Pesquisa
da Confederação Nacional do Transporte (CNT) em parceria com o Instituto MDA,
divulgada Terça-feira (26/02), indica que a avaliação pessoal do presidente
Jair Bolsonaro conta com 57,5% de aprovação, 28,2% de desaprovação e 14,3% dos
entrevistados não souberam opinar. Foram ouvidas 2.002 pessoas em 137
municípios de 25 unidades federativas nas cinco regiões do país, de 21 a 23 de
fevereiro.
A
margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança.
De
acordo com o levantamento, 82,7% dos entrevistados declararam ter votado para
presidente no pleito de 2018. Desses, 70,4% estão satisfeitos com o voto; 15,9%
estão muito satisfeitos; e 7,6% estão arrependidos.
Dos
2.002 entrevistados, 38,9% consideram positivo o governo federal e 19% o
avaliam como ruim. Para 29% dos entrevistados, a gestão é considerada regular e
13,1% não souberam responder.
A
pesquisa apontou ainda os desafios, considerados prioritários, pelos
entrevistados. De acordo com a ordem mencionada estão aperfeiçoar os sistemas
de saúde, segurança, educação, além de combater a corrupção, gerar emprego e
incrementar a economia.
O
combate à pobreza, a preservação do meio ambiente, o aperfeiçoamento do sistema
de saneamento e de energia, assim como transporte público também são itens citados
pelos ouvidos na pesquisa.
Antecessores
Na
comparação com seus antecessores, 55,4% dos brasileiros avaliam que o governo
Bolsonaro melhorou em relação à gestão de Michel Temer. Para 24,3%, está igual,
enquanto 8,7% dos entrevistados defenderam que piorou.
No
comparativo com o governo de Dilma Rousseff, 55,9% avaliam que a gestão atual
melhorou. Para 19,4%, que está igual e 14,5% afirmam que houve piora.
Expectativas
A
pesquisa mede ainda a expectativa da população para os próximos seis meses em
relação a temas como emprego, renda, saúde, educação e segurança pública. Dos
entrevistados, 53,3% confiam que a segurança pública terá melhoras, 17,5% dizem
que vai piorar e 26,3% acreditam que vai ficar igual.
Para
51,3% a emprego vai melhorar, 17,2% afirmam que vai piorar e 28,7% acreditam
que ficará como está. Segundo 33,8% dos entrevistados, a renda mensal vai
aumentar. Para 9,6%, vai diminuir e 51,2% dizem que vai ficar igual.
Dos
2.002 ouvidos, 41,7% acreditam que haverá melhora no atendimento à saúde, 19,2%
acreditam que vai piorar e 36% não vê mudanças. Para 47,2%, a educação vai
melhorar, 15,6% afirmam que vai piorar e 34,8% confiam que se manterá como
está.
Ações
Foram
consultadas também questões como reestruturação de ministérios e órgãos públicos,
a definição do novo salário mínimo, decreto que flexibiliza a posse de armas,
combate à corrupção, reforma da Previdência e pacote anticrime.
Para
62,2% dos entrevistados, foi positiva a reestruturação de ministérios e órgãos
federais, 21,3% desaprovam. A elevação do salário mínimo para R$ 998 contou com
29,5% aprovação e 66,9% de desaprovação.
O
decreto que flexibiliza a posse de armas conta com 42,9% de aprovação e 52,6%
de rejeição. A discussão sobre a reforma da Previdência tem 43,4% de aprovação
e 45,6% desaprovação. O pacote anticrime tem 62% de avaliação positiva e 18,8%
de desaprovação.
Em
relação ao combate à corrupção, 48,3% avaliam que o governo federal busca
cumprir as promessas de campanha, 21,6% avaliam que está pior do que o esperado
e 20,6% consideram que está melhor.
Governadores e prefeitos
O
levantamento também avaliou o desempenho dos governadores e prefeitos. Na
pesquisa, 7,1% dos entrevistados avaliam o governador de seu estado como ótimo;
29,7% como bom; 32,7% como regular; 8,5% como ruim; e 10,4% como péssimo.
A
pesquisa analisa também os governos municipais: 7,4% dos entrevistados avaliam
o prefeito de sua cidade como ótimo, 24,8% como bom e 29,2% como regular.
Outros 13,5% como ruim; e 21,5% como péssimo. (ABr)
Terça-feira,
26 de fevereiro, 2019 ás 14:31
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