Os
servidores da Educação, mobilizados pelo Sintego, decidiram fazer uma greve no
Estado de Goiás, que se inicia nesta quarta-feira, 3. A decisão foi tomada em
assembleia realizada na tarde desta segunda, 1º.
Segundo
a presidente do sindicato, Bia de Lima, as reivindicações são: O pagamento de
dezembro, que ainda não foi pago a 42% da categoria; o pagamento de março, que
não foi quitado dentro do mês trabalhado, como prometido; o auxílio alimentação
retroativo de fevereiro; e, ainda, o piso do magistério.
As
atividades serão paralisadas, portanto, até nova negociação. Além da greve, a
categoria realizará uma nova assembleia na segunda-feira, 8.
Seduc
A
secretária de Estado da Educação, Fátima Gavioli, na Assembleia Legislativa de
Goiás, disse que o pagamento de março da categoria será feito ainda nesta
terça-feira, 2.
Sobre
o salário de dezembro, ela disse que a Assembleia já aprovou algumas
suplementações para pagamentos de salário, porém ela informa que não há “mais
nada que possa mandar para transformar em folha. Agora é preciso entrar no
escalonamento junto à secretaria de Economia”.
Em
entrevista, Gavioli disse que não considera que deflagrar uma greve vá fazer
com que entre dinheiro em caixa. “Mas acho que cada um sabe das consequências
de seus atos, da minha parte, e o Sintego sabe, aquilo que pode ser feito dentro
da legalidade eu tenho tentado fazer, mas, infelizmente, a gente não consegue
fazer milagres”, disse.
Em
relação ao pagamento do auxílio alimentação retroativo de fevereiro e o piso do
magistério, a titular foi categórica: “Não temos dinheiro para isso tudo em
2019”. “Temos que pedir muito a Deus para rompemos este ano cumprindo com
nossas obrigações de folha de pagamento, retorno do vale alimentação e as
demais coisas, à medida em que foram surgindo recursos financeiros, o
governador tem todo prazer em liberar”, disse.
(Jornal Opção)
Segunda-feira,
1º de abril, 2019 ás 18:00
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