Partido
mais encalacrado na Lava Jato, o PP, com 31 parlamentares sendo investigados
por corrupção, parece mesmo gostar de flertar com malfeitos. Para chegar à
posição de segunda maior bancada na Câmara, com 54 deputados, ficando atrás
apenas do PT, mas superando MDB e PSDB, o partido montou uma operação com o uso
de dinheiro público para cooptar novos parlamentares. O esquema foi montado
pelo presidente nacional do partido, senador Ciro Nogueira (PI), pelo então
ministro da Saúde, deputado Ricardo Barros (PR), e pelo deputado Arthur Lira
(Al), ex-presidente da Comissão do Orçamento. Os três articularam o ingresso de
sete desses novos deputados ao partido em março, durante a abertura da “janela
partidária” – período em que a Justiça Eleitoral permite a troca de partido
para a disputa de novo mandato. A cooptação ocorreu por meio de dinheiro do
Fundo Nacional da Saúde (FNS) para os municípios onde os deputados têm base
eleitoral. Além dos recursos da Saúde, os parlamentares obtiveram a promessa de
receber R$ 2,5 milhões do Fundo Partidário para cada um tocar sua campanha à
reeleição este ano.
“É
uma política suja, velha e ultrapassada” Júlio Delgado (MG), líder do PSB na
Câmara, ao comentar a ida do deputado Marinaldo Rosendo (PE) para o PP
(Clic
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Domingo,
13 de maio, 2018 ás 12:00
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