O
Índice de Confiança Empresarial (ICE), medido pela Fundação Getulio Vargas
(FGV) subiu 0,6 ponto entre junho e julho deste ano e alcançou 84,8 pontos, em
uma escala de zero a 200 pontos. Apesar da alta, o indicador não se recuperou
da perda de 2 pontos registrada na passagem de maio para junho.
Os
empresários estão mais confiantes no momento presente e isso é demonstrado pela
alta de 0,7 ponto do Índice da Situação Atual, que chegou a 80,3 pontos. Já a
avaliação sobre o futuro, medida pelo Índice de Expectativas, manteve-se
estável em 91,7 pontos, o mesmo nível do mês anterior.
Entre
os quatro setores empresariais pesquisados, houve altas na indústria (1,3
ponto), serviços (1 ponto) e construção (0,4 ponto). O comércio foi o único
segmento que teve queda na confiança entre junho e julho: -2,3 pontos.
Segundo
a FGV, foi relativamente pequena a perda de confiança decorrente da crise
política iniciada com a divulgação das conversas entre o empresário Joesley
Batista e o presidente da República, Michel Temer, em maio, e suas
consequências nos últimos meses.
“As
expectativas empresariais tornaram-se menos otimistas, comprovando a
sensibilidade aos níveis de incerteza econômica, mas os indicadores que
retratam o grau de satisfação das empresas com a situação corrente dos negócios
mantiveram a tendência de alta gradual, em linha com a lenta retomada da
economia em 2017”, diz nota da FGV. (ABr)
Terça-feira,
1 de agosto, 2017 ás 11hs30
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