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quinta-feira, 24 de novembro de 2016

DELAÇÃO DA ODEBRECHT ASSOMBRA ATÉ O STF




As primeiras informações que chegaram ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o teor da megadelação dos executivos da Odebrecht deixaram ministros “particularmente preocupados”, segundo um deles. Eles se preocupam com a estabilidade política do País de tão graves e amplas. O assombro decorre dos depoimentos preliminares dos delatores, que fará parecer “bobagem” o que foi revelado até agora. As delações vão enriquecer os inquéritos abertos no STF com provas robustas, sem deixar dúvidas quanto à condenação dos investigados. A impressão que se tem, na força-tarefa da Lava Jato, é exagerada: “não vai sobrar ninguém na classe política”, diz um dos investigadores. Emílio Odebrecht, o “amigo EO” de Lula, liderou a iniciativa da delação para a empresa sobreviver. Ofereceu prêmio e 78 executivos aderiram.

ESPELHO MEU
Esta coluna informou primeiro, há 8 meses, o início da penosa negociação da delação de Marcelo Odebrecht e de seus executivos.

GIL USOU A LEI ROUANET PARA UMA FESTA PRIVADA
Na investigação sobre a utilização dos favores da Lei Rouanet de incentivo cultural, a CPI da Câmara tem identificado o privilégio de artistas ligados ao PT ou aos governos Lula e Dilma. O ex-ministro da Cultura Gilberto Gil, por exemplo, captou R$ 800 mil para um evento privado patrocinado pela Nextel “só para convidados”, como a própria empresa admitiu. A benesse é vedada pelo artigo 2º da Lei Rouanet.

CASO GRAVÍSSIMO
“O ministro tem conhecimento pleno da lei e burlou a lei. É um caso gravíssimo”, indigna-se o deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ).

GAROTO ESPERTO
Com a denúncia, Gilberto Gil entrou na mira de convocados da comissão de inquérito. Requerimento já foi apresentado.

ZÉ CALOTEIRO
O ator e militante petista José de Abreu, o “Zé do Cuspe”, faturou alto com a Lei Rouanet e não prestou contas. Terá de devolver R$299 mil.

ACESSO LIMITADO
Após mais uma invasão do plenário, agora por supostos índios, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, finalmente pretende dificultar o acesso. Mas falta punir os deputados que favorecem a invasão.

SORTE LANÇADA
Renan Calheiros comemorou cedo o pedido de vistas do ministro Dias Toffoli (STF): começa a decidir no dia 1º se aceita denúncia contra ele no caso Mônica Veloso. Se virar réu, deixará a presidência do Senado antes do fim do mandato, dentro de 68 dias.

IMPOSTO DE CIGARRO
O ministro Henrique Meirelles (Fazenda) descartou aumento de imposto para diminuir o rombo nas contas públicas. Mas há previsão de alta do IPI sobre cigarros para dezembro, o quinto em cinco anos.

OLHA QUEM FALA
Um certo “MV Bill” criticou a ação da polícia na Cidade de Deus. Pediu “respeito”. É aquele acusado de ter encontrado vários cativeiros de pessoas sequestradas, enquanto gravava um documentário anos atrás, e nada informou às autoridades, nem às famílias das vítimas.

BEM NA FITA
Pesquisa O&P Brasil colocou o Sebrae como o órgão público mais confiado pelo cidadão do Distrito Federal, com 64,2%, à frente até da Polícia Federal, que ficou em 2º lugar, com 60,5% de confiabilidade.

PREFERIDO PARA CCJ
Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) aparece como principal nome para a presidência da Comissão de Constituição e Justiça, a mais importante do Senado. Ele é quase unanimidade na bancada peemedebista.

CARTEIRADA
A segurança da Câmara continua passando sufoco. Uma suposta procuradora, que se recusou a se identificar, pretendia entrar à força no Salão Verde. Ela esteve na Câmara na invasão ao plenário.

RIMOLI NO DEBATE
O presidente da Empresa Brasil de Comunicação Laerte Rimoli estará hoje na comissão do Senado, sob o comando de Lasier Martins (PDT-RS), para discutir a medida provisória que alterou a estrutura da EBC.

Quinta-feira, 24 de Novembro de 2016

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