O
governador Marconi Perillo afirmou categoricamente nesta quinta-feira, 27, que
"não há a menor possibilidade" de ele assumir a presidência nacional
do PSDB enquanto estiver à frente do Palácio das Esmeraldas. "Não há compatibilidade
entre o exercício de uma função tão importante, que exige tanto de um
executivo, que é a função de um governador do Estado, com uma outra função que
exige disponibilidade integral de tempo, como a de ser presidente de um partido
com a força e a importância do PSDB", disse o governador.
Marconi
disse que a escolha do presidente da legenda tem de ocorrer em clima de
unidade, e voltou a defender a coesão entre os tucanos. "Eu sempre defendi
a unidade do meu partido, em todas as eleições. Em todas as eleições para a
direção nacional nacional do partido e para as eleições presidenciais",
disse. "Todos os candidatos, desde a primeira eleição do presidente
Fernando Henrique até a última, do senador Aécio Neves, eu sempre coordenei e
liderei o apoio a essas candidaturas e aqui em Goiás o PSDB sempre foi
vitorioso", afirmou o tucano.
O
governador afirmou ainda que tem defendido o prosseguimento das reformas e da
retomada do crescimento e que a equipe de governo responsável pela condução da
economia tem alcançado resultados. "Quando defendi apoio às reformas,
defendi apoio à governabilidade, foi no sentido de garantir as reformas que
estão em curso no Congresso e principalmente o sucesso das políticas
macroeconômicas, que estão dando certo. As taxas de juros já caíram a um
dígito. Isso precisa ser comemorado", disse.
"Não
apoio essas teses pensando em mim, apoio pensando no meu Estado, pensando no
País e principalmente na volta do emprego, na retomada do emprego, que hoje
infelicita tanta gente no País", afirmou Marconi. "Jamais quis
qualquer cargo na vida pública por interesse pessoal, sempre levei em
consideração os interesses maiores do meu Estado, da minha nação e do meu
partido, e das pessoas que sempre acreditaram em mim em Goiás", disse.
Leia, abaixo, a íntegra
das declarações do governador sobre o assunto:
É
mentirosa ou no mínimo desleal a fonte que supostamente tenha afirmado que eu
seria candidato à Presidência do PSDB em outubro com o apoio da ala que apoia o
governo do presidente Temer. No mínimo isso cheira a algum tipo de queimação
absolutamente inverídico e desleal. Eu já afirmei aqui em Goiás e para outros
veículos que não há a menor possibilidade de eu aceitar, mesmo que
consensualmente, enquanto eu for governador do Estado.
Não
há compatibilidade entre o exercício de uma função tão importante, que exige
tanto de um executivo, que é a função de um governador do Estado, uma outra
função que exige disponibilidade integral de tempo como a de ser presidente de
um partido com a força e a importância do PSDB.
Portanto,
quem quis vazar esse tipo de informação com o objetivo de tentar queimar meu
nome, errou completamente. Mesmo que me pedissem, eu não poderia aceitar antes
de deixar o Governo do Estado de Goiás.
Eu
sempre defendi a unidade do meu partido, em todas as eleições. Em todas as
eleições para a direção nacional nacional do partido e para as eleições
presidenciais. Todos os candidatos, desde a primeira eleição do presidente
Fernando Henrique até a última, do senador Aécio Neves, eu sempre coordenei e
liderei o apoio a essas candidaturas e aqui em Goiás o PSDB sempre foi
vitorioso.
Portanto,
mesmo que fosse uma decisão consensual do PSDB em me convidar, após eu deixar o
governo, para uma eventual candidatura à presidência do partido, eu ainda teria
que analisar se teria condições de aceitar. Mas jamais aceitaria disputar uma
eleição pra presidência de um partido como o PSDB, que eu ajudei, ao longo do
tempo, a consolidá-lo, especialmente aqui em Goiás e no Centro-Oeste. Eu exerço
o sexto mandato filiado ao PSDB, cinco mandatos majoritários. Se eu tivesse
qualquer intenção de disputar a Presidência, eu poderia ter feito lá atrás, até
mesmo quando fui senador, quando eu tinha um pouco mais de tempo.
Jamais
quis qualquer cargo na vida pública por interesse pessoal, sempre levei em
consideração os interesses maiores do meu Estado, da minha nação e do meu
partido, e das pessoas que sempre acreditaram em mim em Goiás.
Quando
defendi apoio às reformas, defendi apoio à governabilidade, foi no sentido de
garantir as reformas que estão em curso no Congresso e principalmente o sucesso
das políticas macroeconômicas, que estão dando certo. As taxas de juros já
caíram a um dígito. Isso precisa ser comemorado. Quando o governo do atual presidente
Temer entrou, essas taxas estavam a quase 15%. O câmbio também está num patamar
bastante razoável. Muitas medidas foram adotadas. Não apoio essas teses
pensando em mim, apoio pensando no meu Estado, pensando no País e
principalmente na volta do emprego, na retomada do emprego, que hoje infelicita
tanta gente no País.
Sexta-feira,
28 de julho, 2017 ás 10hs30
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