Senador
por Goiás era o líder do partido no Senado, mas entrou em divergências com o
presidente Carlos Siqueira após defender a posse de armas pelos brasileiros
O
senador Jorge Kajuru entregou a sua carta de desfiliação do PSB na terça-feira
(2/07). O parlamentar decidiu ficar sem partido por tempo indeterminado depois
de o próprio presidente da sigla, Carlos Siqueira, pedir a sua saída. O motivo
das divergências veio após o político por Goiás defender a posse e o porte de
armas pelos brasileiros.
Jornalista,
Jorge Kajuru costuma usar suas redes sociais para decidir votos. Através de
enquetes, ele pergunta a opinião de seus eleitores sobre o que deve defender no
plenário do Senado e, assim, passou a defender o decreto de armas, ainda que
com mudanças em relação ao que foi enviado por Bolsonaro ao Congresso.
No
dia 21 de junho, o senador por Goiás enviou um projeto para substituir o
decreto das armas e, na defesa do próprio parlamentar, seria bastante
semelhante, apenas trazendo uma correção a respeito da letalidade das armas.
"O
meu projeto é o mesmo projeto do presidente, apenas alterando a perigos idade,
ou seja, a letalidade da potência das armas. O decreto autorizou a venda para
civis de armas que, até então, só podiam ser usadas por forças de segurança, as
chamadas armas de uso restrito, como os fuzis. O meu projeto de lei corrige,
então, uma situação real de que a população tenha segurança, mas esteja
autorizada a ter armas compatíveis com o uso civil", explicou o senador.
No
dia 21 de junho, o senador por Goiás enviou um projeto para substituir o
decreto das armas e, na defesa do próprio parlamentar, seria bastante
semelhante, apenas trazendo uma correção a respeito da letalidade das armas .
"O
meu projeto é o mesmo projeto do presidente, apenas alterando a perigosidade,
ou seja, a letalidade da potência das armas. O decreto autorizou a venda para
civis de armas que, até então, só podiam ser usadas por forças de segurança, as
chamadas armas de uso restrito, como os fuzis. O meu projeto de lei corrige,
então, uma situação real de que a população tenha segurança, mas esteja
autorizada a ter armas compatíveis com o uso civil", explicou o senador.
Na
última quarta-feira (26), Carlos Siqueira enviou uma carta aberta pedindo para
que Kajuru deixasse o PSB e lembrou o parlamentar que a sigla leva como símbolo
a pomba, animal que simboliza a paz e, portanto, jamais defenderia as armas no
Brasil.
Com
a desfiliação do senador, o PSB ainda não definiu quem será o líder do partido
no Senado. Restam dois parlamentares da sigla: Leila Barros (atual vice-líder),
do Distrito Federal, e Veneziano Vital do Rêgo, da Paraíba.
Jorge
Kajuru não será o único senador sem partido no Senado. Reguffe, do Distrito
Federal, segue sem sigla desde que se disfiliou do PDT em 2016.
Terça-feira,
02 de julho, 2019 ás 16:00
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