A
estimativa de instituições financeiras para a inflação este ano subiu pela
terceira vez seguida. De acordo com pesquisa do Banco Central (BC), divulgada
nesta segunda (1º), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve
ficar em 4,30%. Na semana passada, a projeção estava em 4,28%.
Para
2019, a projeção da inflação também subi. Passou de 4,18% para 4,20%. Esse foi
o segundo aumento consecutivo. Para 2020, a estimativa segue em 4% e, para
2021, em 3,97%.
A
projeção do mercado financeiro ficou mais próxima do centro da meta deste ano,
que é 4,5%. Essa meta tem limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a
meta é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%.
Já
para 2020, a meta é 4% e 2021, 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto
percentual para os dois anos (2,5% a 5,5% e 2,25% a 5,25%, respectivamente).
Taxa básica
Para
alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como instrumento a taxa básica
de juros (Selic), atualmente em 6,5% ao ano.
De
acordo com o mercado financeiro, a Selic deve permanecer em 6,5% ao ano até o
fim de 2018.
Para
2019, a expectativa é de aumento da taxa básica, terminando o período em 8% ao
ano. Para o fim de 2020, a projeção é 8,19% ao ano, voltando a 8% ao ano no
final de 2021.
Quando
o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic, a meta é conter a
demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos
encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Quando
o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com
incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação.
A
manutenção da taxa básica de juros, como prevê o mercado financeiro este ano,
indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à
meta de inflação.
Crescimento econômico
As
instituições financeiras mantiveram a estimativa para o crescimento do Produto
Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, em
1,35% este ano e 2,5% nos próximos três anos.
Câmbio
A
expectativa para a cotação do dólar foi ajustada de R$ 3,90 para R$ 3,89 no fim
deste ano, e de R$ 3,80 para R$ 3,83 ao término de 2019. (ABr)
Segunda-feira,
01 de outubro, 2018 ás 10:00
Nenhum comentário:
Postar um comentário