Um
grupo composto por 82 professores do Colégio Militar Hugo de Carvalho Ramos
organizam uma desfiliação em massa do Sindicato dos Trabalhadores em Educação
de Goiás (Sintego), na segunda-feira (25/02). De acordo com eles, Bia de Lima,
presidente do sindicato, está sendo conivente com as decisões do governador
Ronaldo Caiado, prejudicando a categoria.
A
principal reivindicação dos servidores estaduais é o pagamento da folha de
dezembro pelo governo. Eles afirmam que apenas 45% dos ativos tiveram seu
salário creditado, além disso, nenhum aposentado recebeu o vencimento, deixando
a classe inconformada.
Segundo
um dos líderes do MPG (Mobilização dos Professores de Goiás), Thiago Pereira, a
luta dos professores está só começando, “não queremos migalhas, devemos ser
honrados por sermos professores”.
Não
existe um consenso entre Sintego e MPG sobre as formas de reivindicar o
pagamento junto ao governo. Enquanto o sindicato espera por uma resposta de
Ronaldo Caiado, o movimento de mobilização dos professores exige a greve. A
ação de desfiliação em massa surgiu, então, como resposta dos professores
estaduais à falta de um posicionamento mais enérgico por parte dos
representantes da classe.
Bia
de Lima afirmou que o sindicato está conversando com a Secretaria de Educação
para disponibilizar mais recursos, já que, segundo ela, a ordem era efetuar o
pagamento apenas para os professores dos colégios de tempo integral. A
presidente diz, ainda, que o Sintego considera mais grave a questão dos
aposentados, uma vez que este pagamento depende do Tesouro, e ainda não há
sinalização de quando será realizado.
De
acordo com o Sintego, caso não haja um posicionamento do governo sobre a folha
de dezembro ainda essa semana, uma assembleia será convocada, podendo resultar em
greve dos servidores estaduais da educação.
(Com
o Jornal Opção)
Segunda-feira,
25 de fevereiro, 2019 ás 10:43
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