL
Além do 13º e do 14º salário (R$67 mil para cada), os políticos também têm o “cotão” de até R$45 mil e mais R$97 mil de “verba de gabinete”.

QUASE UM BATALHÃO
O gabinete de um senador de Brasília, Hélio José (PMDB), diz tudo: tem 86 funcionários, com salários que variam de R$2,7 mil a R$19 mil.

SOB SUSPEITA 87,7% DOS PROJETOS DA LEI ROUANET
Foram encontradas “graves irregularidades” em quase 30 mil dos 34 mil “projetos culturais” que desde 2009 receberam financiamentos com base na Lei Rouanet de Incentivo à Cultura. Ou seja, há graves irregularidades em 87,7% do total de projetos financiados, segundo mostram os dados do Salic (Sistema de Apoio às Leis de Incentivo à Cultura), que reúne informações sobre beneficiados da Lei Rouanet. As quadrilhas que se organizaram para se aproveitar da Lei Rouanet estão sob investigação da Polícia Federal e da CPI criada na Câmara. Para seu presidente, deputado Alberto Fraga (DEM-DF), a CPI objetiva aprimorar a lei de incentivo à cultura, blindando-a de corrupção. Ao assumir, o ministro Marcelo Calero (Cultura) encontrou 20.654 projetos incentivados pela Lei Rouanet sem prestação de contas.

CPI DA PICARETAGEM
A CPI que está de olho nas maracutaias de ONGs à sombra da Funai e do Incra, também investiga mais de 500 mil irregularidades que o Tribunal de Contas da União (TCU) apontou em assentamentos. Subitamente preocupado com austeridade, foi o Senado que aprovou em julho reajustes para oito carreiras, entre as quais Câmara, AGU, TCU, Forças Armadas, carreiras jurídicas. A conta era R$ 40 bilhões.

QUEM PODE, PODE...
Assessor do senador Lindbergh Faria (PT-RJ), o ex-ministro Gilberto Carvalho não tem do que reclamar da rotina de trabalho. Na quarta, ele apareceu ao Senado às 17h59, em plena discussão da reforma política.

TESTE DE FOGO
O Planalto avalia que a firme condução para aprovar a PEC do Teto de Gastos na Comissão de Constituição e Justiça, Eunício Oliveira (PMDB-CE) mostrou que está pronto para a presidência do Senado.

BOBAGEM NA REDE
Bombam nas redes vídeos pedindo intervenção militar nas escolas invadidas por entidades do PT e PCdoB, instigados por professores militantes. Não haveria grana para pagar a gasolina do deslocamento.

GASTADORAS MILITANTES
Em audiência na comissão especial das medidas de combate à corrupção, servidoras públicas contrárias ao limite de gastos públicos desfilavam com sapatos e bolsas de grifes internacionais.

PRATO FEITO
O ministro Raul Jungmann jantou com o senador Armando Monteiro (PSB-PE) no restaurante Francisco, em Brasília. Beleza de bacalhau. A esperança que tenham pago a conta sem dinheiro do contribuinte.

PELUSO, O ADVOGADO
O STF homenageou o ministro Cezar Peluso, que se aposentou em 2012. Ele advoga em parceria com o constitucionalista Erick Pereira, presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB Nacional.

SEXTA-FEIRA, (11/11/2016)

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