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sábado, 2 de fevereiro de 2019

Após desistência de Renan, Alcolumbre é eleito presidente do Senado em 1º turno

O senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) foi eleito, em primeiro turno, presidente do Senado com 42 votos. No total, 77 parlamentares votaram na segunda tentativa de votação realizada no final da tarde de sábado, (2/02).

Aos 41 anos, Alcolumbre é comerciário com formação incompleta em Ciências Econômicas. Na eleição de 2018, disputou o governo do Amapá. Ele perdeu a eleição para Waldez Góes (PDT). Ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), declarou patrimônio de R$ 770 mil. A eleição lhe rendeu uma acusação do Ministério Público Eleitoral por suspeita de pressionar servidores da Secretaria Municipal de Saúde de Macapá (Semsa), em pleno horário de expediente, a participarem dos atos de campanha em seu favor e de sua vice, Silvana Vedovelli

A vitória de Alcolumbre em primeiro turno foi viabilizada depois que o seu principal adversário, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), retirou sua candidatura sob a alegação de que a eleição havia sido “deslegitimada” porque senadores revelaram os seus votos durante o pleito.

Esperidião Amin (PP-SC), teve 13 votos, Ângelo Coronel, oito, José Reguffe (Sem partido-DF), seis, e Fernando Collor (PROS-AL), três votos. Cinco votos foram registrados para Renan porque ele anunciou sua desistência durante o processo de votação.

Na reta final, três candidatos desistiram da disputa. Major Olímpio (PSL-SP), Alvaro Dias (Podemos-SP) e Simone Tebet (MDB-MS) abandonaram a corrida para concentrar os votos em Davi Alcolumbre . Olímpio e Dias argumentaram que a fragmentação acabaria beneficiando Renan e, por isso, aceitaram sair da disputa. Já Simone Tebet registrou sua candidatura avulsa de última hora para poder discursar durante a sessão.

Mas, quando Alcolumbre fez o seu discurso como candidato, ele pediu à senadora que abrisse mão da sua candidatura. Ela aceitou e declarou seu voto para o colega.

Durante a votação, senadores contrários ao voto fechado mostraram a cédula para o Plenário e para fotógrafos presentes na tribuna da Casa ao depositarem seus votos na urna.

Como adiantou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, é passível de punição caso a decisão da Casa tenha sido pela votação secreta. Conforme o Código de Ética do Regimento Interno do Senado Federal, abrir o voto pode levar a perda temporária do mandato. Alguns senadores também usaram a internet para declarar o voto.

Os senadores Lasier Martin (PSD-RS), Antonio Anastasia (PSDB-MG), Mara Gabrilli (PSDB-SP) por exemplo, usaram o Twitter para declararem voto em Davi Alcolumbre.

(Estadão Conteúdo)


Sábado, 02 de fevereiro, 2019 ás 19:18


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