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"O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso." (Hannah Arendt 1906-1975)

Ja temos 2 membro, seja o terceiro do

terça-feira, 15 de maio de 2018

Ministro Baldy promete recuperação de 441 prédios desocupados

O ministro das Cidades, Alexandre Baldy, informou na segunda-feira (14/5) que está em andamento um edital para a contratação de empresa para fazer a recuperação de 441 unidades habitacionais em prédios da União desocupados.

Segundo Baldy, o Ministério das Cidades trabalha com a Secretaria do Patrimônio da União (SPU), ligada ao Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, na identificação de todos os edifícios que estão ocupados irregularmente ou desocupados para adequá-los à legislações municipais como residências.

“Os prédios antigos têm esse enorme desafio e não são simples as reconstruções ou reformas”, disse, explicando que é fundamental modernizar e adequar as edificações às normas de segurança e à legislação de cada município.

Baldy contou que esse estudo está sendo feito há quatro meses. “Investir nessas unidades habitacionais dentro dos centros urbanos nos facilita, porque as pessoas já estão na porta do trabalho, com todas as facilidades dos meios de transporte já existentes e fundamentalmente os equipamentos sociais, como escolas, creches, unidades de saúde, segurança pública, então não há mais investimentos adicionais necessários do governo federal”.

De acordo com o ministro, o deficit habitacional hoje no Brasil chega a 6,1 milhões de moradias. “A nossa meta são 650 mil novas moradias até o final do ano, quase 10% desse déficit”, disse. Ele lembrou que em 2017 o governo federal entregou 440 mil unidades habitacionais, por meio do Programa Minha, Casa Minha Vida. (ABr)


Terça-feira, 15 de maio, 2018 ás 00:05

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Alckmin é alvo de ação pública por suposta pedalada

O ex-governador de São Paulo e pré-candidato à Presidência pelo PSDB, Geraldo Alckmin, é alvo de uma ação civil pública por causa de negociações de dívidas tributárias de contribuintes no Tribunal de Justiça de São Paulo. Há suspeitas de que o mecanismo empregado seja similar ao das pedaladas fiscais.

A ação corre na 14ª Vara de Fazenda Pública e foi movida pelo Sindicato dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo (Sinafresp) e o Sindicato dos Procuradores do Estado, das Autarquias, das Fundações e das Universidades Públicas de São Paulo (Sindiproesp).

Também são alvos da ação o ex-governador paulista e atual senador José Serra (PSDB), a Companhia Paulista de Parcerias (CPP) e a Companhia Paulista de Securitização (CPSEC).
A ação foi distribuída ainda em janeiro, segundo informações do sistema de acompanhamento processual do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

Por meio de sua assessoria de imprensa, Alckmin disse que “prestará todos os esclarecimentos necessários” na ação judicial. Ele afirmou que, junto com outros dirigentes públicos, é citado no caso, relacionado a “uma política pública voltada à melhoria da gestão da dívida ativa do Estado de São Paulo“.

“Não se trata de uma ação criminal, mas de uma ação de natureza civil movida por dois sindicatos. Todos os atos preparatórios dessa política pública foram baseados em consultas formais à Procuradoria Geral do Estado que, diferentemente dos autores da ação, não responde por categorias, sindicatos ou interesses particulares, mas pelos interesses da Fazenda Pública do Estado”, adicionou o ex-governador por meio da assessoria.

(Com Reuters)


Segunda-feira, 14 de maio, 2018 ás 00:05

domingo, 13 de maio de 2018

O PP foi às compras


Partido mais encalacrado na Lava Jato, o PP, com 31 parlamentares sendo investigados por corrupção, parece mesmo gostar de flertar com malfeitos. Para chegar à posição de segunda maior bancada na Câmara, com 54 deputados, ficando atrás apenas do PT, mas superando MDB e PSDB, o partido montou uma operação com o uso de dinheiro público para cooptar novos parlamentares. O esquema foi montado pelo presidente nacional do partido, senador Ciro Nogueira (PI), pelo então ministro da Saúde, deputado Ricardo Barros (PR), e pelo deputado Arthur Lira (Al), ex-presidente da Comissão do Orçamento. Os três articularam o ingresso de sete desses novos deputados ao partido em março, durante a abertura da “janela partidária” – período em que a Justiça Eleitoral permite a troca de partido para a disputa de novo mandato. A cooptação ocorreu por meio de dinheiro do Fundo Nacional da Saúde (FNS) para os municípios onde os deputados têm base eleitoral. Além dos recursos da Saúde, os parlamentares obtiveram a promessa de receber R$ 2,5 milhões do Fundo Partidário para cada um tocar sua campanha à reeleição este ano.

“É uma política suja, velha e ultrapassada” Júlio Delgado (MG), líder do PSB na Câmara, ao comentar a ida do deputado Marinaldo Rosendo (PE) para o PP

(Clic aqui para saber mais)




Domingo, 13 de maio, 2018 ás 12:00

sábado, 12 de maio de 2018

Em dois anos de governo, temer comemora ter tirado país da recessão

Ao completar dois anos de governo neste sábado (12), o presidente Michel Temer usou o Twitter para fazer um balanço de sua gestão. Ele disse que assumiu o cargo com a missão de “retirar o país da sua mais grave recessão, estancar o desemprego, recuperar a responsabilidade fiscal e manter os programas sociais”.
Temer destacou que sua gestão reverteu a recessão de quase 4% ao ano e agora deverá crescer mais de 2%. O presidente ressaltou ainda os dados sobre emprego no país.

“A recessão que dizimava mais de 150 mil empregos/mês acabou. O emprego voltou, com cerca de 204 mil vagas com carteira assinada em 2018 e mais de 1,5 mi de postos de trabalho gerados no último ano”, escreveu.

O presidente também apontou a reforma do Ensino Médio e a Base Nacional Comum Curricular como marcos de sua gestão. Segundo ele, são mais 500 mil vagas de ensino em tempo integral.

“O governo está investindo R$ 2 bi na Política de Formação de Professores, beneficiando 190 mil mestres. E com o programa Criança Feliz, estamos cuidando de crianças e gestantes beneficiárias do @bolsafamilia e do Benefício de Prestação Continuada”. Até 23 de março deste ano, 212 mil crianças e 31,5 mil gestantes já tinham sido atendidas, disse. (ABr)


Sábado, 12 de maio, 2018 ás 18:00

Para ministro do TSE, voto impresso é ‘bater palma para perdedor’

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Admar Gonzaga defendeu que seja declarada inconstitucional a implementação do voto impresso nas eleições brasileiras. Em debate na capital paulista nesta sexta-feira (11), o magistrado afirmou que o mecanismo servirá para “bater palma para perdedor” e que o gasto com o sistema é excessivo.

“Vamos gastar 2 bilhões de reais, isso me deixa doente, para bater palma para perdedor. Isso não entra na minha cabeça, não convém à democracia e, para mim, é inconstitucional”, disse Gonzaga. Ele reforçou a defesa para que o TSE tenha o mesmo entendimento. Segundo Gonzaga, o dispositivo que imprime o voto na urna eletrônica e o armazena, sem exibir o comprovante impresso para o eleitor, pode ter falhas e invalidar o voto de sessões eleitorais no país. “Não sei como os brasileiros compraram essa ideia.”
Ele exemplificou uma situação em que o aparelho que imprime o voto, corta o papel e o deposita em lugar reservado tenha falhas. Um mesário, nesse caso, poderia abrir o dispositivo para verificar o erro e violar o sigilo do voto do eleitor, alertou o ministro.

Mostrando seu celular, Admar Gonzaga questionou como as pessoas não suspeitam da tecnologia ao fazer transações bancárias pelo aparelho móvel, mas desconfiam da urna eletrônica. “Na urna eletrônica não tem vírus”, argumentou.

Para o ministro, o voto impresso é um problema ainda maior do que as chamadas fake news na campanha eleitoral. “Não me preocupa a questão da fake news, eu acho que isso vai acabar se resolvendo com tecnologia”, disse o magistrado. Os cidadãos, segundo ele, têm condições de buscar ferramentas para identificar notícias falsas durante o processo eleitoral.

Desconhecimento

Por outro lado, uma nota subscrita, até aqui, por 144 promotores e procuradores do Ministério Público e também juízes, alerta para as dificuldades de fiscalização das eleições sem o voto impresso. Os subscritores alegam que, como não têm conhecimento técnico sobre o funcionamento das urnas, não é possível fiscalizá-las.

Na última quarta-feira (9/5), o Tribunal Superior Eleitoral concluiu a última etapa do teste público de segurança do sistema eletrônico de votação. Durante dois dias, investigadores que identificaram vulnerabilidades nas urnas eletrônicas avaliaram as correções feitas pelo tribunal. De acordo com o TSE, todas as medidas implementadas por sua área técnica foram efetivas e sanaram os problemas apontados.

No teste, os participantes têm acesso a componentes do sistema eletrônico de votação aos quais jamais teriam em uma situação normal de eleição. O secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Giuseppe Janino, lembra que, embora não haja registro de fraude comprovada nos 20 anos de utilização do sistema eletrônico de votação no Brasil, foram criados mecanismos de auditoria dos softwares com o objetivo de ampliar a segurança do sistema.

(Com Estadão Conteúdo)


Sábado, 12 de maio, 2018 ás 00:05

sexta-feira, 11 de maio de 2018

Comércio varejista tem leve alta de fevereiro para março


O comércio varejista brasileiro teve uma alta de 0,3% no volume de vendas na passagem de fevereiro para março. O resultado veio depois da queda de 0,2% de janeiro para fevereiro. O dado, da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), foi divulgado sexta-feira (11/5), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o estudo, também foram registradas altas nos outros quatro tipos de comparação temporal: média móvel trimestral (0,3%) em relação a março de 2017 (6,5%), acumulado do ano (3,8%) e acumulado de 12 meses (3,7%).

De fevereiro para março, cinco dos oito segmentos do varejo pesquisados pelo IBGE tiveram crescimento no volume de vendas. A maior alta ocorreu no setor de combustíveis e lubrificantes (1,4%).

Outros números da pesquisa

As demais altas foram observadas nos setores de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (1,1%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,7%), tecidos, vestuário e calçados (0,7%) e móveis e eletrodomésticos (0,1%)

Tiveram queda os segmentos de supermercados, alimentos e bebidas (-1,1%), livros, jornais e papelaria (-1,2%) e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-5%).

O varejo ampliado, que considera também veículos e materiais de construção cresceu 1,1% de fevereiro para março. Os veículos, motos e peças tiveram expansão de 2,9%. Já os materiais de construção mantiveram o volume de vendas de fevereiro.

A receita nominal do comércio varejista teve altas de 0,4% em comparação com fevereiro deste ano, de 0,1% na média móvel trimestral, de 7,1% na comparação com março de 2017, de 4,1% no acumulado do ano e de 3,1% no acumulado de 12 meses. (ABr)


Sexta-feira, 11 de maio, 2018 ás 18:00

O perigo da mentira em campanhas


A primeira recomendação do estrategista político Jaime Durán Barba aos candidatos com quem trabalha é não mentir. Segundo o especialista, que levou Mauricio Macri à presidência da Argentina em 2015, as mentiras são facilmente descobertas na era da internet. “Eu creio que as mentiras não servem para grande coisa. Mentiras sempre existiram na política”, diz ele. “Isso tira a credibilidade do candidato, que é sua principal arma”, afirmou Durán durante a entrevista conduzida pela redatora-chefe de VEJA Thaís Oyama.

Sobre o trabalho da Cambridge Analytica, empresa responsável por propagandas eleitorais e acusada, recentemente, de usar dados de milhares de usuários do Facebook para interferir nas eleições dos Estados Unidos, Durán Barba reconheceu a importância das informações que podem chegar até os estrategistas de campanha. “Todo esse tipo de pesquisa permite analisar o comportamento do eleitor e decidir por uma mensagem que ele possa entender.”

Durán Barba evitou falar sobre o cenário brasileiro, que classificou como imprevisível, e também sobre com qual candidato brasileiro gostaria de trabalhar. “Tenho que saber quantos porcentos dos votos de Lula podem ser transferidos. Bolsonaro tem uma porcentagem decidida de votos, mas nós analisamos quem nunca votaria nele”, disse. 

(VEJA)


Sexta-feira, 11 de maio, 2018 ás 00:05

quinta-feira, 10 de maio de 2018

Para presidente da câmara não é possível suspender intervenção para votar foro

Para o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, não é possível suspender a intervenção federal na segurança pública no Rio de Janeiro, para votar a Proposta de Emenda da Constituição sobre a restrição do foro privilegiado. “Não estou vendo essa janela. Talvez, em algum momento, quando o interventor tiver os cargos comissionados já liberados para nomear a estrutura administrativa”.
Maia alega que a intervenção ainda não apresentou os resultados esperados, e ressaltou que o ideal seria dar prosseguimento a tramitação da PEC na comissão especial, deixar o texto pronto, para ser votado em plenário.

A declaração ocorre um dia após a instalação da comissão especial, depois de quase um ano, para discutir a PEC 333/17.

O fim da intervenção no Rio de Janeiro está marcado para 31 de dezembro de 2018. Até lá, conforme prevê a Constituição Federal, durante vigência de uma intervenção federal, está vedada qualquer alteração constitucional no país

STF e o foro privilegiado

O presidente defendeu que a Câmara amplie a restrição ao foro por prerrogativa de função. Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, reduzir o alcance do foro privilegiado de deputados e senadores, mas somente para processos sobre crimes ocorridos durante o mandato e relacionados ao exercício do cargo parlamentar.

Segundo Maia, a Câmara deve se somar ao trabalho do STF, uma vez que a Corte tomou a decisão de restringir o foro para os parlamentares. “O ideal é que Câmara fizesse tudo, porque na nossa opinião essa é uma questão de emenda constitucional”, defendeu.

(Com informações da Agência Câmara)


Quinta-feira, 10 de maio, 2018 ás 18:00

Alckmin escolhe equipe só de paulistas para área estratégica da campanha


Apesar dos números modestos principalmente fora de São Paulo, nas pesquisas de intenção de voto para presidente, o tucano Geraldo Alckmin anunciou sua equipe de Comunicação, em Brasília, no início desta semana, composta exclusivamente por paulistas, deixando perplexos correligionários do resto do País, que ficaram sem um representante sequer neste núcleo estratégico. Ele se comporta como se fosse candidato a governador e não a presidente.

Luis Felipe D'Avila, que foi pré-candidato ao governo de São Paulo pelo PSDB, será o coordenador geral, enquanto os ex-secretários de Comunicação do governo paulista, os jornalistas Márcio Aith e Carlos Graieb, chefiarão os núcleos de imprensa e publicidade.

Para a área de marketing, Alckmin, atendendo o seu guru Nelson Biondi, convidou o sócio deste, o marqueteiro Lula Guimarães, que fez a campanha de João Doria para a prefeitura de São Paulo.

As redes sociais, segmento fundamental no novo modelo eleitoral, ficarão a cargo do ativista Marcelo Vitorino. Esta indicação foi do velho companheiro de Alckmin, o jornalista Sérgio Kobayashi, desde os tempos do time de Mário Covas.

O pré-candidato tucano fez opção por uma equipe “puro sangue” para quem precisa crescer para cima, para baixo e para os lados no mapa do Brasil.


Quinta-feira, 10 de maio, 2018 ás 10:00

quarta-feira, 9 de maio de 2018

Ex-prefeito de Águas Lindas é condenado por contratação irregular de servidores

Acolhendo pedido do Ministério Público de Goiás, o juiz Wilker André Vieira Lacerda condenou o ex-prefeito de Águas Lindas de Goiás, Geraldo Messias Queiroz, por atos de improbidade administrativa, aplicando as sanções de perda de função pública, suspensão de direitos políticos, pagamento de multa e proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios fiscais e creditícios fiscais e creditícios. A condenação veio como decorrência da ação civil pública ajuizada pela promotora Tânia D’Able Rocha de Torres Bandeira, apontando irregularidades na manutenção de funcionários nos quadros da Secretaria de Educação.

De acordo com a promotora, o município mantinha contratação com servidores temporários, ou que ocupavam cargos em comissão que não se destinavam a funções de direção, chefia e assessoramento. Ao verificar a irregularidade, o MP deflagrou procedimentos administrativos para cobrar a realização publicação de concurso público, o que só foi atendido pelo município após muitas solicitações. No entanto, com a realização do certame, o prefeito protelou por muito tempo a homologação do concurso, com o objetivo de não convocar os aprovados nem exonerar os contratados de forma irregular.

Ainda com o intuito de regularizar a situação, o Ministério Público expediu recomendação requerendo a homologação do concurso, sem resultado satisfatório. A prefeitura contratou apenas alguns aprovados, não atendendo à solicitação por completo. Assim, foi expedida nova recomendação, sem obtenção de resposta. Na ação, Tânia D’Able expõe que a intenção do prefeito era garantir votos para sua reeleição.

Na sentença, o juiz considerou que Geraldo Messias Queiroz violou o inciso IX do artigo 37 da Constituição Federal, e o artigo 11 da Lei nº 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa), já que não há lei municipal que ampare a contratação temporária. Além disso, expôs também que o ex-gestor atentou contra os princípios da moralidade, honestidade, impessoalidade e lealdade, já que atrasou o lançamento do edital do concurso público. Destacou ainda seu dever em atender às recomendações emitidas pelo MP.

Pelas irregularidades, Geraldo Messias foi condenado à perda de eventual função pública, à suspensão de direitos políticos por quatro anos, o pagamento de multa civil em 10 vezes o valor da remuneração recebida enquanto prefeito, e a proibição de contratar com o Poder Público, ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, de forma direta ou indireta, pelo prazo de dois anos.

(Texto: Bruno Corrêa - Estagiário da Assessoria de Comunicação Social do MP-GO/ Supervisão: Ana Cristina Arruda)


Quarta-feira, 09 de maio, 2018 ás 00:05

terça-feira, 8 de maio de 2018

Inflação pelo IGP-DI fecha abril com alta de quase 1% em relação a março


O Índice Geral de Preços–Disponibilidade Interna (IGP-DI) fechou abril em 0,93%, alta de quase 0,4 ponto percentual em relação ao mês passado. Nos quatro primeiros meses do ano, o índice acumula variação de 2,24%.

Em relação aos últimos doze meses, o IGP-DI chega ao acumulado de 2,97%, conforme divulgado nesta terça (8) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV).

De acordo com a FGV, o resultado foi motivado pelo avanço de preço em todos os subsíndicos — com destaque para o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que avançou de 0,77% em março para 1,26% em abril. Apenas o item Bens Finais fechou o mês em queda, passando de 0,76% para 0,21% entre os últimos dois meses.

Com a variação do IGP-DI, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,34%, enquanto em março a variação foi de 0,17%. Seis das oitos classes de despesa que compõem o índice registraram altas da na taxa de variação.

A principal contribuição para o avanço da taxa do IPC partiu do grupo Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,42% para 1,12%). Também avançaram os grupos Alimentação (-0,02% para 0,29%), Educação, Leitura e Recreação (-0,09% para 0,12%), Comunicação (-0,09% para 0,07%), Despesas Diversas (0,05% para 0,13%) e Vestuário (0,57% para 0,60%).


Terça-feira, 08 de maio, 2018 ás 18:00

CGU busca colaboração para punir empresas por suborno internacional

O Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) quer investigar e punir empresas brasileiras ou que estejam no país suspeitas ou condenadas por corromper funcionários públicos no exterior, o suborno internacional. Para isso, o Ministério já começou a montar uma rede de colaboração internacional para o monitoramento.
Entre os países onde acordos já foram firmados está a Colômbia e envolve a Superintendência de Sociedades, órgão ligado ao Ministério de Comércio, Indústria e Turismo do país. Os países não são obrigados a colaborar com o governo brasileiro. No entanto, precisam justificar o motivo para a negativa do repasse das informações solicitadas.

Chile, Peru e México devem ser os próximos a fecharem acordos com a CGU. Assim como países europeus, considerados fundamentais por diversos financiamentos internacionais de empresas brasileiras serem comunicados à órgãos como Organismo Europeu de Luta Antifraude (Olaf). O Ministério busca ainda a colaboração da Comissão de Títulos e Câmbio americana, do FBI e do Departamento de Justiça, nos Estados Unidos.

As investigações podem levar a abertura de processos administrativos de responsabilização, com punições que podem ir de multas de até 20% do faturamento bruto até o veto à celebração com órgãos públicos federais. Três investigações preliminares correm em sigilo e 14 casos ainda estão em fase de análise.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) assinou acordo com a CGU para a troca de dados. O próximo órgão a fazer o mesmo deve ser o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), ministérios como o da Agricultura e da Indústria, e bancos públicos também estão conversando com a CGU.

Desde 2013, após a promulgação da lei anticorrupção, a CGU tem competência para apurar, processar e julgar casos envolvendo agentes públicos de outros países. Mas desde então, o Ministério tem dificuldades em obter informações pelo Ministério Público e para ter ciência de casos e pedir cooperação internacional.

Terça-feira, 08 de maio, 2018 ás 11:00


segunda-feira, 7 de maio de 2018

Presidente temer libera mais de r$ 4 bilhões para estados e municípios


Domingo (6/5), o presidente Michel Temer anunciou na sua conta oficial no Twitter, que assinou a liberação de crédito suplementar no valor de R$ 4 bilhões para estados, Distrito Federal e municípios.

Os recursos são resultado das compensações financeiras pela produção de petróleo e gás natural. "Estes recursos irão beneficiar a população brasileira", destacou Temer, em seu comunicado. A sanção do projeto de lei será publicada na edição do Diário Oficial da União de amanhã.

O Congresso Nacional aprovou o crédito suplementar no dia 25 de Abril. O projeto prevê, além de compensações financeiras pela produção de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos, no valor de R$ 4,3 bilhões, a compensações financeiras pela utilização de recursos hídricos, no valor de R$ 6,7 milhões, e a devolução de R$ 18,3 bilhões de imposto do territorial rural.

Na justificativa do projeto, o governo federal assegura que as transferências não vão afetar a obtenção da meta de resultado primário fixada para este ano.


Segunda-feira, 07 de maio, 2018 ás 00:05

domingo, 6 de maio de 2018

MPF quer aprofundar investigação sobre roubo no estádio Mané Garrincha


O Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF/DF) informou na sexta-feira (4/5) que solicitou à 12ª Vara da Justiça Federal em Brasília o envio à Polícia Federal de documentos relacionados à Operação Panatenaico. O objetivo é o de aprofundar os inquéritos policiais já instalados que investigam crime de cartel, desvio de recursos públicos e superfaturamento nas obras de reforma do Estádio Nacional Mané Garrincha, uma das sedes da Copa do Mundo de 2014.

Na semana passada, a 12ª Vara da Justiça Federal de Brasília já havia acatado denúncia do MPF/DF contra 12 pessoas no âmbito da Operação Panatenaico. Tornaram-se réus os ex-governadores do Distrito Federal José Roberto Arruda (PR) e Agnelo Queiroz (PT), e o ex-vice-governador Tadeu Filippelli (MDB), além de mais nove pessoas. A acusação pede a condenação dos denunciados pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, fraudes à licitação e lavagem de dinheiro dos recursos recebidos pelos denunciados.

De acordo com o MPF/DF no pedido de novas investigações, “a despeito das gravíssimas imputações, existem aspectos que demandam aprofundamento com vistas a delimitar a autoria dos responsáveis pelas fraudes que ensejaram o prejuízo milionário apontado”. A denúncia requer reparação de danos materiais no valor de R$ 34,8 milhões, de acordo com estimativa da corrupção. Outro pedido requer condenação de R$ 17,6 milhões a título de danos morais à sociedade.

No documento apresentado hoje à Justiça Federal, o MPF/DF informa que as investigações conseguiram comprovar a materialidade dos delitos, especialmente com relação ao superfaturamento por quantidade das obras. “Todavia, vê-se a necessidade de analisar os responsáveis pelas fraudes nas medições”, argumenta. O MPF requer ainda a análise de documentos relativos aos processos administrativos e de notas fiscais apresentadas pelos investigados da operação, além de novas oitivas.


Domingo, 06 de maio, 2018 ás 00:05

sábado, 5 de maio de 2018

Gastos da união com subsídios caem 7,4% em 2017

Os subsídios concedidos pela União em 2017 totalizaram R$ 354,7 bilhões, o equivalente a 5,4% do Produto Interno Bruto (PIB) - soma das riquezas produzidas pelo país - no mesmo ano. O resultado representa uma queda de 7,4% em relação a 2016, quando foram subsidiados R$ 383 bilhões, o equivalente a 6,1% do PIB daquele ano. Os dados do 2º Orçamento de Subsídios da União foram divulgados hoje (4) pelo Ministério da Fazenda.

A maior redução em relação a 2016 ocorreu nos chamados benefícios financeiros e creditícios, que totalizaram R$ 84,3 bilhões no ano passado, uma redução de R$ 31 bilhões. Em relação ao PIB, esse montante passou de 1,8% em 2016 para 1,3% em 2017. Em 2015, esses benefícios chegaram a 2,1%, o pico da série histórica, que começou em 2003.

As reduções nos benefícios creditícios de 2017, comparadas com 2016, deram-se principalmente nos empréstimos da União ao Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), com queda de R$ 13,5 bilhões; ao Fundo da Marinha Mercante, com queda de R$ 5,7 bilhões; e ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), com redução de R$ 3,9 bilhões.

No caso dos benefícios financeiros, as maiores reduções foram observadas no Programa Minha Casa Minha Vida, de R$ 4,3 bilhões; no Fundo de Compensação das Variações Salariais, de R$ 3 bilhões; e, no Programa de Sustentação ao Investimento, de R$ 2,3 bilhões.

Os benefícios creditícios são os gastos decorrentes de fundos e programas do governo federal, que não passam pela discussão anual do processo orçamentário por deputados e senadores. Os benefícios creditícios se materializam por recursos do Tesouro Nacional alocados a fundos ou programas.

Por sua vez, os benefícios financeiros se referem a desembolsos efetivos realizados por meio de subvenções econômicas, assim como assunção de dívidas pela União. Esse tipo de subsidio, em geral, afeta a despesa primária e está sujeito aos limites da Emenda Constitucional do teto dos gastos.

Aumento dos gastos tributários

Em 2017, do total de subsídios concedidos, a maior parte, R$ 270,4 bilhões, foi de gastos tributários em políticas públicas implementadas mediante exceções ao sistema tributário de referência. Esse tipo de subsídio afeta a receita e, portanto, o resultado primário do governo federal. Em relação a 2016, quando esses gastos foram R$ 263,7 bilhões, houve um aumento de R$ 6,7 bilhões.

O Simples Nacional - regime especial de tributação - apresentou o maior montante de gasto tributário, responsável pelo acréscimo em 2017 de R$ 2,8 bilhões. Os rendimentos isentos e não tributáveis foram a segunda maior categoria. De acordo com o relatório, esses rendimentos mantêm o patamar em virtude de serem considerados como medida de compensação aos contribuintes por despesas realizadas com serviços de saúde e educação.

O terceiro maior item de gasto tributário refere-se ao item Agricultura e Agroindústria - Desoneração Cesta Básica, responsável pelo acréscimo de R$ 1,3 bilhão em 2017, em relação a 2016.

Já a desoneração da folha de salários registrou um decréscimo de R$ 1,2 bilhão, bem como houve redução dos gastos tributários com Poupança e Letra Imobiliária Garantida no montante de R$ 0,9 bilhão.

Mesmo com o aumento nominal, no ano passado, em relação ao PIB houve uma redução. Em 2017, esses gastos tributários foram equivalentes a 4,1% do PIB, reforçando a tendência de queda observada nos anos anteriores, quando esses gastos representaram 4,2%, em 2016, e, 4,5%, em 2015. (ABr)


Sexta-feira, 04 de maio, 2018 ás 10:00